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Halloween: Uma Noite de Mistério, Diversão e Tradição

O Halloween é uma festa que combina elementos de diversas culturas, incluindo a celta, a romana e a cristã. Ele é conhecido por seus trajes assustadores, decorações temáticas, abóboras esculpidas e, claro, a busca por doces ou travessuras. Mas qual é a história por trás dessa festividade e o que ela representa? Vamos explorar a origem do Halloween e suas tradições mais marcantes.

Origem e História:

O Halloween remonta a uma antiga festa celta chamada Samhain, que era celebrada em 31 de outubro, marcando o fim da colheita e o início do inverno. Os celtas acreditavam que nesse dia, o véu entre o mundo dos vivos e o dos mortos se tornava mais fino, permitindo que espíritos e almas passassem para o mundo terreno. Para se protegerem de espíritos malignos, os celtas acendiam fogueiras, vestiam-se com trajes assustadores e faziam oferendas.

Quando os romanos conquistaram os territórios celtas, eles incorporaram elementos do Samhain às suas próprias festas, como o festival de Pomona, que honrava a deusa das frutas e árvores. Muitas das tradições do Halloween moderno têm raízes nesses festivais antigos.

Tradições e Atividades do Halloween:

  1. Travessuras ou Doces: Uma das tradições mais icônicas do Halloween envolve crianças fantasiadas indo de casa em casa em busca de doces. Elas dizem “doçuras ou travessuras” e, em troca de doces, muitas vezes recebem guloseimas de todos os tipos.
  2. Decorações: As decorações de Halloween são famosas por sua temática assustadora. Abóboras esculpidas, chamadas de “Jack-O’-Lanterns,” são exibidas com velas acesas. Casas são decoradas com teias de aranha, fantasmas e monstros.
  3. Travestimento: As fantasias são uma parte essencial do Halloween. As pessoas de todas as idades se vestem como seus personagens favoritos, monstros, celebridades ou qualquer coisa que sua imaginação permitir.
  4. Assistir a filmes de terror: Muitas pessoas gostam de assistir a filmes de terror durante a temporada de Halloween. Isso ajuda a criar uma atmosfera arrepiante e emocionante.
  5. Festas de Halloween: Festas temáticas de Halloween são populares, onde amigos e familiares se reúnem para celebrar a data com jogos, música e comidas temáticas.

Significado Moderno:

Atualmente, o Halloween é mais do que apenas uma celebração supersticiosa. É uma oportunidade para as pessoas de todas as idades se divertirem, mostrarem sua criatividade e compartilharem alegria. Também é uma indústria significativa, com a venda de decorações, fantasias e doces gerando bilhões de euros a cada ano.

Além disso, o Halloween permite que as pessoas enfrentem seus medos e superstições de uma maneira controlada e segura. É uma celebração que abraça o misterioso e o desconhecido, lembrando-nos de que o mundo é cheio de surpresas e maravilhas.

O Halloween é uma festa que combina a história antiga com a diversão moderna, trazendo alegria e excitação para pessoas de todas as idades. As tradições do Halloween nos lembram de nossas raízes culturais e nos permitem explorar nossa criatividade e imaginação. Enquanto o mundo evolui, o Halloween continua a ser uma celebração adorada que une as comunidades e nos permite abraçar o lado misterioso da vida. Portanto, na noite de 31 de outubro, vista-se de acordo, esculpa sua abóbora e aproveite o espírito assustador do Halloween.

A limpeza da casa cansa-te? Tens de conhecer o método 20/10

A limpeza da casa deixou de ser um martírio com um sistema onde descansas entre as tarefas.

Durante a semana trabalhamos das 9h00 às 17h00 e muitas vezes fazemos serão, levamos os miúdos à escola, à natação, ao ténis e ao ballet, vamos ao ginásio, à manicure, à partida de futebol semanal, ao banco resolver burocracias, ao supermercado porque acabou o arroz. Quando o fim de semana bate à porta temos finalmente tempo para descansar, pôr os pés de molho e não sair do sofá. E a última coisa que nos apetece fazer é limpar a casa.

É aqui que o método 20/10 entra – e há quem diga que faz milagres. Para os que têm uma vida atarefada, e para os que não descobriram (ainda) o gosto pela limpeza, esta alternativa é a solução para uma vida mais fácil, uma casa mais organizada e um sorriso na cara pelo facto de que a limpeza não nos tirará anos de vida.

O que é o método 20/10?

O método 20/10 é – para além do teu futuro melhor amigo – um sistema de limpeza e organização criado por Rachel Hoffman. É um método com muitos adeptos e foi criado com o intuito de motivar as pessoas que não querem viver numa casa desarrumada mas que não sabem por onde começar nem como se organizar durante a semana.

Não queremos cá maratonas em casa (só as do ginásio), mas sim eficiência e simplicidade. A regra é não limpar tudo de uma vez e não querer tudo arrumado e limpo em cinco minutos, mas sim dividir as tarefas em tempos intercalados. 

Ao fazeres sessões de limpeza em intervalos de tempo mais curtos, consoante a tua disponibilidade e vontade, a organização da casa será feita de forma mais exequível e eficaz. 

passar a ferro

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Como funciona o método 20/10?

O método 20/10 é a coisa mais simples e fácil deste mundo, que nos vai prometer uma casa a brilhar e uma melhor gestão das tarefas domésticas.

