Search for:
Ideias para decorar corredores estreitos (e o que evitar)

Eles são muito comuns em casas antigas, mas há sempre forma de dar a volta e incorporá-los na decoração.

São um dos “males” das casas mais antigas. Felizmente, em construções novas, normalmente não há muitos corredores, apesar de servirem para comunicar alguns espaços com outros. A melhor solução para estes espaços da casa é integrá-los em outros, como a cozinha, sala ou quartos. 

Isso pode não ser uma solução para quem vive em casas arrendadas, por exemplo, e não pode modificar as estruturas. Ou então porque simplesmente a pessoa não quer fazer obras – que geralmente podem ser uma dor de cabeça.

corredor

Foto de Max Rahubovskiy no Pexels

É por isso que hoje vamos deixar-te algumas ideias chave de como decorar um corredor estreito e escuro para dar-lhe um bom ‘facelift’.

  • Se for um corredor longo e estreito e com tetos altos, podes aproveitar o espaço em cima  para colocar candeeiros apelativos. 
  • Se o espaço for escuro, podes brincar com a iluminação do chão, de uma parede ou iluminando uma linha de teto. Sempre que possível, a luz natural é melhor e isso pode ser conseguido, por exemplo, colocando grades que dão para os divisões com luz, retirando uma porta de madeira e colocando-a envidraçada, por exemplo, ou um painel ripado. Outra possibilidade é abrir uma janela alta e horizontal o mais próximo possível da entrada de luz.
corredor

Foto de Max Rahubovskiy no Pexels

  • Uma boa maneira de expandir o espaço é eliminar as portas de passagem, assim fará com que essa área pareça maior. Quanto às cores, o melhor se o espaço não tiver luz natural é o branco, que dá sempre amplitude.
  • Colocar tapetes: é um dos recursos mais utilizados, pois geram aconchego e elegância naquele espaço de passagem. 
  • É aconselhável colocar muitos quadros e decorações nas paredes? Em qualquer filme de Woody Allen, verás um corredor de apartamentos em Nova Iorque carregado de fotos. É recomendado? Se o corredor for realmente estreito, pode não ser o mais aconselhável, pois sobrecarregarás aquele espaço limitado e também não terás perspectiva suficiente para contemplar as fotos ou pinturas. 

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Polir chão de madeira: truques para o deixar a brilhar

O chão de madeira é dos mais elegantes e apesar de dar algum trabalho a ser mantido, temos as dicas para o polires de forma fácil.

Uma casa com chão de madeira é uma opção que nunca sai de moda e que é popular a nível mundial desde há muito tempo. E apesar de ser mais complicado no que toca à sua limpeza, temos truques para polires o teu chão de madeira e deixá-lo a brilhar.

As vantagens de ter um chão de madeira

Um piso de madeira pode obrigar a mais manutenção, é verdade, mas vale a pena por todas as suas vantagens e benefícios. Antes de falarmos sobre as formas de o polir, relembramos como o facto de escolheres ter chão de madeira te vai trazer mais bem-estar em casa, uma sensação de conforto deliciosa e um ambiente aconchegante e cómodo. Aqui estão as vantagens de teres pisos em madeira:

  • Estética e elegância

Os pisos de madeira adicionam uma beleza natural e atemporal aos ambientes. A componente estática é inegável, com uma aparência clássica e elegante que pode complementar uma variedade de estilos de decoração, com padrões diferentes e irregulares que resultam sempre numa harmonia especial. E como é um produto natural, as suas nuances e tonalidades variam e são sempre únicas, que trazem variedade e autenticidade à casa.

  • Conforto

É bem sabido que um chão de madeira é muito mais aconchegante do que um chão de pedra ou de azulejo. O ambiente é mais confortável porque a madeira tem um excelente desempenho térmico, o que faz com que as divisões não sejam nem muito quentes, nem muito frias. Para além disso, é a opção ideal para andares descalço em casa independentemente da época do ano.

chão de madeira

Pixabay

  • Durabilidade

O tempo de vida dos pisos de madeira é longo. Se forem bem mantidos, podem durar por décadas sem ser necessário serem trocados. Têm também a vantagem de poderem ser restaurados e revitalizados ao longo do tempo, o que lhes traz uma vida útil ainda mais longa.

  • Propriedades acústicas

Já reparaste que os auditórios e teatros têm geralmente o chão de madeira? Pois é, a acústica deste chão é do melhor que há: os sons não rebatem tanto na superfície e o efeito de eco nos ambientes é reduzido, tornando o som mais agradável aos ouvidos. 

  • Valorização do imóvel

As casas que têm pisos de madeira são muitas vezes revendidas com um valor mais alto visto este ponto ser considerado um elemento de qualidade e requinte.

  • Variedade de opções

Há uma panóplia de pisos de madeira que podes escolher, com diversos tipos de madeira, com vários acabamentos e inúmeros padrões disponíveis, o que aumenta a probabilidade de encontrares algo ao teu gosto e estilo da tua casa.

chão de madeira

Pexels

  • Ambiente saudável

Ao contrário dos tapetes, o chão de madeira não acumula ácaros, pós ou odores nem elementos que possam provocar alergias. São uma opção mais saudável e higiénica e que ajudam principalmente pessoas que têm tendência para alergias ou asma.

  • Facilidade de limpeza

Em comparação com chão forrados com tapetes, os pisos de madeira são muito mais fáceis de limpar e manter a higiene durante um maior período de tempo. Podes facilmente aspirar o pó e a sujidade ou removê-los com uma vassoura ou com um pano húmido sem precisares de muito tempo para tal limpeza.

