Seis tendências que marcarão a casa do futuro
Estas são seis tendências que marcarão a casa do futuro: que vão dos materiais naturais à inteligência artificial.
São muitas as mudanças que ocorreram na sociedade nos últimos anos, e a habitação é um território que não escapou. Com especial incidência nos acontecimentos como a pandemia que reconsiderou algumas das necessidades e elementos que não podiam faltar nas nossas casas, a Culmia reuniu as seis tendências que marcarão as casas do futuro: que vão dos materiais naturais à inteligência artificial preditiva.
Materiais naturais: uma procura em ascensão
Madeira, cerâmica, tintas e vernizes naturais ou cortiça, são materiais que vão ganhar cada vez mais importância. A razão para tal reside no interesse e na mudança de mentalidade da sociedade, com uma maior consciência individual em relação às questões sustentáveis e na ligação entre estes materiais e a saúde dos utilizadores nas habitações e edifícios. A sustentabilidade e a saúde influenciarão todos os aspetos do design da casa.
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Inteligência artificial preditiva
A casa funcionará de forma autónoma, ou seja, vai aprender tudo com seus inquilinos. Num futuro não muito distante, por exemplo, os sistemas tecnológicos implementados nas nossas casas vão poder reconhecer e identificar os percursos que fazemos dentro das mesmas, para que as luzes se acendam nas diferentes divisões, orientando o caminho a percorrer pelos utilizadores, acompanhando os movimentos diários, sem teres que parar para realizá-lo.
Além disso, estes sistemas integrados vão permitir que a casa não só se ajuste aos hábitos, preferências e necessidades dos seus habitantes, mas também às previsões do ambiente, como o clima.
![Seis tendências que marcarão a casa do futuro](https://st3.idealista.pt/news/arquivos/styles/fullwidth_xl/public/2023-10/images/alto-falante-inteligente-para-tecnologia-inovadora-de-controle-domestico.jpg?VersionId=pb4PgJBImHqDS5xb872rBXjbe_HPXNW8&itok=XUciUs4l)
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Trazer o ar livre para dentro de casa
A naturalização das habitações e trazer o ar livre para dentro de casa será cada vez mais um aspeto essencial. A importância da biofilia na saúde das pessoas é plenamente aceita.
Haverá também uma exigência por parte do utilizador para que a envolvente da casa seja mais verde, saudável e tranquila para facilitar a ligação do interior com este exterior naturalizado.
![Seis tendências que marcarão a casa do futuro](https://st3.idealista.pt/news/arquivos/styles/fullwidth_xl/public/2023-10/images/uma-sala-com-plantas-e-plantas-no-chao.jpg?VersionId=cPAO.A9qjVEUlfuXREIa4vxFr24Q1lpE&itok=Z5Os0kB2)
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Homogeneização dos espaços da casa
Em relação à dimensão, luminosidade ou ventilação dos espaços, estes serão desenhados reduzindo as hierarquias entre estes e proporcionando flexibilidade à casa ao longo da sua vida.
Ex.: separação de espaços com painéis ou móveis multiuso. As casas agora serão multitarefas e os cómodos mais versáteis. Espaços abertos que valorizam a iluminação natural ganham importância.
![biofilia](https://st3.idealista.pt/news/arquivos/styles/fullwidth_xl/public/2023-10/images/tiro-para-composicao-panoramica-da-sala-de-estar.jpg?VersionId=vrS6_S86l61OC61TWcMbpQsHS_uQ.o_X&itok=-ce9ogOb)
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A nossa casa vai cuidar da nossa saúde
A casa torna-se mais um espaço de promoção da saúde individual e um foco de prevenção de doenças. Para isso, serão instalados dispositivos e sensores para monitorizar a saúde, permitindo análises futuras por parte dos profissionais de saúde.
![Seis tendências que marcarão a casa do futuro](https://st3.idealista.pt/news/arquivos/styles/fullwidth_xl/public/2023-10/images/captura_de_pantalla_2023-08-02_a_las_13.36.20.png?VersionId=ORx3Nyd1Jy.gPIe3aWINBPiMDz.YZBFn&itok=NkJwEqxw)
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Individualismo na comunidade
Os utilizadores desejam viver em comunidade sem abrir mão do seu espaço individual. Assim, aumentará a oferta e a procura de modelos de habitação comunitária que facilitem a pertença a uma comunidade e os seus consequentes benefícios como o aumento da sociabilidade, os espaços comuns e os serviços partilhados. Entre as novas soluções habitacionais que têm surgido, o coliving e as residências sénior, entre outras, vão ganhar quota de mercado.