O truque é ignorares o panorama geral e não entrares em pânico se a casa inteira estiver uma bagunça. Foca-te no momento presente e no que podes fazer neste segundo, olha para os detalhes e dedica-te a tarefas pequenas. 

O stress aparece quando vemos a casa inteira por limpar; parece-nos um trabalho interminável e perdemos a força de vontade e ânimo ainda antes de começar. Portanto, em vez de prestares atenção à desgraça geral em que a tua casa se encontra, muda o foco para algo que consigas fazer naquele momento. Lavar a loiça acumulada, fazer a cama, apanhar a roupa do chão. Dedica-te a essa tarefa específica, sem te distraíres com outras, uma tarefa que consigas realizar com sucesso.

lavar loiça

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São essas pequenas tarefas, desempenhadas com sucesso e com o descanso merecido, que farão com que a limpeza e ordem, devagarinho, regressem ao teu lar.

1. Limpa e organiza durante 20 minutos

Põe um temporizador para 20 minutos e concentra a tua energia numa tarefa ou numa divisão da casa. Pode ser a organização do roupeiro, a limpeza do chão da sala, tratares da roupa por lavar ou limpares as janelas da casa. Durante esses 20 minutos, foca-te para seres o mais eficiente possível e não te distraias com outras tarefas. Se começares a arrumar a roupa do quarto e vires pó acumulado no chão, não pares de fazer a tarefa que te propuseste a fazer e relembra-te que a limpeza do pó será a tarefa seguinte.

2. Faz uma pausa de 10 minutos

Com um kit kat à mão, faz uma merecida pausa de 10 minutos depois de realizados os 20 minutos de limpeza cheio de entusiasmo. Descansa, recarrega energias, relaxa, vai passear o cão ou aproveita para fazeres algo que de dá gozo e te traz boa disposição.

relaxar

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3. Repete, repete, repete, até achares que é suficiente

Podes repetir os ciclos do método 20/10 as vezes que achares necessárias para atingir os teus objetivos de limpeza e organização na tua casa. E como tens as pausas de 10 minutos, o processo não te vai esgotar e vai tornar-se mais sustentável e eficaz.

Alguns dos princípios chave do método 20/10

Limpar a casa ainda te parece uma missão impossível? O método 20/10 tem alguns princípios chave que te vão ajudar a manter o foco e entusiasmo:

1. Tira uma fotografia do antes e depois

A comparação do antes e depois não só mostrará como o teu esforço valeu a pena, como também te motivará a continuar a utilizar este método de limpeza e organização. Para além disso, através das fotografias podes ver quais são as áreas mais problemáticas e que requerem mais atenção e esforço e confirmares se te esqueceste de algum detalhe por arrumar.

fazer a cama

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2. Faz a tua cama, todos os dias

Só demora um minuto e as vantagens são inúmeras. O simples facto de ter a cama feita faz com que o teu quarto se transforme, como que por magia, e tenha um aspeto totalmente diferente. Muito mais limpo e organizado. E a sensação de abrir a cama para voltarmos a dormir é das melhores coisas que existe… Quando a cama está feita, está claro.

3. Onde está a tua roupa suja?

No que toca à roupa, existem três etapas muito bem conhecidas (mas nem sempre aplicadas): lavar, secar e guardar. O último passo do processo é frequentemente esquecido e quando queremos usar aquela camisola que recebemos no natal passado, somos obrigados a revirar a casa do avesso até a encontrar.

Também é comum acumular-se montanhas tipo Serra da Estrela de roupa suja, no chão do quarto ou no cesto da roupa da casa de banho. Portanto, a regra é, quando iniciamos o processo de juntar a roupa suja e pô-la a lavar, ele só está terminado quando estiver tudo dobradinho das gavetas e pendurado nos cabides. Assim, cria-se o hábito de arrumar as coisas antes que elas criem confusão.

Organizar a casa

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4. Uma pequenina recompensa nunca fez mal a ninguém

Sentes que ainda não consegues arrancar com o processo de limpeza? Oferecere-te uma pequena recompensa que pode ajudar a dar o empurrãozinho que te falta. Vê um episódio daquela série da Netflix que tanto gostas, lê um capítulo do romance que não te deixa dormir ou delicia-te com uma xícara do chá que te trouxeram da Turquia. Aprecia o momento em que te mimas, e ganha a força que falta para te pores ao trabalho.

5. Guarda. Não deixes nada no chão nem fora do sítio

Este ponto não é novidade, mas vale sempre a pena ser relembrado. Um dos novos hábitos que podes criar, que te vão salvar a vida da desorganização perpétua, é o de arrumar as coisas no seu lugar – imediatamente. Não daí a cinco minutos, não amanhã. No momento em que acabas de usar algo (seja loiça, roupa, produtos de higiene, livros, canetas… até o comando da televisão), coloca no sítio onde pertence. Se fizeres isto, a organização geral da tua casa vai aumentar exponencialmente. 

Organizar a casa

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6. Limpa por zonas

A casa é composta por várias divisões que correspondem a diferentes zonas da casa. Ajudar-te-á se dividires a limpeza por zona, e em cada semana, concentras-te na limpeza e organização de uma zona específica. Assim, o stress e a sensação de estares sobrecarregado por tentar arrumar a casa toda de uma só vez vão desaparecer.