  • Versatilidade térmica

Seja verão ou seja inverno, a temperatura ambiente num piso de madeira mantêm-se muito mais facilmente do que noutros tipos de piso. A madeira tem propriedades isolantes naturais, o que contribui para um ambiente mais confortável, tanto em dias de calor ou de frio.

chão de madeira

Pixabay

Claro que nem tudo é um mar de rosas, e obviamente que o chão de madeira também requer um certo cuidado e proteção para que se mantenha bonito por muito tempo. Limpeza regular, proteção contra riscos e humidade são alguns cuidados que deves ter para proteger o teu chão de madeira. 

Polir chão de madeira

Quando chega a hora de limpar o chão de madeira, levas as mãos à cabeça e pensas na forma de conseguires sair vitorioso dessa tarefa. Temos a solução simples e nada alarmante: basta teres um aspirador ou vassoura, um produto para polir a madeira (vernizes ou ceras), uma esponja, panos, água e força de vontade.

Ao polires o chão de madeira vais ter um piso com um novo brilho como se fosse novo. Segue as nossas etapas e comprova como é fácil.

Lista de materiais necessários para polires o chão de madeira:
1. Aspirador ou vassoura
2. Pano húmido ou esfregona
3. Produto de limpeza para madeira
4. Cera ou verniz para madeira
5. Esponja ou aplicador de cera
6. Pano seco e limpo

Chão de madeira a brilhar: passo a passo

Antes de polir o chão é importante que tenhas em atenção este passo a passo e que escolhas os produtos mais adequados para evitar possíveis danos que podem surgir.

Liberta o espaço onde vais polir o chão

Antes de começares com as limpezas, o primeiro passo é preparares o terreno e retirares todos os móveis e objetos de decoração da divisão para que não se suje mais do que o necessário.

chão de madeira

Pexels

Limpa muito bem o chão

Aspira ou varre o chão para remover todo o pó, sujidade e detritos soltos. Depois de aspirado, usa um pano húmido ou esfregona apenas com água para remover a sujidade mais persistente, tendo atenção aos pormenores.

Deixa o chão secar

Antes de seguires para o próximo passo, deixa o chão secar completamente para que a cera ou o verniz não se misturem com restos de água.

Aplica a cera ou o verniz por toda a superfície

Com a superfície seca e completamente limpa, está na hora de aplicar a cera ou o verniz que escolheste, preferencialmente de boa qualidade para a madeira. Aplica o produto escolhido no chão de forma uniforme usando uma esponja ou aplicador de cera e segue as instruções do produto quanto ao tempo de secagem.
Se escolheres usar verniz, podes decidir entre dois tipos:

1) Verniz à base de água – não tem qualquer tipo de odor e possui uma ação de secagem rápida, o que permite dar várias camadas no mesmo dia.

2) Verniz à base de poliuretano – tem um odor fraco, é de fácil utilização e mais resistente ao uso a longo prazo.

chão de madeira

Pexels


Fase do polimento

Use um pano seco e limpo para polir o chão; faz movimentos circulares para obter melhores resultados e sempre no sentido da madeira. O polimento ajuda a dar brilho à superfície e a remover quaisquer resíduos excessivos da cera ou do verniz que usaste anteriormente.

Opções naturais para polir o chão

É sempre uma boa opção escolher formas de limpar mais orgânicas e naturais – e muitas delas podes fazer em casa e não precisas de comprar. Podes limpar todo o tipo de coisas, inclusive polir o chão de madeira. Oferecemos-te algumas opções com produtos naturais e amigos do ambiente:

Vinagre e água
Mistura partes iguais de vinagre branco e água morna e limpa o chão com um pano húmido ou uma esponja. O vinagre ajuda a remover a sujidade e a restaurar o brilho natural da madeira.

Azeite e limão
Misture uma chávena de azeite com o sumo de meio limão. Aplica esta mistura mágica numa esponja ou pano ligeiramente húmido, esfrega o chão e comprova os resultados, agora com mais brilho e hidratação da madeira.

limão

Pexels

Chá preto
Faz chá preto concentrado e deixa arrefecer. Usa um pano ou esponja, demolha no chá e limpa o chão com cuidado. A sua acidez ajuda a remover a sujidade e a realçar o brilho.

Bicarbonato de sódio e água
Faz uma poção mágica com bicarbonato de sódio e água. Aplica-a nas manchas ou áreas desgastadas do piso e esfregue suavemente e com cuidado. Posteriormente, limpa a área que esfregaste com um pano húmido em apenas água e voilá! Um chão limpo sem produtos químicos.

Óleo de coco e vinagre de maçã
Em partes iguais, mistura óleo de coco e vinagre de maçã. Aplica a mistura no chão com um pano limpo e macio e espera os resultados, um chão mais hidratado, macio e limpo.

chão de madeira

Pexels

Lembra-te de testares qualquer solução que escolheres usar numa pequena área do chão (preferencialmente numa zona discreta, caso não resulte) antes de a aplicares em toda a superfície do piso, de forma a teres 100% certeza de que vai funcionar e não vai causar qualquer tipo de danos. 

Para além disso, tem atenção à quantidade de água usada e evita o seu uso excessivo, visto que pode danificar a madeira. Seca sempre muito bem o chão após a limpeza com a solução natural e delicia-te com um chão de madeira como novo!

Porto e Lisboa entre as 20 melhores cidades do mundo em 2024

Ranking da Time Out volta a destacar cidades portuguesas no seu ranking anual.

Portugal continua brilhar dentro e fora de portas. O país conseguiu destacar-se no ranking anual das 50 melhores cidades do mundo para 2024, publicado pela Time Out Global, que pede ajuda aos moradores destes locais para que digam como é viver, trabalhar e divertir-se neles. O Porto ocupa a 10ª posicão da tabela, e Lisboa o 13º lugar.