7. Usa um caderno e aponta tudo

Vai atualizando um caderno onde escreves o que limpaste naquele dia, o que ficou por limpar, o plano para a semana seguinte ou para a próxima sessão de limpeza. Quanto mais organização na gestão de limpeza de tua casa, melhor.

diário de limpeza

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O método 20/10 pode ajudar-te a estabelecer rotinas e hábitos saudáveis para manteres uma casa limpa e organizada, para reduzires a desarrumação e a sensação de estares sobrecarregado e stressado com as tão assustadoras tarefas domésticas.

10 dicas de decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

A nossa casa é onde procuramos conforto e felicidade, e a forma como a decoramos pode ter um impacto significativo.

A decoração de uma casa pode ter um papel fundamental na maneira como nós vemos e sentimos o nosso ambiente. A nossa casa é onde procuramos conforto e felicidade, e a forma como a decoramos pode ter um impacto significativo. No artigo de hoje descobre os 10 truques de decoração que podem transformar a tua casa num lugar mais feliz e acolhedor.

Manter a casa limpa e organizada

Uma casa organizada é uma casa mais feliz. Pode parecer um cliché, porém a desordem pode causar stress e ansiedade. Manter a casa organizada e fazer uma limpeza regular, não melhora apenas o ambiente, como também contribui para uma mente mais clara.

10 Dicas de Decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

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Opta por cores alegres

As cores têm um impacto profundo no nosso estado de espírito. Cores vivas e alegres, como amarelo, laranja e verde, podem criar uma atmosfera mais feliz em casa. Se preferires cores mais neutras nas paredes, adicione toques de cor com almofadas, quadros e objetos decorativos.

10 Dicas de Decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

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Usa e abusa das Plantas

As plantas trazem a natureza para dentro de casa, proporcionando um ambiente mais fresco e relaxante. Além disso, cuidares de plantas pode ser terapêutico e gratificante.

10 Dicas de Decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

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Personaliza a decoração com memórias

Decora com fotografias, lembranças de viagens e objetos que tenham significado para ti. Isto não só torna tua casa única, mas também evoca a memórias felizes.

10 Dicas de Decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

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Pratica o desapego

Por vezes, menos é mais. Livre-te das coisas que não usas mais. Doar ou reciclar itens que não têm mais valor para ti pode criar uma sensação de liberdade e criar espaço para as coisas que realmente importam para ti.

10 Dicas de Decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

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Ter uma casa cheirosa é sempre agradável

Quem não gosta ter uma casa cheirosa? Os cheiros têm o poder de influenciar diretamente nosso humor e bem-estar. Utilizar aromas agradáveis em casa pode criar uma atmosfera mais feliz e acolhedora. Velas perfumadas, difusores de óleos essenciais são ótimas opções para preencheres a tua casa com fragrâncias relaxantes, como lavanda, baunilha ou cítricos.

10 Dicas de Decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

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Cria um espaço de relaxamento

Dedica um cantinho da tua casa para praticares uma atividade relaxante e que seja o teu refúgio da vida stressante. Pode ser um canto de leitura, uma área de meditação ou até mesmo um pequeno jardim interior. Ter um espaço para descontraíres é fundamental para a felicidade.

10 Dicas de Decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

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Aposta sempre numa iluminação adequada

A iluminação desempenha um papel fundamental na criação de um ambiente acolhedor e feliz. Antes de mais aproveita ao máximo a luz natural que a tua casa oferece, se tens janelas ou varandas podes usar uma poltrona para leres ou uma mesa para trabalhares.

Opta também por luzes mais suaves e reguláveis, para que possas ajustar a iluminação de acordo com o clima e a ocasião.

10 Dicas de Decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

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Concerta aquelas pequenas coisas que andas a adiar

As pequenas imperfeições, como as torneiras a pingar, lâmpadas queimadas ou portas a ranger, podem criar desconforto e stresse. Reservares tempo para fazeres estes pequenos reparos e manutenção regular em casa, mantém a mesma em boas condições e também contribui para um ambiente mais harmonioso.

10 Dicas de Decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

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Escolhe têxteis aconchegantes

Usa almofadas, mantas e tapetes para criares um ambiente mais aconchegante. Texturas macias convidam ao relaxamento e ao conforto.

10 Dicas de Decoração que podem tornar a tua casa mais feliz

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Lembre-te de que a decoração é uma expressão pessoal e deve refletir o teu gosto e estilo. Experimenta diferentes elementos e vê quais funcionam melhor para ti e a tua família. Uma casa feliz é aquela que se adapta às tuas necessidades e reflete o que é importante para ti.

Área bruta privativa, área útil e área de construção: o que são?

Esclarecemos as diferenças entre área bruta, área bruta de construção, área útil e área habitável para que tudo fique mais claro.

No setor imobiliário, entre os conceitos que nos aparecem mais vezes encontrarás aqueles associados às áreas do imóvel. Na realidade, estes são sempre confusos porque existem vários tipos de áreas como a área bruta, a área útil, a área bruta privativa, entre outras.

A partir de agora, propomos simplificar cada uma destas derivações, além de prestarmos atenção às diferenças mais sonantes entre elas para que te possamos ajudar a calcular o teu património. 

O que é a área bruta? E a área bruta de construção?

área bruta é provavelmente um dos conceitos mais complicados neste aspeto. Mesmo assim, define-se como o espaço total dentro do imóvel, que abrange todas as divisões internas, incluindo garagens, varandas, terraços, áreas de arrumação e outros, juntamente com a parte correspondente nas áreas comuns do edifício, como corredores e escadas. 

Convém entender que a área bruta inclui todas as áreas internas e externas do imóvel e não devemos confundi-la com a área bruta de construção. A área bruta de construção é a soma das áreas de pavimentos construídos ou que possam ser construídos, tanto acima quanto abaixo do nível do solo. Isso inclui não apenas os espaços habitáveis, mas também elementos como as escadas e os compartimentos onde elevadores estarão localizados. No entanto, se uma área abaixo do nível do solo for designada exclusivamente para o estacionamento, essa área não será contabilizada ao calcular a área bruta de construção.

O que inclui a área útil? 

interior de uma casa de estar

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No Regulamento Geral das Edificações Urbanas, nº2 artº 67º, a área útil define-se como a “soma das áreas de todos os compartimentos da habitação, incluindo vestíbulos, circulações interiores, instalações sanitárias, arrumos, outros compartimentos de função similar e armários nas paredes, e mede-se pelo perímetro interior das paredes que limitam o fogo, descontando encalços até 30 cm, paredes interiores, divisórias e condutas”.  

Ou seja, a área útil é a área do imóvel menos as paredes interiores, divisórias e condutas do imóvel, portanto, resulta ser mais baixa que a área bruta de construção. Vejamos como é que a podemos calcular. 

Qual a diferença entre área útil e área bruta privativa? 

Poderemos prestar atenção ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI) para entender melhor o conceito da área bruta privativa, que tantas vezes se confunde com o conceito de área útil. 

sala de estar open space

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Embora ambas não tenham em conta varandas abertas, terraços, garagens, a área bruta privativa abrange áreas cobertas e fechadas de uso exclusivo, sendo medida pelo “perímetro exterior e eixos das paredes ou outros elementos separadores do edifício ou da fração, incluindo varandas privativas fechadas, caves e sótãos privativos com utilização idêntica à do edifício ou da fração”.

Como calcular a área útil e restantes áreas?

Calcular a área útil é bastante simples e precisas apenas de multiplicar o comprimento pela largura. Podes: 

  • Utilizar a planta da casa ou apartamento. Caso contrário, terás de medir o comprimento e a largura de cada divisão do imóvel.
  • Multiplicar o comprimento pela largura de cada divisão para obter a área de cada divisão;
  • Terás de somar todas as áreas úteis para obter a área útil total do imóvel.

Normalmente, as informações sobre as diferentes áreas do imóvel, assim como as áreas referentes a garagens, terraços ou varandas devem ser apresentadas na planta do imóvel no momento de venda ou arrendamento.

O que são áreas dependentes?

As áreas dependentes referem-se a tudo aquilo que não seja incluindo na área bruta privativa, uma vez destinadas a fins de apoio, armazenamento, circulação e uso coletivo dentro do edifício. 

cave

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Costumam ser as garagens, estacionamentos, caves, sótãos, espaços de arrumação de bicicletas, salas de máquinas, varandas que disponham de sistemas de aquecimento, ventilação ou arrefecimento do lar, lavandarias ou despensas, corredores, escadas e as zonas comuns como salões de festas, jardins, churrascarias e piscinas.

Área habitável: sabes o que significa?

Por último, chegamos à área habitável, o espaço dentro de um imóvel destinado à ocupação. Esta área abrange todas as divisões concebidas para atividades diárias, à exceção de áreas como garagens, instalações sanitárias, corredores internos, vestíbulos e espaços semelhantes. Entre as áreas comuns de um imóvel consideradas habitáveis, destacam-se os quartos, salas de estar e zonas de refeições.

família na cozinha

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área habitável pode ser vista como uma subcategoria da área útil, mas difere na medida em que exclui todas as divisões que não são concebidas para a habitação ou uso diário.

Agora, cada vez que encontrares uma casa à venda ou disponível para arrendamento saberás fazer as contas para cada área e perceber as suas diferenças, que te vão ajudar a tomar a escolha mais inteligente.  

IRS Jovem muda em 2024: quanto se vai poupar em 5 anos?

Jovens até aos 26 anos não vão pagar IRS no primeiro ano de descontos. Mas há mais novidades a partir de 2024.

IRS Jovem é uma das medidas em destaque na proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024). O Governo vai investir mais 200 milhões para reforçar este mecanismo e o modelo atualmente em vigor terá novas regras. A partir do próximo ano, os jovens não terão que pagar IRS sobre os rendimentos do primeiro ano de trabalho. Além disso, e nos anos seguintes, o montante salarial isento de imposto também aumenta. Explicamos tudo sobre as novas regras do IRS Jovem.

Segundo o ministro das Finanças, Fernando Medina, as medidas previstas no IRS Jovem vão permitir um benefício total que ultrapassa os 85.000 euros ao longo de cinco anos, considerando que é um “poderoso instrumento” de reforço dos salários dos mais jovens.