A lista da Time Out é liderada por Nova Iorque, seguida pelas cidades do Cabo, Berlim, Londres e Madrid. Já as duas cidades portuguesas em destaque aparecem à frente de vários destinos famosos, como Los Angeles, Amesterdão, Singapura, Miami, Pequim, Dubai, Sidney, São Francisco, Barcelona ou Seul.

Se uns preferem destacar a movimentação dos bairros, a comida e bebida acessíveis ou uma poderosa seleção de coisas para fazer, de galerias de arte e museus a música ao vivo e teatro. Outros valorizam coisas como a felicidade dos moradores, acesso a espaços verdes e sentido de comunidade. E é a partir de todos estes critérios que a publicação internacional elabora todos os anos o ranking global faz melhores cidades do mundo.

A Time Out destaca o Porto na 10ª posição como um lugar onde “come-se bem, e bebe-se melhor”. Além disso, nesta “capital do vinho”, segundo a revista, 98% dos locais consideram a sua cidade bonita e 82% romântica. A riqueza da azulejaria é outra das razões fortes para se gostar tanto da Invicta.

Lisboa brilha no 13º lugar graças à sua luz, miradouros no topo da colina com vista para o rio Tejo, os terraços para apreciar o pôr do sol, ou as praias a apenas meia hora de distância. A Time Out salienta ainda outra característica que torna a capital portuguesa única: os festivais de música cada vez mais animados durante o verão, citando o Rock in Rio, NOS Alive, Super Bock Super Rock, ou MEO Kalorama.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

BCE mantém juros inalterados no patamar dos 4% até março

Esta é a 3.ª vez que o regulador liderado por Lagarde decide manter os juros entre os 4% e os 4,75%. Inflação está perto dos 2%.

Pela terceira vez consecutiva, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu voltar a manter as três taxas de juro diretoras inalteradas na reunião de política monetária desta quinta-feira, dia 25 de janeiro. Assim, os juros do BCE vão ficar inalterados no patamar entre os 4% e os 4,75%, pelo menos, até dia 7 de março, a data da próxima reunião de política monetária. Já os cortes dos juros do BCE só deverão ocorrer no verão deste ano (e não antes), estando dependentes da evolução da inflação, dos salários, assim como dos conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente.

Depois de ter subido as taxas de juro 10 vezes seguidas ente julho de 2022 e setembro de 2023, elevando-os ao patamar dos 4%, o BCE liderado por Christine Lagarde decidiu manter os juros inalterados em outubro, tendo em conta transmissão da política monetária às economias europeias, bem como a redução expressiva da inflação subjacente na Zona Euro. E de lá para cá decidido manter os juros no atual patamar, à semelhança de outros bancos centrais do mundo, como é o caso da Reserva Federal norte-americana (Fed).

Apesar de “o efeito de base ascendente relacionado com a energia sobre a inflação global, a tendência decrescente da inflação subjacente continuou e os anteriores aumentos das taxas de juro continuam a ser transmitidos vigorosamente às condições de financiamento. As condições de financiamento restritivas estão a atenuar a procura, o que está a ajudar a reduzir a inflação”, explicou o Conselho do BCE em comunicado.

Com a nova manutenção dos juros decidida esta quinta-feira, as três taxas de juro diretoras ficam nos seguintes valores, pelo menos, até dia 7 de março de 2024, data em que se vai realizar a próxima reunião de política monetária do BCE:

  • Taxa de juro das principais operações de refinanciamento fixa-se nos 4,5%, o valor mais elevado desde maio de 2001;
  • Taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez fica nos 4,75%, um valor igual ao registado em outubro de 2008;
  • Taxa aplicada à facilidade permanente de depósitos situa-se em 4,00%, sendo, ainda assim, o maior valor alguma vez registado.

Esta manutenção dos juros decidida nas últimas três reuniões do BCE está assente na redução da inflação na Zona Euro nos últimos meses, o principal objetivo do regulador. Muito embora esta taxa tenha decido até aos 2,4% em novembro de 2023, a inflação na Zona Euro subiu em dezembro para 2,9% (igualando o valor registado em outubro), por culpa da subida dos preços da alimentação, energia e bens industriais não energéticos. Além disso, esta subida da taxa também reflete “a eliminação de algumas medidas fiscais destinadas a amortecer o impacto dos elevados preços dos produtos energéticos“, explicam.

Apesar da ligeira subida da inflação em dezembro, o Conselho do BCE continua a considerar que “as taxas de juro diretoras estão em níveis que, se forem mantidos por um período suficientemente longo, darão um contributo substancial” para que a inflação regresse ao objetivo de médio prazo de 2%, o nível em que é assegurada a estabilidade de preços, lê-se no mesmo documento.

“Espera-se que a inflação diminua ainda mais ao longo deste ano, à medida que os efeitos dos choques energéticos passados, dos estrangulamentos na oferta e da reabertura da economia pós-pandemia se desvanecem, e a política monetária mais restritiva continue a pesar sobre a procura”, antecipam. 

Neste sentido, “as futuras decisões do Conselho do BCE garantirão que as suas taxas diretoras serão fixadas em níveis suficientemente restritivos durante o tempo que for necessário”, sublinha, dando nota que as decisões vão continuar a ser baseadas na avaliação das perspectivas de inflação à luz dos dados económicos e financeiros disponíveis, da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão da política monetária.

Quando é que o BCE vai descer os juros?

No final da última reunião de política monetária que se realizou a 15 de dezembro, Christine Lagarde afirmou que “não discutimos nenhum corte nas taxas”, defendendo que este não é o momento de “baixar a guarda” na luta contra a inflação na Zona Euro.

Já no início de 2024, a presidente do BCE trouxe boas notícias, afirmando que as taxas de juro da Zona Euro atingiram o seu pico, depois de subirem face à elevada inflação no ano passado. “Salvo choques adicionais, as taxas não continuarão a aumentar”, garantiu Lagarde. E admitiu que o BCE só vai começar a descer as taxas de juro diretoras quando “tivermos a certeza de que a inflação estará nos 2%”.

Dias depois, Christine Lagarde já veio dar datas concretas, indicando que poderá haver reduções dos juros do BCE no verão de 2024, muito embora admita que decisão dependa da evolução de vários indicadores que não são ainda conhecidos, como a evolução da inflação e o possível impacto nos preços da energia da evolução da guerra no Médio Oriente. E esta quinta-feira a presidente do BCE voltou a sublinhar que considera “prematuro” antecipar os primeiros cortes dos juros para antes do verão.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Ciclismo: Clássica da Primavera percorre concelho da Póvoa de Varzim a 3 de março

Já há percurso e cartaz da Clássica da Primavera em ciclismo que irá decorrer no próximo dia 3 de março. Será a 27ª edição de uma das clássicas mais antigas de Portugal, na distância de 145 quilómetros, com uma única tirada no concelho da Póvoa de Varzim.

A prova deste ano não vai fugir ao traçado dos últimos anos, com partida e chegada na avenida Vasco da Gama, junto às instalações do Clube Desportivo da Póvoa, além da tradicional passagem pelo Monte de São Félix, que irá acontecer por 7 vezes, e que costuma quebrar o pelotão.

A clássica que terá no pelotão corredores profissionais e sub23, vai passar pelas estradas das freguesias poveiras de Aver-o-Mar, Navais, Estela, Laúndos, Rates, Terroso e Amorim.

A prova que faz parte do calendário de competições da Federação Portuguesa de Ciclismo, terá na organização o CDC Navais e a Associação de Ciclismo do Porto, e contará para a primeira jornada da Taça de Portugal JSC.

Iluminação de Natal: como lhe dar uma nova vida durante todo o ano

Precisas de ideias para reutilizar as luzinhas natalícias? Então vieste ao lugar certo. Toma nota dos nossos conselhos.

Terminada aquela que, para muitos, é uma das melhores épocas do ano, é altura de desfazer a árvore de Natal e retirar toda a decoração natalícia. Mas será que tem mesmo de ser assim?

Se és daquelas pessoas que adora os enfeites desta quadra, não desanimes, pois vamos dar-te boas ideias para os reutilizá-los e dar, com eles, um toque original à decoração da tua casa.

Ideias decorativas utilizando as luzes natalícias

Luzes de Natal

Freepik

Ideias não faltam. Com estas luzes de Natal podes dar asas à tua imaginação e, com isso, dar mais ânimo, brilho e cor à tua casa, mas também um toque de tranquilidade, visto que este tipo de luzinhas remete a uma época de paz. Mas, caso a criatividade não seja o teu forte, apresentamos-te algumas ideias.

Cria um ambiente relaxante no quarto

O quarto é o teu refúgio, o local onde descansas, mas também onde podes simplesmente relaxar ao ler um livro ou a ver uma série ao fim de um dia de trabalho. Por esse motivo, é importante que cries um ambiente acolhedor. E uma boa maneira de o fazeres é usares a iluminação de Natal pela cabeceira da cama ou aos pés da mesma, ou, até mesmo, na parede por trás da cama.

Para o quarto das crianças é também uma excelente opção. Cria um ambiente de luminosidade e vida e, além disso, os miúdos vão adorar.

Luzes decorativas no quarto de uma criança

Freepik

Espelho de “show star”

Sempre sonhaste ser uma estrela da música ou do cinema e ter um camarim só teu com aqueles famosos espelhos cheios de luzes? Pois bem, aqui tens uma oportunidade, não de ser uma “show star” mas, pelo menos, de ter um espelho igual a uma. 

Para isso, basta que aproveites as luzes de Natal, sobretudo as brancas, para colocá-las ao redor das limitações do espelho. Podes usar fita adesiva para prendê-las. Vai fazer um efeito muito giro e chamativo.

Cria um cinema em casa

E por falar em “show star” e luzes brancas, podes aproveitá-las também para criar um ambiente de cinema em tua casa, ao colocar essas luzes ao redor da televisão. Apaga as restantes luzes da sala ou do quarto e deixa apenas essas ligadas. Depois é só ires buscar as pipocas e aproveitar uma excelente noite de cinema. 

Casa com luzes decorativas

Freepik

Efeito lareira

Sempre sonhaste ter uma lareira em casa e não tens? Ora bem, a solução que te apresentamos está longe de te aquecer nos dias de inverno, mas pelo menos dá-te um efeito visual giro e aconchegante.

Arranja um cesto, coloca dentro alguns troncos e espalha as luzes ao redor dos troncos, de forma a simular o efeito das chamas na lareira.

Não temas o exagero!

O tempo do minimalismo e do menos é mais está a tornar-se cada vez mais distante. Se é para reaproveitares a decoração natalícia de que tanto gostas, sê ousado/a!

Atreve-te a espalhar as luzes pela casa, sobre as janelas, armários, prateleiras e estantes, ao redor das molduras e quadros, ou simplesmente de um jarro ou dentro de uma garrafa de vidro. Ideias simples que fazem toda a diferença numa decoração.

Luzes de Natal como decoração

Freepik

Mensagem inspiradora

Quem não gosta, hoje em dia, de ter uma mensagem de inspiração nas paredes de casa? Até mesmo uma simples palavra basta para criar um ambiente giro e podes fazer isso recorrendo a luzes de Natal. Podes mesmo fazer a mensagem usando apenas o fio das luzes ou criar a mensagem com recurso a um arame e depois “forrares” o arame com as luzinhas.