Este regime de isenção (total ou parcial) de IRS é aplicado nos primeiros cinco anos de trabalho, seguidos ou interpolados. A medida de reforço do IRS Jovem prevê a isenção de tributação no primeiro ano de trabalho, o pagamento de 20% do que seria normal no segundo ano, 30% do que se deveria pagar nos terceiro e quarto anos de trabalho e 75% da tributação habitual no quinto ano de trabalho.

Quem é abrangido pelo IRS Jovem?

Todos os jovens entre 18 e 26 anos (ou 30, no caso de doutoramento) com qualificações de nível 4 (curso profissional) ou superior, que não estejam identificados como dependentes.

Qual o benefício fiscal em 2024?

A partir de 2024, haverá um aumento dos limites dos rendimentos. Segundo a proposta de OE2024:

  • 100% no primeiro ano, até ao limite de 40 vezes o indexante dos apoios sociais (IAS);
  • 75% no segundo ano, até ao limite de 30 vezes o IAS;
  • 50% no terceiro e no quarto anos, até ao limite de 20 vezes o IAS;
  • 25% no quinto ano, até ao limite de dez vezes o IAS.

No modelo atualmente em vigor há isenção de 50% no primeiro ano, de 40% no segundo, de 30% no terceiro e quarto anos e de 20% no quinto e último ano da medida.

IRS Jovem

Relatório do OE2024

De acordo com as simulações feitas pelo Governo:

  • No primeiro ano o aumento das isenções representa um ganho anual de 785 euros para um jovem com um salário mensal de 1.150 euros.
  • No segundo ano, com a isenção de 75%, o ganho anual para um jovem com um salário de 1.300 euros é de 1.483 euros.
  • No terceiro ano, com a isenção a baixar para os 50%, o ganho anual para um jovem com um salário de 1.500 euros é de 1.497 euros.

Quanto se vai poupar em 5 anos?

Um jovem que comece a trabalhar em 2024, com um salário de 1.100 euros, terá uma redução de quase 6.200 euros nos cinco anos do IRS Jovem, caso beneficie da reformulação prevista na proposta orçamental, segundo a EY.

De acordo com um conjunto de simulações realizadas pela consultora para a Lusa, a poupança total conseguida ao longo dos cinco anos do regime ascende neste caso a 6.176,24 euros – tendo em conta um solteiro sem dependentes.

Face ao modelo do IRS em vigor ainda este ano, haverá, para a mesma tipologia de salário, uma poupança adicional durante os cinco anos do regime de 2.763,83 euros.

Já um jovem com um salário de 1.500 euros terá uma poupança de 10.082 euros durante os cinco anos do regime, o que traduz uma poupança adicional de 5.987 euros face ao modelo de IRS Jovem agora em vigor. Neste caso, a poupança de IRS será de:

  • 2.951 euros no primeiro ano;
  • 2.674 euros no segundo ano;
  • 1.782 euros nos terceiro e quarto anos;
  • no último ano a poupança no IRS será de 891 euros.

A proposta de OE2024 que será discutida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de outubro, estando a votação final global agendada para 29 de novembro.

Seis tendências que marcarão a casa do futuro

Estas são seis tendências que marcarão a casa do futuro: que vão dos materiais naturais à inteligência artificial.

São muitas as mudanças que ocorreram na sociedade nos últimos anos, e a habitação é um território que não escapou. Com especial incidência nos acontecimentos como a pandemia que reconsiderou algumas das necessidades e elementos que não podiam faltar nas nossas casas, a Culmia reuniu as seis tendências que marcarão as casas do futuro: que vão dos materiais naturais à inteligência artificial preditiva.

Materiais naturais: uma procura em ascensão

Madeira, cerâmica, tintas e vernizes naturais ou cortiça, são materiais que vão ganhar cada vez mais importância. A razão para tal reside no interesse e na mudança de mentalidade da sociedade, com uma maior consciência individual em relação às questões sustentáveis ​​e na ligação entre estes materiais e a saúde dos utilizadores nas habitações e edifícios. A sustentabilidade e a saúde influenciarão todos os aspetos do design da casa.

Seis tendências que marcarão a casa do futuro

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Inteligência artificial preditiva

A casa funcionará de forma autónoma, ou seja, vai aprender tudo com seus inquilinos. Num futuro não muito distante, por exemplo, os sistemas tecnológicos implementados nas nossas casas vão poder reconhecer e identificar os percursos que fazemos dentro das mesmas, para que as luzes se acendam nas diferentes divisões, orientando o caminho a percorrer pelos utilizadores, acompanhando os movimentos diários, sem teres que parar para realizá-lo.

Além disso, estes sistemas integrados vão permitir que a casa não só se ajuste aos hábitos, preferências e necessidades dos seus habitantes, mas também às previsões do ambiente, como o clima.

Seis tendências que marcarão a casa do futuro

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Trazer o ar livre para dentro de casa

A naturalização das habitações e trazer o ar livre para dentro de casa será cada vez mais um aspeto essencial. A importância da biofilia na saúde das pessoas é plenamente aceita.

Haverá também uma exigência por parte do utilizador para que a envolvente da casa seja mais verde, saudável e tranquila para facilitar a ligação do interior com este exterior naturalizado.

Seis tendências que marcarão a casa do futuro

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Homogeneização dos espaços da casa

Em relação à dimensão, luminosidade ou ventilação dos espaços, estes serão desenhados reduzindo as hierarquias entre estes e proporcionando flexibilidade à casa ao longo da sua vida.