Faz as tuas plantas resplandecer

És um apaixonado ou apaixonada por plantas? Gostas de ver a vida da natureza brilhar em tua casa? Pois bem, podes dar uma ajudinha a que isso aconteça de forma ainda mais vibrante. Encontra um fio verde, para se misturar na perfeição com as folhas, e espalha as luzes de Natal por elas de forma a fazer resplandecer os tons das tuas plantas.

Leva esse resplandecer até lá fora

Não só nas plantas de casa podes usar a iluminação natalícia. Caso tenhas um terraço, ou até mesmo um jardim, aproveita o espaço e as plantas exteriores, assim como os arbustos e árvores, se for o caso, e coloca as luzinhas sobre elas. Vais criar um ambiente fascinante.

Luzes no jardim

Freepik

Uma prática amiga do ambiente

A palavra “sustentabilidade” está cada vez mais presente, ou deveria estar, nas nossas vidas. E já pensaste que, não reaproveitar as decorações de Natal é algo muito pouco sustentável? Dar uso a algo apenas um mês durante um ano?

Em vez de estares a comprar novos objetos decorativos para casa, reaproveita esses que já tens e tanto gostas, mas que, por norma, apenas os usas em dezembro e início de janeiro.

E os benefícios desta reutilização não se ficam por aqui. Pois, além de estares a ser amigo do ambiente, estás também a poupar dinheiro e tempo ao não precisares de comprar novas decorações.

Decoração natalícia

Freepik

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Estado pode tomar posse de terrenos sem dono a partir de 2026

O Estado pode gerir os terrenos que não tenham um proprietário identificado. No entanto, apenas nas áreas prioritárias de intervenção assinaladas este ano.

possibilidade de o Estado gerir terrenos sem dono foi apresentada na sequência dos incêndios de 2017 contemplada na “reforma da floresta” e, apesar de ainda não ter entrado em operação, será possível, através de uma alteração ao regime jurídico do Balcão Único do Prédio (BUPi), já este ano, que uma terra sem proprietário conhecido, em áreas territoriais prioritárias de intervenção, seja declarada. Este foi um despacho publicado em Diário da República em outubro do ano passado.
Aplicável a “casos excecionais”, as áreas integradas de gestão de paisagem são aquelas onde tal posse poderá ocorrer, existindo 70 manchas deste tipo em Portugal continental. Estas são atualmente geridas por entidades diversas que abrangem comissões de compartes, associações de produtores ou a empresa estatal Florestgal, concentradas maioritariamente no interior da região centro, apesar de existirem 16 destas áreas no norte do país e 4 no Algarve.
Nos casos onde não seja aplicável esta exceção, o Estado só poderá tomar posse das terras sem proprietário a partir de 2026, considerando que se encontra ainda a decorrer o processo que permite a identificação dos proprietários com terrenos de floresta, matos e terras agrícolas no BUPi, tendo o prazo para este efeito tido sido estendido até ao dia 31 de dezembro de 2025.
De acordo com o Ministério da Justiça, foram identificadas, até ao final de 2023, 2 milhões de propriedades, o que representa a adesão de 300 mil proprietários ao Balcão Único do Prédio.

Entre o Japão e a Escandinávia: os segredos do estilo Japandi

Se procuras um estilo harmonioso em experimenta o estilo Japandi, nascido de uma feliz união de duas culturas muito diferentes.

estilo Japandi representa uma síntese estética que combina a simplicidade e naturalidade típicas da cultura japonesa com a funcionalidade e o conforto que caracterizam o design escandinavo e nórdico em geral. Mobilar a casa neste estilo significa focar na essencialidade das formas e na sensação de acolhimento e aconchego. O objetivo, portanto, é promover um ambiente de convivência que convida à tranquilidade e à recuperação do bem-estar pessoal. Tudo o que tens de fazer é descobrir as principais características deste estilo e como replicá-lo em casa.

Quais são as características dos móveis Japandi?

Imaginando uma mistura entre a simplicidade japonesa e o minimalismo escandinavo, é possível enumerar as principais características desse estilo:

  • Uma paleta de cores neutras, que vai dos tons terrosos aos cinzas mais delicados, para evocar uma sensação de calma e recolhimento.
  • A escolha dos materiais é igualmente essencial: a madeira natural, o linho e a cerâmica estão frequentemente presentes, contribuindo para uma sensação de ligação com o ambiente circundante.
  • Outro aspeto fundamental do mobiliário Japandi é o foco na qualidade e não na quantidade. Cada móvel é cuidadosamente selecionado, priorizando a funcionalidade e a durabilidade.
  • A iluminação, tanto natural como artificial, desempenha um papel crucial, com o objetivo de criar ambientes suaves e relaxantes que valorizem cada espaço da casa.
estilo Japandi

Unsplash

Estilo Japandi na sala de estar: as melhores ideias

A sala de estar é uma divisão fundamental na casa. Aqui, além de receber convidados, podes relaxar ao final de cada dia.

Começa por selecionar móveis com linhas simples e limpas, privilegiando materiais naturais como a madeira clara típica do design escandinavo, combinada com detalhes em bambu ou cerâmica, que lembram a estética japonesa. É essencial manter o ambiente limpo e arrumado, evitando o acumular de papéis, objetos ou elementos perturbadores.

Para cortinas e estofados, escolhe cores e texturas neutras, como linho ou algodão cru. Esses materiais também são agradáveis ao toque, amplificando a sensação de relaxamento. Em seguida, adiciona plantas verdes e elementos naturais, como vasos de terracota ou cestos de tecidos, para trazer o equilíbrio da natureza para dentro. Para iluminação: candeeiros de cabeceira e luminárias de chão são ideais.

estilo Japandi

Unsplash

Japandi para o quarto: dicas para dormir melhor

estilo Japandi é perfeito para o ambiente mais privado da casa. Camas baixas com molduras de madeira natural, mesas de cabeceira básicas e iluminação suave são apenas alguns exemplos de como podes criar um ambiente que promova o sono. Adiciona tecidos macios como linho ou algodão para roupas de cama, tapetes quentes para andar descalço.

Para as cores, por outro lado, também é possível focar, compreensivelmente, numa mais escura: considere, por exemplo, azul meia-noite, cinza escuro, preto ou verde profundo. Se não quiseres pintar as paredes, também podes considerar um papel de parede, desde que simples ou um padrão mínimo.

estilo Japandi

Unsplash

Estes são os países mais seguros do mundo para comprar casa

Quando decidimos comprar uma casa convém ver se o país escolhido é considerado seguro.

Quando decidimos o sítio onde queremos comprar uma casa para viver, uma das primeiras perguntas que nos vêm à cabeça é “será um lugar seguro?”. Queremos viver em segurança plena, sabendo que podemos levar uma vida descansados e sem medo, sem estar constantemente a olhar por cima do ombro a pensar que alguém nos está a seguir na rua. Ou quando regressamos a casa de madrugada, depois de uma noite de festa, com as chaves na mão para o caso de ser preciso auto-defesa.

Com a criminalidade no mundo a crescer a um ritmo fulminante em resposta a uma intensificação política, social e económica, a procura de um lugar seguro para viver e comprar casa é maior, e com soluções mais escassas. 

Como avaliar a segurança de um país

Existem diversas organizações com diferentes metodologias utilizadas para criar índices de segurança dos países, sendo calculados de acordo com certos fatores e indicadores. Os fatores mais comuns são os seguintes:

  • Taxa de criminalidade: a criminalidade como fator pode abranger homicídios, roubos, assaltos, furtos, entre outros crimes. Logicamente que se as taxas de criminalidade forem mais baixas, contribuirão para uma classificação mais alta em termos de segurança e proteção.
  • Estabilidade Política e corrupção: os países com governos estáveis e sistemas políticos complexos e desenvolvidos, e onde a corrupção não existe, tendem a ser considerados mais seguros.
  • Presença policial: a resposta e eficácia das forças policiais em momentos de atentado à segurança pública ou privada e a presença de medidas de segurança pública podem também ser tidas em consideração quando se faz a avaliação da segurança num país.
polícia

Pexels

  • Riscos de desastres naturais: a insegurança e a ameaça não vem só dos homens mas também da natureza. Por isso, os países que são propensos a desastres naturais (terramotos, ciclones, furacões, tsunamis, etc) podem ter os índices de segurança ajustados para refletir esses riscos de catástrofe.
  • Sistema judicial: a eficiência e prontidão do sistema judicial e a aplicação da lei de um país podem influenciar a perceção de segurança do mesmo. Vivemos num lugar mais seguro ao saber que o sistema judicial funciona e apoia os seus cidadãos.

Cada organização organiza os fatores e pesa-os de forma distinta, obtendo resultados diferentes. Algumas organizações que elaboram índices de segurança a nível mundial são o Global Peace Index (GPI), o World Justice Project Rule of Law Index e o Numbeo.

mundo

Pexels

Índice Global da Paz oferece os resultados de 2023

O Global Peace Index (Índice Global da Paz, IGP) foi produzido pelo Instituto para a Economia e Paz (IEP) e é a principal medida mundial de pacificidade global. O relatório mundial que é criado anualmente apresenta a mais completa análise baseada em dados sobre as tendências da paz, o seu valor económico e como se podem desenvolver sociedades pacíficas. 

O Índice Global da Paz abrange 99,7% da população mundial e classifica 163 países e territórios independentes: mede o estado da paz  e tranquilidade de acordo com o grau de militarização do país, de acordo com o nível de segurança e proteção da sociedade e com a extensão dos conflitos internos e internacionais que se encontram em curso.

Países mais seguros do mundo para comprar casa

Durante o ano de 2023 foi feito um novo estudo e análise com 23 indicadores quantitativos e qualitativos, e os resultados colocaram Portugal, tal como em 2022, numa posição de destaque entre os 10 países mais seguros do mundo. Vamos à lista dos vencedores:

1. Islândia

islândia

Pexels

Os países nórdicos são conhecidos pela sua segurança e estabilidade a vários níveis, estando sempre no pódio dos países mais seguros do mundo. 2023 não foi exceção e a Islândia marcou o primeiro lugar. O país mais seguro do mundo. Se gostas de frio e de auroras boreais, a Islândia é o melhor sítio para comprares casa. 

Esta ilha nórdica tem à volta de 360 mil habitantes e a maioria vive na capital, Reykjavik. É um país com uma beleza natural magnífica, com vulcões, parques naturais que sobrevivem ao frio que se sente o ano quase todo, e com o céu a desenhar obras de arte: as famosas aurora boreais. 

2. Dinamarca

Viver na Dinamarca

Wikimedia commons

Continuamos pela zona do norte. A Dinamarca ocupa o segundo lugar com mérito pois é um país escandinavo extremamente seguro e bastante desenvolvido a nível industrial e no setor eletrónico e de construção naval. Para além de ser dos mais seguros do mundo foi também considerado, pela ONU, o país mais feliz do mundo.

Felicidade e segurança, que requisitos se quer mais para comprar uma casa?

3. Irlanda

irlanda

Pexels

No top 3 está ainda a Irlanda, país da boa cerveja, dos pubs, de chuva e castelos esplendorosos. Esta ilha tem à volta de 5 milhões de habitantes e é costume ter invernos frios e verões amenos.