Ex.: separação de espaços com painéis ou móveis multiuso. As casas agora serão multitarefas e os cómodos mais versáteis. Espaços abertos que valorizam a iluminação natural ganham importância.

biofilia

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A nossa casa vai cuidar da nossa saúde

A casa torna-se mais um espaço de promoção da saúde individual e um foco de prevenção de doenças. Para isso, serão instalados dispositivos e sensores para monitorizar a saúde, permitindo análises futuras por parte dos profissionais de saúde.

Seis tendências que marcarão a casa do futuro

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Individualismo na comunidade

Os utilizadores desejam viver em comunidade sem abrir mão do seu espaço individual. Assim, aumentará a oferta e a procura de modelos de habitação comunitária que facilitem a pertença a uma comunidade e os seus consequentes benefícios como o aumento da sociabilidade, os espaços comuns e os serviços partilhados. Entre as novas soluções habitacionais que têm surgido, o coliving e as residências sénior, entre outras, vão ganhar quota de mercado.

Cozinha preta e madeira: combinações e dicas práticas

A madeira é o complemento ideal para a cozinha preta: descobre a melhor forma de utilizá-la e combina-a perfeitamente com os móveis.

Se estás à procura de um design para a cozinha que seja moderno e aconchegante, a cozinha preta com toques de madeira pode ser a solução para ti. Com a sua mistura de cores escuras e materiais naturais, oferece um visual sofisticado e versátil, indicado para qualquer tipo de casa. O preto, uma cor da moda no design de interiores, dá um toque de elegância e modernidade, enquanto a madeira adiciona um elemento de aconchego e conforto.

Madeiras e cores para combinar com uma cozinha preta

A versatilidade do preto permite criar combinações impressionantes na cozinha. Um primeiro aspeto a considerar é a escolha dos materiais: a madeira, com seus veios e tons quentes, é capaz de equilibrar a frieza do preto, mas qual escolher? Podes optar por madeiras claras, como carvalho ou cinza, para um efeito mais suave, ou por madeiras escuras, como nogueira ou wenge, para um visual mais forte.

Quanto às cores, o branco é um clássico atemporal: a combinação de preto e branco é sinónimo de elegância e requinte, perfeito para uma cozinha com design moderno. Mas não hesites em experimentar cores mais vivas: vermelho, laranja ou amarelo podem dar um toque de vivacidade e originalidade à cozinha preta com peças de madeira.

Por fim, não te esqueças da iluminação: uma luz quente e difusa pode realçar as superfícies pretas e o grão da madeira, criando uma atmosfera acolhedora e relaxante. Podes optar por luminárias pendentes acima da bancada ou refletores embutidos para iluminar os cantos mais escuros da cozinha.

cozinha preta

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Cozinha preta com madeira: que pavimentos escolher

A escolha do pavimento é um aspeto fundamental no projeto da tua nova cozinha. O piso pode, de facto, ajudar a definir a atmosfera do ambiente, completando o design do móvel e criando um visual harmonioso e acolhedor.

Uma opção muito popular é, claro, o piso de madeira, que combina perfeitamente com a cozinha preta e de madeira, criando um ambiente aconchegante e natural. A madeira cria uma continuidade incrível com os móveis e pode ser escolhida em diferentes tonalidades, do claro ao escuro, dependendo das tuas preferências.

Se preferires um visual mais moderno e minimalista, podes optar por um pavimento de cimento ou resina. Esses materiais, com as suas superfícies lisas e cor neutra, combinam perfeitamente com a cozinha preta, criando um contraste interessante com a madeira.

Finalmente, para um toque de originalidade, podes considerar um pavimento quadriculado. Este design clássico, com seu esquema de cores preto e branco, pode dar profundidade e tornar a cozinha ainda mais única e acolhedora. Para esta solução considera também o grés porcelânico – barato e fácil de limpar.

cozinha preta

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Cores e acessórios para a cozinha

A versatilidade da cozinha preta com madeira permite adaptá-la a qualquer estilo de mobiliário. Quer prefiras um visual moderno ou um ambiente mais rústico e tradicional, certamente encontrarás a solução.

Para um design contemporâneo, podes optar por móveis lacados pretos e uma bancada de madeira clara. O efeito contrastante criará um ambiente dinâmico e moderno. Se preferires um estilo mais clássico, podes optar por móveis de madeira escura com detalhes em preto: o resultado será um ambiente acolhedor, perfeito para uma cozinha onde podes passar tempo com a família.

Não te esqueças de considerar também acessórios e eletrodomésticos. Um frigorífico ou exaustor feito de aço inoxidável combina perfeitamente com preto e madeira, adicionando um toque de modernidade. Da mesma forma, uma pia de pedra ou cerâmica branca pode dar um toque de elegância e requinte.

cozinha preta

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Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Fixar a prestação da casa: guia do novo apoio ao crédito habitação

A partir de 2 de novembro e até fim de março de 2024 já se pode pedir para congelar a prestação por dois anos. Mas há regras.

As medidas de apoio ao crédito habitação anunciadas pelo Governo, para mitigar o impacto da subida dos juros nos custos dos empréstimos, já foram publicadas em Diário da República. A partir de 2 de novembro e até fim de março de 2024, os clientes podem pedir ao banco a fixação da prestação da casa durante dois anos. Mas há regras e critérios que é preciso cumprir, e situações que podem ditar a exclusão de acesso ao apoio. Explicamos neste guia.  

Para atenuar o impacto dos juros e assegurar “previsibilidade e estabilidade às famílias com crédito habitação na gestão dos seus orçamentos familiares”, o Governo decidiu criar uma “uma medida, excepcional e temporária, que permite reduzir a prestação paga pelos mutuários de crédito habitação e estabilizá-la pelo prazo de dois anos”.

De acordo com o decreto-lei n.º 91/2023, “os mutuários de contratos de crédito para aquisição, construção ou obras em habitação própria permanente, contratados com taxa de juro variável ou que, tendo sido contratados a taxa de juro mista, se encontrem em período de taxa de juro variável, podem determinar a revisão da prestação, fixando o respectivo valor naquele que resultar da aplicação do indexante que corresponder a 70% da Euribor a 6 meses”.

Mais explica o Governo que a “diferença entre a prestação que seria devida nos termos do contrato e aquela que resulta da fixação é paga posteriormente, podendo ser amortizada antecipadamente, sem qualquer comissão ou encargo para o mutuário”.

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Quem pode pedir para congelar a taxa?

A medida de fixação da prestação aplica-se aos contratos de crédito para aquisição ou construção de habitação própria permanente, ou contratos de crédito para a realização de obras em habitação própria permanente, garantidos por hipoteca, que preencham, à data do pedido apresentado pelo mutuário, cumulativamente, os seguintes requisitos:

  • Tenham sido celebrados até 15 de março de 2023 ou até ao limite do prazo fixado no n.º 1 do artigo 6.º, nos casos em que tenham sido celebrados no âmbito de uma operação de transferência de crédito para diferente mutuante, nos termos do artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 74-A/2017, de 23 de junho, na sua redação atual;
  • Tenham sido contratados com taxa de juro variável ou que, tendo sido contratados a taxa de juro mista, se encontrem em período de aplicação da taxa de juro variável;
  • Tenham um prazo remanescente superior a cinco anos;
  • Não estejam em mora ou incumprimento de prestações pecuniárias;
  • Cujos mutuários não se encontrem em situação de insolvência;
  • Não se encontrem abrangidos por plano de ação para o risco de incumprimento ou procedimento extrajudicial de regularização de situações de incumprimento.

Nota: tal como sublinha o documento, quem tiver prestações da casa em atraso não poderá pedir acesso a este novo apoio.

Como funciona a fixação temporária da prestação?

Os bancos procedem à revisão da prestação do contrato de crédito, fixando o respetivo valor naquele que resultar da aplicação do indexante que corresponder a 70% da taxa de juro de referência do mercado interbancário europeu (Euribor) a seis meses, acrescido do spread previsto contratualmente.

  • Mantém-se inalteradas as demais condições do contrato de crédito, designadamente o prazo e a periodicidade da revisão da taxa de juro prevista contratualmente;
  • A taxa Euribor a seis meses a considerar será aquela que resulta da média aritmética simples das cotações diárias da Euribor a seis meses no mês anterior ao pedido;
  • No decurso do período de fixação da prestação, o respetivo valor não é objeto de revisão decorrente da variação da Euribor a seis meses;
  • Durante dois anos a prestação será constante e inferior à atual;
  • Terminados os dois anos regressa o regime normal do contrato;
  • Se as taxas de juro reduzirem durante os dois anos, o mutuário pode regressar ao contrato normal. Se voltarem a aumentar, o mutuário pode regressar a este modelo.
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Quais os prazos e como pedir o novo apoio?

A fixação da prestação depende da apresentação de pedido à instituição por, pelo menos, um dos mutuários, até 31 de março de 2024, presencialmente ou através dos canais que esta disponibilize para esse efeito;

Após a receção do pedido, os bancos têm 15 dias para enviar uma proposta que deve contemplar:

  • Uma estimativa do montante diferido;
  • Plano de reembolso indicativo do montante diferi do e a respetiva evolução do capital em dívida;
  • A comparação entre as prestações praticadas nos termos contratualmente estabelecidos e os valores das prestações que seriam fixadas;
  • A comparação entre o plano de reembolso do crédito sem a aplicação da medida de fixação da prestação e o que resultar da aplicação da medida, incluindo o montante total imputado aos mutuários para cada uma das situações.

No prazo de 30 dias a contar da receção da informação, os clientes têm de informar o banco se aceitam a aplicação da medida de fixação da prestação ao seu contrato de crédito, considerando-se que não pretendem aceder à medida se nada disserem naquele prazo. Além disso, no caso de o contrato de crédito ter mais do que um mutuário, a adesão à medida depende da aceitação de todos.

O decreto-lei frisa ainda que as instituições não podem cobrar comissões ou encargos pela aplicação da medida de fixação da prestação, “nem condicionar a sua aplicação à contratação de outros produtos ou serviços pelos mutuários”.

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Tenho de fixar a taxa por 2 anos obrigatoriamente?

  • A medida de fixação da prestação aplica-se às prestações que se vençam nos 24 meses seguintes à data da aceitação, pelos mutuários, segundo o documento;
  • A aplicação da medida de fixação da prestação suspende-se, de imediato, quando o indexante do contrato de crédito for inferior ao determinado nos termos do decreto;
  • A fixação da prestação que se encontre suspensa é retomada automaticamente sempre que o valor do indexante do contrato de crédito seja superior ao determinado na nova lei;
  • Quem entrar em incumprimento e se atrasar no pagamento das prestações deixa de ter acesso ao apoio;
  • Os clientes podem pedir, a qualquer momento, a cessação da fixação da prestação;
  • O fim ou a suspensão da aplicação da medida de fixação da prestação, determina a retoma da aplicação das condições previstas no contrato de crédito.

Quando será pago o valor diferido?

  • Começará a ser pago 4 anos após o final do período de fixação da prestação;
  • O pagamento será diluído na maturidade remanescente do empréstimo;
  • A diferença poderá ser amortizada antecipadamente, sem qualquer comissão ou encargo.
  • Além disso, o montante do capital em dívida, à data da cessação da medida de fixação da prestação, não pode ser superior ao montante do capital em dívida à data de início da fixação da prestação.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Taxa de esforço: o que é e que impacto tem no dia a dia

A taxa de esforço é uma medida de análise do risco de crédito que relaciona o valor das prestações bancárias com os rendimentos.

O custo de vida subiu em flecha com a escalada da inflação e quem pediu dinheiro emprestado ao banco para comprar casa, por exemplo, viu as respetivas prestações dispararem, na sequência da subida das taxas Euribor. Os rendimentos, para muitas pessoas, começam a ser cada vez mais insuficientes para fazer face às despesas. Importa saber, por isso, o que significa o conceito de taxa de esforço, muito falado nos últimos tempos. Explicamos tudo sobre este tema no artigo desta semana da Deco Alerta. 

A rubrica semanal Deco Alerta é assegurada pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor* para o idealista/news e destina-se a todos os consumidores em Portugal,

Estou preocupada com a (grande) subida de preços e do custo de vida. Não sei já como cumprir com os créditos. A este propósito, tenho ouvido falar da taxa de esforço e da importância de conhecer qual é a minha taxa. Porém, não consegui, ainda, perceber claramente o conceito de taxa de esforço. De que se trata e o que significa no nosso quotidiano?

Como bem referes, todos nós devemos conhecer a nossa taxa de esforço e, para tal, temos de entender bem o que é essa taxa.

A taxa de esforço é uma medida de análise do risco de crédito que relaciona o valor das prestações bancárias (prestação do crédito habitação, crédito automóvel, cartões de crédito, crédito pessoal) com os rendimentos do agregado familiar.

Esta taxa, grosso modo, é o rendimento que o consumidor (ou a família) tem disponível para fazer face às despesas do dia a dia – por exemplo com alimentação, transportes e combustível, educação e lazer – após o pagamento das obrigações mensais com os créditos/empréstimos previamente contraídos.

A taxa de esforço calcula-se segundo a fórmula:

  • Taxa de esforço = (Encargos financeiros mensais/Rendimento) x 100

Na prática, quanto maior for a taxa de esforço, maior é o risco de surgirem dificuldades financeiras em situação de imprevisto, como uma situação de desemprego, doença ou divórcio.

Sabias que a taxa de esforço não deve ser superior a 35%?

Os dados divulgados muito recentemente pelo Gabinete de Proteção Financeira (GPF) da Deco revelam que a taxa de esforço das famílias é de 78%. O rendimento médio das famílias que procuraram o apoio do GPF era de 1.100 euros com um total de prestações com créditos de 860 euros. Estes dois valores permitiram calcular esta taxa de esforço que ultrapassa em muito o limite máximo de 35%.

Precisas de apoio para avaliar a tua taxa de esforço? Informa-te connosco.

Ideias para manter os sapatos em ordem na entrada de casa

Deixar os sapatos na entrada ajuda a reduzir a quantidade de suijidade e toxinas que invadem a casa todos os dias.

O hábito de tirar os sapatos e deixá-los na entrada de casa, principalmente após os momentos mais críticos da pandemia que vivemos, tem se tornado uma prática cada vez mais comum. É uma escolha que aumenta não só a limpeza na casa, mas também a higiene. A “contraindicação”, no entanto, pode ser a desordem. Vamos descobrir como manter a entrada arrumada com o conselho dos especialistas da Ikea.

sapateira

Ikea

A dica número um, como é fácil de imaginar, só pode ser colocar uma sapateira na entrada da casa. As sapateiras escondem todos os sapatos da família e podem integrar-se num estilo minimalista. AA solução ideal para ficar tudo arrumado e sem nada à vista.

arrumar sapatos

Ikea

Na hora de fazer a mudança de estação, aos poucos vamos tirando os sapatos que usamos menos. É uma prática fundamental para libertar espaço na entrada. Para fazê-lo de forma ordenada, basta colocar os sapatos que usas menos em caixas. Há também recipientes com o lado de malha frontal para circular o ar e ver os sapatos dentro.

ideias de arrumação

Ikea

Às vezes, para manter a entrada arrumada, é aconselhável também usar o espaço em altura. Os cestos pendurados nos ganchos e trilhos também são úteis para aproveitar as paredes e deixar o chão livre. São perfeitos para pendurar casacos e manter outros acessórios à mão.