É um lugar seguro para comprar casa e viver numa imersão constante na natureza, em toda a sua abundância, pureza e liberdade. 

4. Nova Zelândia

Viver na Nova Zelândia

Pxhere

A Nova Zelândia fica um bocadinho mais longe de Portugal, mas a mudança para um país tropical compensa pelo seu nível de segurança. Este país da Oceânia parece que é tirado de um filme: paisagens impressionantes, praias paradisíacas, montanhas com uma força poderosíssima. 

O país oferece oportunidades de criar família e carreira e um estilo de vida harmonioso. Tem uma ampla rede de infraestruturas, uma matriz energética limpa e consegue manter o equilíbrio entre as tradições deixadas pelos Maori e o desenvolvimento económico.

5. Áustria

áustria

Pexels

No coração da Europa está a Áustria, que se encontra em quinto lugar entre os países mais seguros do mundo. Viena, a sua capital, é um centro cultural e com uma herança artística como poucos países receberam com o passar dos tempos. 

Na Áustria vivem quase 9 milhões de pessoas com uma rica história imperial e num país com riqueza arquitetónica e efervescência cultural.  

6. Singapura

Viver em Singapura

Wikimedia commons

Singapura é conhecida pelo seu elevado nível de desenvolvimento humano e pela sua prosperidade e abundância. É uma cidade-estado no sudeste asiático e tem cerca de 5,5 milhões de habitantes. 

Se pensas em comprar casa lá, prepara-te para viveres num lugar cheio de cor, de vida, de diversidade cultural e boa comida. Singapura é conhecida pelas marinas, as praias maravilhosas, a cultura única e a limpeza que a sociedade mantém no país.

7. Portugal

portugal

Pexels

O nosso país encontra-se no top 7 e continua a atrair turistas que decidem trocar de vida e emigrar para Portugal. Portugal tem muito para oferecer aos seus 10 milhões de habitantes: boa comida, paisagens lindíssimas, um clima suave a bastante procurado por turistas.

Portugal é um país que te oferece variedade cultural, tradição e uma mente aberta para a modernização. Se quiseres comprar casa em Portugal, já sabes que a segurança é um dos pontos fortes do país, assim como a oportunidade para uma vida calma e feliz.

8. Eslovénia

eslovénia

Pexels

Com 2,1 milhões de habitantes, a Eslovénia é o oitavo país do mundo mais seguro para se viver. É o ideal para se comprar uma casa num país onde se podem fazer todo o tipo de as atividades ao ar livre, com 300 cascatas para visitar e muita natureza para explorar.

Ljubljana é a capital e já contou com o título da “capital mais verde da Europa”, o que definitivamente nos deixa com o pulga atrás da orelha se quisermos viver num sítio com pouca poluição e com muitos espaços verdes.

9. Japão

japão

Pexels

Quando se pensa no Japão pensa-se em tranquilidade; numa vida zen, em paz, em meditação e contemplação da vida. É verdade que também é conhecido pelo seu estilo de vida elevado, mas em conjunto com o bom nível de segurança, diríamos que vale a pena o esforço.

Nada mais nada menos do que 125 milhões de pessoas, este país rico na Ásia oriental tem milhares de santuários e templos, parques nacionais daqueles que aparecem nos postais, palácios imperiais e cidades densas, ativas e dinâmicas para contra balançar com a paz do interior do país.  

10. Suíça

Viver na Suíça

Wikimedia commons

A Suíça é o último país no top 10 dos mais seguros do mundo. Se a competição fosse sobre chocolates e relógios, claramente que ganhava o primeiro lugar. A Suíça é conhecida, para além dos chocolates, pelos famosos Alpes suíços, pelas vilas escondidas por entre as montanhas e pelo grande número de lagos que abraça o país. 

Com 8,7 milhões de pessoas, a Suíça prioriza o setor bancário e financeiro, o que traz estabilidade e boa economia para o país. Se quiseres viver num país seguro também a nível económico, a Suíça poderá ser a solução para ti.

Quando pensares num país para comprar uma casa, pondera todas as variáveis e inclui o nível de segurança, que te trará com certeza paz de espírito e tranquilidade na vida.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Alívio no teste de stress impacta transferência de créditos habitação

Medida do BdP para facilitar acesso a empréstimos para comprar casa teve impacto reduzido nos novos contratos, mostra relatório.

A forma de cálculo para a concessão de novos contratos de crédito habitação sofreu mudanças na reta final de 2023. Para adequar as regras ao atual contexto de juros elevados e facilitar o acesso aos empréstimos para comprar casa, o Banco de Portugal (BdP) resolveu rever a fórmula das taxas de esforço, reduzindo o teste de stress de 3% para 1,5%. Mas será que esta medida teve reais efeitos no mercado da habitação? Ao que tudo indica, o alívio do teste de stress terá tido um impacto limitado na procura por empréstimos para a compra de primeira habitação, já que esta modalidade perdeu expressão para as transferências de crédito, tendo-se registado apenas um ligeiro aumento dos casos que pediram mais financiamento bancário, tal como se pode concluir a partir do relatório trimestral do idealista/créditohabitação em Portugal. O que prevalece é a tendência de comprar casas mais baratas e pedir menos dinheiro emprestado à banca, segundo mostram também estes dados.

Foi no dia 16 de outubro de 2023 que entrou em vigor a instrução do Banco de Portugal que alivia a recomendação do teste de esforço aplicado nos empréstimos habitação a taxa variável e mista (em período variável), passando a simulação de aumento de juros de 3% para 1,5%. Este alívio no teste de stress permite adequar a recomendação macroprudencial ao contexto atual marcado pelos juros e custos de vida em alta. E tem várias implicações nos créditos habitação concedidos às famílias, como:

  • Facilita o acesso ao crédito habitação: antes, com a Euribor no patamar dos 4%, o teste de stress de 3% colocaria a taxa de juro nos 7% (ao simular um contexto de maior aumento dos juros) e quem obtinha uma taxa de esforço superior a 50% (o limite máximo), via-se impedido de aceder ao crédito habitação. Agora, com a taxa de juro em situação de stress  ser calculada com 1,5%, reduz-se a taxa de esforço de muitas famílias para baixo do limite máximo de 50% e possibilitando, assim, a contratação de um empréstimo;
  • Maior percentagem de financiamento: ao reduzir a taxa de esforço, as famílias também podem ver a percentagem de financiamento do crédito habitação subir. Por exemplo, se antes uma família só podia obter um máximo de 70% do menor valor entre a avaliação bancária e o preço da casa, agora pode conseguir financiamento para a compra da mesma casa a 80% ou até 90% (o limite máximo permitido pelo regulador português), desde que a taxa de esforço seja de 50% ou inferior;
  • Maior valor contratado no crédito habitação: como as famílias conseguem obter maior percentagem de financiamento bancário com a redução da sua taxa de esforço, o valor contratado no crédito habitação também poderá ser maior. Vejamos o caso da compra de uma habitação por 200 mil euros, se antes só conseguiam 70% deste valor (140 mil euros), agora podem conseguir 90%, ou seja, um financiamento de 180 mil euros.
Crédito habitação em Portugal

Foto de Mikhail Nilov no Pexels

Quando a medida foi aprovada, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) aplaudiu-a e considerou-a “positiva”, uma vez que o cálculo da taxa de esforço estava a dificultar o acesso das famílias ao crédito habitação. Mas também houve especialistas que consideraram que, afinal, esta medida teria baixo impacto na concessão de créditos habitação no país. Foi o caso do economista Filipe Garcia, explicando que os bancos já tinham a possibilidade de financiar quem não cumprisse estes critérios (teste de esforço), mediante uma justificação, pelo que a medida veio “facilitar” a atividade dos bancos. Também Natália Nunes, diretora do Gabinete de Proteção Financeira da Deco, alertou que a medida acarreta “mais riscos, porque no fundo alarga o quadro de dívida das famílias”.

De facto, o ajuste do teste de stress para 1,5% aumenta as probabilidades de aceder ao crédito habitação e também de ter acesso a patamares de financiamento mais elevados. Mas será que esta medida, por si só, foi suficiente para incentivar a contratação de crédito habitação na reta final de 2023? Os dados do mais recente relatório do idealista/créditohabitação em Portugal, relativo ao quarto trimestre do ano passado, sugerem que a medida terá tido baixo impacto, pelo menos, na contratação de novos empréstimos para a compra de primeira habitação, já que esta finalidade perdeu expressão para as transferências de crédito e apenas se registou um ligeiro aumento dos casos que pediram mais financiamento bancário (entre 80-90%).

Comprar casa em Portugal

Foto de Edmond Dantès no Pexels

Créditos habitação (principal) contratados perdem expressão no final de 2023

A procura de crédito habitação para comprar aquela que é a primeira casa das famílias continua a ser bem expressiva em Portugal. Isto porque quase 7 em cada 10 pedidos de financiamento que chegaram aos intermediários de crédito habitação do idealista dizem respeito à compra de primeira habitação. Já as transferências representam 7,1% do total dos pedidos registados nos últimos três meses de 2023.

Mas olhando para o total de créditos habitação contratualizados entre outubro e dezembro, salta à vista que os empréstimos para a compra da primeira habitação têm uma expressão bem inferior (35,5%), tendo sido mesmo ultrapassados pelas transferências de crédito (38% do total). Esta é uma realidade que também contrasta com a observada no trimestre anterior em que os contratos para aquisição da primeira casa superavam as transferências.

De qualquer forma, a larga maioria destes créditos para compra da habitação principal contratados desde outubro até dezembro acabou por beneficiar deste alívio do teste de stress, já que cerca de três em cada quatro foram formalizados a taxa mista e 7% a taxa variável.

Os dados sugerem, assim, que o alívio no teste de stress até pode ter contribuído para estimular a procura de novos créditos habitação em Portugal, mas não foi suficiente para que mais famílias avançassem efetivamente com a compra da primeira casa com recurso a financiamento bancário. Ao que tudo indica, esta medida deverá ter ajudado a que mais mutuários avançassem com a transferência de créditos já existentes para outros bancos, de forma a obter melhores condições e até prestações da casa mais baixas, num contexto em que os juros continuam elevados (embora as taxas Euribor já estejam a dar sinais de descida em reação à manutenção dos juros do BCE).

Esta mudança de cálculo da taxa de esforço das famílias – por via do teste de stress – também não teve impacto no que diz respeito ao montante de créditos habitação concedido pelos bancos, já que o valor médio emprestado caiu para 160.712 euros, um valor 10,5% inferior ao registado no trimestre anterior e 11,6% menor face ao período homólogo. Além disso, a proporção de famílias que pediram créditos financiados entre 80% e 90% (o nível mais elevado) pouco subiu na reta final do ano, tendo abrangido 51% das escrituras de crédito para compra de primeira casa – só 0,1 pontos percentuais acima da registada no trimestre anterior.

O que parece prevalecer é a tendência de as famílias comprarem casas mais baratas (com preços inferiores a 200 mil euros) e pedir menos dinheiro emprestado aos bancos (tanto quanto possível), para conseguir ter prestações da casa compatíveis com os seus rendimentos familiares, numa altura em que tantos os juros, como os preços das casas continuam elevados, e o poder de compra pressionado (embora a inflação esteja abaixo de 2% no país).

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias