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Máquina de lavar roupa: na casa de banho ou na cozinha?

Resolve o mistério e descobre onde deves colocar a tua máquina de lavar roupa.

Paira no ar a eterna pergunta no que toca ao local dos eletrodomésticos em casa: a máquina de lavar a roupa deve estar na cozinha, ou na casa de banho? Talvez na marquise? As opiniões variam, os gostos diferem, os tamanhos da casa também… mas uma coisa é certa. Hoje vamos descobrir o local perfeito para a máquina de lavar roupa.

A decisão é obviamente de cada pessoa, mas há pontos a ter em conta quando se tem de escolher onde colocar a máquina de lavar roupa. Depende muito da disposição e do espaço disponível em casa, assim como das preferências pessoais de cada um.

Máquina de lavar roupa: onde colocar?

Onde colocar a máquina de lavar roupa

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Sabemos que tratar da roupa é uma daquelas tarefas domésticas recorrentes e sem fim. Por isso mesmo, a máquina de lavar tem de estar acessível e colocada de forma prática para agilizar todo o processo. 

O sítio onde vais instalar a máquina de lavar roupa, depende muito do tamanho da casa. A verdade é que muitas pessoas optam pela cozinha por ser o local onde muitas vezes existem as canalizações necessárias, mas há quem prefira a casa de banho por estar perto do cesto da roupa suja

Se tens uma marquise, ou uma zona de lavandaria toda a dúvida está esclarecida quase automaticamente, mas seja como for, deixamos-te algumas dicas que te vão ajudar na hora da decisão.

1. O espaço disponível

O espaço e área disponível da tua casa é um dos fatores que merece mais atenção. Logicamente que se a tua casa de banho for do tamanho de uma banheira, não vais conseguir colocar a máquina de lavar roupa quando quase não consegues caber na própria divisão. Da mesma forma que se a tua cozinha for demasiado pequena e não houver espaço suficiente para a máquina de lavar roupa, vais ser obrigado a colocá-la na casa de banho.

2. Praticabilidade e conveniência

Máquina de lavar roupa

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O acesso à água e ao escoamento pode ser de mais fácil prático e conveniente se a máquina de lavar roupa estiver na cozinha. Por outro lado, se tirares a roupa suja antes de tomar banho, por exemplo, podes colocá-la diretamente na máquina de lavar roupa, que vai estar na casa de banho, – o que é muito mais prático do que ires até à cozinha.

3. As instalações existentes em casa

A casa tem as suas instalações e infraestruturas criadas e o melhor é adaptares-te à forma como já está estruturada. A infraestrutura e a rede de encanamento existente pode ajudar-te a decidir onde a máquina de lavar roupa pode ser instalada com mais facilidade e para tirares proveito das instalações

4. O barulho da máquina a funcionar

Máquina de lavar roupa

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O barulho e o tremor das máquinas de lavar roupa são bastante conhecidos e são algo a ter em conta. Se passares mais tempo na cozinha, o melhor é colocares a máquina na casa de banho. Se a casa de banho é mais perto da tua sala de estar ou do escritório, a melhor decisão é colocá-la na cozinha. O ideal é escolheres um espaço onde o ruído não seja tão intrusivo e que não te disturbe.

5. A parte estética

Tem em conta a forma como a tua casa está decorada e que tipo de eletrodomésticos tens na cozinha. Se preferires uma cozinha mais simples e minimalista, opta por colocar a máquina de lavar roupa na casa de banho.

Os prós e os contras

E como esta não é uma decisão fácil, deixamos-te os prós e contras e teres a máquina de lavar roupa na cozinha e na casa de banho – assim podes tomar a tua decisão com todas as cartas em cima de mesa (ou da máquina).

Máquina de lavar roupa na cozinha: prós e contras

Máquina da roupa na cozinha

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Pode ser a tua única opção, mas caso tenhas poder de escolha sobre o melhor sítio para lavar a roupa, é importante conheças as suas vantagens e desvantagens: 

Vantagens: 

  • Os canos estão ali à beira: a cozinha geralmente já possui o sistema de encanamento adequado para utilizares a máquina de lavar roupa, o que torna o uso e a sua instalação mais fácil.
  • Rápido acesso: teres a máquina de lavar roupa na cozinha pode ser mais conveniente para pôr e tirar a roupa da máquina num momento livre enquanto estiveres a cozinhar, por exemplo.
  • Supervisão: se houver algum problema durante o funcionamento da máquina de lavar roupa é provável que te apercebas mais rapidamente se ela estiver na cozinha, onde podes estar presente nessa divisão com mais frequência.

Desvantagens:

  • Parte estética: com cozinhas minimalistas, modernas e espaçosas a presença da máquina de lavar roupa pode não ser a melhor opção e comprometer a estética do ambiente.
  • Ruído: como as máquinas de lavar roupa são geralmente barulhentas durante o seu funcionamento, não é ideal tê-la na cozinha porque pode perturbar o ambiente em casa.
  • Falta de privacidade: se usas a tua cozinha como um espaço de convívio e onde recebes convidados, teres a máquina de lavar roupa a lavar pode causar desconforto e uma sensação de falta de privacidade enquanto está a fazer um ciclo de lavagem.

Pontos positivos e negativos em teres a máquina de lavar roupa na casa de banho:

Máquina de lavar roupa

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Ter a máquina da roupa no wc pode ser vantajoso uma vez que muitas vezes é onde se localiza o cesto da roupa suja e é mais fácil centralizar esta tarefa doméstica. No entanto, há quem não seja fã desta solução pela humidade que já existe normalmente na casa de banho. Mostramos-te os prós e contras:

Vantagens:

1. Privacidade: escolheres colocar a máquina de lavar roupa na casa de banho pode trazer mais privacidade durante o processo de lavagem e de pôr e tirar a roupa da maquina, visto que é uma divisão que não é utilizada com tanta frequência como a cozinha.

2. Isolamento de odores: qualquer odor de roupas sujas pode ser mais isolado e contido na casa de banho do que na cozinha, especialmente se tiveres uma ventilação adequada.

3. Redução do barulho e vibração: o chão da casa de banho é geralmente em azulejo, o que pode facilitar a redução de ruído e da vibração da máquina de lavar durante um ciclo de lavagem, tornando o seu uso mais silencioso e discreto.

  • Pontos negativos:

1. Espaço limitado: as casas de banho tendem e ser divisões pequenas, o que pode ser um problema para instalar a máquina de lavar roupa, tornando o ambiente mais apertado.

2. Uso frequente da casa de banho: se tens uma família numerosa a casa de banho pode ser uma divisão que é ocupada bastantes vezes ao longo do dia. Isto traz concorrência em termos de tempo e espaço e pode dificultar o uso da máquina de lavar roupa.

3. Sistema de encanamento: se quiseres instalar a máquina de lavar roupa na casa de banho pode ser necessário obras para fazer certos ajustes às instalações de encanamento para que a máquina possa funcionar na divisão escolhida.

Como sempre, é importante colocares na balanças as tuas necessidades individuais e as necessidades específicas da tua casa, o teu estilo de vida e o espaço disponível. O que interessa, no final de contas, é ter a roupa lavada!

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Preço energia: novos valores e quais as melhores fornecedoras

Qual a comercializadora de eletricidade mais barata neste momento? Como calcular o consumo de energia?

A fatura de eletricidade continua a ser uma das principais despesas do orçamento familiar e, por isso, convém estar a par das suas atualizações com regularidade. Como seria de esperar, os preços da eletricidade vão disparar em 2024 e, por esse motivo, queremos partilhar qual a comercializadora mais barata para que as famílias possam encontrar um equilíbrio nas suas despesas. 

Com os aumentos cada vez mais significativos no mercado regulado, fará sentido mudar finalmente para o mercado livre de energia, onde os consumidores encontram tarifas mais acessíveis, mas também com ofertas que poderão otimizar a sua rotina em casa. 

O preço da luz vai aumentar? Como? 

lâmpadas

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São mais de 900 mil os consumidores que ainda se encontram no mercado regulado de energia e que, logo em janeiro, sofreram um aumento de 3,7% nas suas despesas de eletricidade. Isto significa um aumento de 1 a 3 euros ou mais, diretamente provocado pelas alterações das tarifas de acesso às redes

Quanto aos consumidores que já se encontram no mercado livre de energia – são cerca de 5 milhões -, também sentirão um aumento na fatura, como recentemente divulgado pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. Na realidade, o aumento da fatura de eletricidade poderá ser chegar aos 20%, o que para muitas famílias será ainda mais difícil de suportar. 

Na prática, cada consumidor verá um valor único refletido na sua fatura, considerando a quantidade total de energia consumida e possíveis ajustes que possam ocorrer. Para te manteres informado sobre as alterações, partilhamos alguns pontos que deverás prestar atenção. 

Qual o valor de 1 kWh em Portugal?

O preço da eletricidade é uma das preocupações recorrentes para os consumidores. Para compreendê-lo integralmente, é crucial observar não apenas o valor fixo a pagar pela potência contratada, mas também o valor variável associado ao consumo (apresentado em kWh na fatura), e influenciado por uma série fatores.

De imediato, deves saber que existem diferentes ciclos horários (simples, bi-horário e tri-horário) que fazem variar o preço do kWh em Portugal. Um consumidor com uma tarifa simples terá o kWh cobrado sempre ao mesmo preço, enquanto um consumidor com tarifa bi-horária ou tri-horária irá pagar menos pela eletricidade durante as horas de vazio – os períodos noturno e os fins de semana. 

Por sua vez, deves ponderar as ofertas das comercializadoras de energia, porque cada uma delas tem a liberdade de estabelecer os seus próprios preços, promoções e condições contratuais. Portanto, comparar as ofertas das diferentes comercializadoras é uma prática sensata para encontrar a tarifa mais barata. 

Qual a comercializadora de energia mais barata para um casal com dois filhos?

Considerado o simulador de energia da ERSE poderemos calcular qual a comercializadora de energia mais barata para uma família (um casal com dois filhos). Tendo como ponto de partida uma tarifa bi-horária com potência contratada de 6,9 kVA e um consumo de energia de 5000 kWh por ano (3000 kWh fora do vazio e 2000 kWh em vazio) estas são as tarifas oferecidas: 

ComercializadoraTarifaPreço da eletricidade por anoPreço da eletricidade por mês
PlenitudeTarifa Fácil1013,37 euros84,45 euros
LuziGásCashback Energy 8.81045,93 euros87,16 euros
LuzboaLuzboa Spot1072,95 euros89,41 euros
RepsolLeve1075,92 euros89,66 euros
EDPEletricidade DD+FE – Digital 20241093,51 euros91,13 euros
EndesaQuero+ Luz 1116,41 euros 93,03 euros
MEO EnergiaMeo Energia 2024 Doméstico 1168,55 euros 97,38 euros

Para famílias com dois filhos, poderemos perceber que a eletricidade mais barata é da Plenitude, com um custo mensal de 84,45 euros, enquanto a tarifa mais cara é a da MEO Energia, com um valor mensal de 97,38 euros. 

Poderemos perceber ainda que a diferença entre uma e outra comercializadora representa uma poupança mensal de mais de 10 euros. Para estes valores, porém, não estão incluídos o IVA e outras taxas em vigor. 

Qual a empresa com a luz mais barata para um casal sem filhos? 

Para um casal sem filhos, com potência contratada de 3,45 kVA e um consumo de 1900 kWh por ano (1140 kWh em fora do vazio e 760 kWh em vazio), conseguimos perceber que a Tarifa Fácil da Plenitude continua a ser a opção mais barata. 

ComercializadoraTarifaPreço da eletricidade por anoPreço da eletricidade por mês
PlenitudeTarifa Fácil407,63 euros33,97 euros
LuziGásCashback Energy 8.8423,49 euros35,29 euros 
EDPEletricidade DD+FE – Digital 2024424,74 euros35,40 euros 
EZU EnergiaPrimavera Premium429,36 euros35,78 euros 
RepsolLeve451,99 euros37,67 euros 
EndesaQuero+ Luz 445,60 euros 37,13 euros 
MEO EnergiaMeo Energia 2024 Doméstico 466,39 euros 38,87 euros 

Na lista podemos também destacar as ofertas da LuziGás e da EDP, entre aquelas com o melhor preço de luz em 2024. Mensalmente, os valores a pagar rondam estão os 30 e os 40 euros, para os consumidores que quiserem contratar uma tarifa única de eletricidade. No caso de desejares contratar uma tarifa dual, de luz e gás natural, representarão um acréscimo de alguns euros no final do mês. 

Como calcular o consumo de energia em casa? 

televisão

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Uma vez estado ciente dos aumentos da energia em Portugal, poderás começar a fazer contas ao consumo energético lá de casa. A fórmula mais simples é começar por calcular o consumo de energia dos eletrodomésticos, com base nas informações que são fornecidas na etiqueta da classe energética. Para o efeito considera a seguinte fórmula: 

Consumo Energético:
Potência (W) x Tempo (h) = Watt hora (Wh) : 1000 = kWh/dia

Quer isto dizer que à potência (indicada em W) deverás multiplicar pelo tempo (em horas) em que o eletrodoméstico esteve ligado. Depois, bastará dividir o resultado obtido por 1000, a fim de converter o Watt-hora para quilowatt-hora (kWh). O resultado final indicará a estimativa do consumo diário do eletrodoméstico em kWh.

Só assim conseguirás avaliar minuciosamente o impacto energético de cada eletrodoméstico na tua fatura de eletricidade e implementar medidas para poupar no consumo.

Por fim, sugerimos que consideres o simulador da ERSE, com todas as ofertas do mercado livre em Portugal Continental para potências contratadas até 41,4 kVA. Poderás incluir o valor do consumo que gastas mensalmente e, obter uma resposta com base nas tuas necessidades.  

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Vendi uma casa em 2023: Quanto pago de mais-valias em 2024?

Vendeu uma casa em 2023? Saiba se está isento de pagar mais-valias em sede de IRS em 2024, e, se não, quanto vai pagar.

Quais os casos isentos da tributação de mais-valias? 

Caso tenha vendido uma casa em 2023, este ano pode então ter de pagar as mais-valias imobiliárias sobre essa venda. Isto acontece quando o valor da venda é superior ao valor pelo qual comprou o imóvel. Neste caso, a tributação é feita em sede de IRS, consoante os escalões em vigor. 

Mas nem todas as mais-valias estão sujeitas a imposto: Ora, se comprou a casa (que agora vendeu) antes de 1 de janeiro de 1989, as respetivas mais-valias não são tributadas. 

Note ainda que está também uma lei em vigor que permite a isenção da tributação de mais-valias referentes às vendas de casas entre 1 de janeiro de 2022 e 31 de dezembro de 2024. Mas mediante dois requisitos: o valor ganho com a venda, depois de ser direcionado à amortização do crédito habitação do imóvel vendido, deve ser aplicado na amortização de outro crédito habitação – de finalidade própria e permanente, próprio ou de um familiar – realizando esta aplicação dentro de três meses após a venda. 

Porém, também pode ficar isento da tributação quando vende um imóvel de habitação própria permanente cujo valor da venda é direcionado para a compra de outro imóvel com a mesma finalidade, nos 24 meses anteriores ou 36 meses posteriores à venda. 

E, por fim, tem ainda direito à isenção se tiver mais de 65 anos ou estiver reformado, tendo que investir o valor da venda num contrato de seguro, por exemplo, um plano poupança-reforma, num fundo de pensões ou na contribuição para o regime público de capitalização. 

De ressalvar ainda que a isenção corresponde ao valor investido – se investir o valor total, tem isenção completa, mas se investir parte do valor, a isenção é proporcional a essa parte. 

Como calculo as mais-valias do imóvel que vendi? 

A tributação das mais-valias em sede de IRS é calculada por englobamento, pois as mesmas são somadas aos restantes rendimentos anuais (daí serem apenas tributadas no ano seguinte à venda). Pelo que, não existe uma taxa específica

Por norma, só 50% das mais-valias são tributadas, mas existem exceções. Imóveis que beneficiaram de apoios públicos não reembolsáveis para aquisição, construção, reconstrução ou com obras de conservação de valor superior a 30% do Valor Patrimonial Tributário (VPT) e que sejam vendidos antes de decorridos 10 anos, estão sujeitos à tributação de 100% das mais-valias. 

A fórmula que determina o valor tributável é: 

Valor da realização/venda – (valor de aquisição x coeficiente de desvalorização da moeda) – (encargos com a aquisição e venda + despesas com a valorização do imóvel nos últimos 5 anos) 

Exemplificando, considerando uma casa comprada em 2008 por 180 mil euros, vendida em 2023 por 270 mil euros e o proprietário teve um custo de 17 mil euros em encargos, as mais-valias são: 

270.000 – (180.000 x 1,20) – 17.000 = 37.000 

Considerando que, neste caso, apenas 50% deste valor é tributado, ou seja, 18.500 euros. Este é o valor de mais-valias imobiliárias com a compra da casa sujeito a tributação. 

Vou vender uma casa em 2024: Como conseguir o melhor negócio? 

Quer vender uma casa este ano? Conseguir o melhor negócio requer experiência e análise, o que pode obter através de uma agência imobiliária. 

Os consultores imobiliários colocam o seu imóvel no mercado, ajudam com as visitas ao imóvel, aconselham face à melhor proposta, auxiliam com a reunião de toda a burocracia e com todo o processo de venda até à escritura. 

Na agência imobiliária IBC é a isso que tem acesso, através de um processo próximo, rápido e personalizado. Contacte-nos e venda a sua casa de forma agilizada em 2024! 

Retirado do Noticias ao Minuto – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Calças de ganga dão lugar a mesas e tapetes para decorar a casa

Da luta contra o desperdício têxtil nasceu a espanhola Creavalo, que cria novos objetivos de decoração a partir de ganga.

reciclagem de têxtil tem ganho fôlego à medida que surgem alertas para os altos níveis de desperdício e poluição neste setor. Muitas empresas transformam peças de vestuário em novas roupas. Mas há quem tenha levado a reciclagem têxtil a outro nível: a espanhola Creavalo transforma calças de ganga em várias peças de decoração da casa, como pequenas mesas, tapetes ou jarros.

Esta empresa com sede em Alicante (Espanha) foi criada pelo jovem Joan Gisbert, com o objetivo de “criar valor a partir dos resíduos têxteis”, que representam 17 milhões de toneladas e estão a aumentar 3% ao ano na Europa, cita o El País. E a forma que encontrou de valorizar este lixo têxtil foi precisamente transformá-lo em objetos de decoração para casa – além da ganga, também trabalha com outros materiais como lençóis, “porque são mais controlados e dão-nos mais confiança para garantir a higiene”.

Mas como é que isso se faz? “Converte-se os resíduos têxteis quase num pó, que depois é submetido a um processo de moldes que compactam o produto, ao qual se aplica temperatura e pressão”, explica Joan Gisbert ao mesmo jornal, adiantando que, agora, está-se a explorar a resistência dos materiais utilizando vernizes, para que os produtos tenham maior durabilidade.  “Queremos evitar que o nosso produto chegue ao aterro e gere resíduos novamente”, conclui.

A espanhola Creavalo já esteve presente na última Feira Habitat de Valência onde apresentou mesinhas, bandejas, tapetes e painéis decorativos feitos de calças de ganga usadas. E a sua primeira coleção – a Cápsula 1 – é composta por pequenas e médias peças de decoração com assinatura dos designers da Odosdesign. Esta coleção vai chegar ao mercado em março com a ajuda da Punt Mobles, empresa com fábrica em Valência que se encarregará de editar a coleção, que será lançada em Milão.

Este é apenas um dos primeiros passos da Creavalo no mercado dos têxteis reciclados. A ideia é no futuro começarem a trabalhar com resíduos nacionais, e não de outros países. E querem colaborar com marcas como a Levi’s, que já tem pontos de recolha de calças de ganga nas suas lojas. Além disso, a ideia passa também por colaborar com outros designers e também por desenvolver peças internamente para colocar no mercado no futuro.Decorar a casa com objetos recicladosCreavalo

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Validar faturas no e-Fatura: um passo importante para o IRS bater certo

Como validar as faturas corretamente? Fica a conhecer o passo a passo para utilizar adequada o portal e-fatura na validação.

Sabias que validar as faturas desempenha um papel crucial na apresentação da declaração de IRS? Ao fazê-lo não apenas proporcionas uma visão clara dos teus gastos, como também estarás a influenciar positivamente o valor do teu reembolso.

Mesmo assim, é importante agir com a maior brevidade possível, pois à medida que nos aproximamos do prazo de entrega do IRS, os reembolsos tendem a diminuir ou, em cenários menos simpáticos, o montante a pagar pode aumentar. Descobre assim como validar despesas e-fatura de maneira rápida e simples.

Qual o prazo para validar as faturas de 2023?

Para otimizar a redução do imposto a pagar ou aumentar o potencial reembolso deves validar as faturas emitidas ao longo de 2023 no portal e-fatura até 26 de fevereiro de 2024. Associar cada despesa ao respetivo setor é fundamental para usufruir de deduções em áreas como saúde, educação, habitação, lares, além das despesas gerais familiares.

Terás ainda a oportunidade de reaver parte do IVA suportado em despesas com alojamento e restauração, despesas com automóveis e motociclos, cabeleireiros, ginásios ou veterinários, mesmo que em percentagens distintas. Por sua vez, o IVA pago com as assinaturas de jornais e revistas e em bilhetes e passes mensais para utilização em transportes públicos é considerado para o benefício total do IVA.

Para usufruir das deduções das despesas no IRS, é necessário entrar no portal e-fatura. Aí, terás de elencar os detalhes nas faturas que ainda não foram processadas. Sabe tudo a seguir. 

Passo a passo para validar as faturas para o IRS 2024?

entrar no e-fatura

Portal e-fatura

Para validar as faturas do ano passado e prepará-las para o IRS 2024, deverás entrar no site do e-fatura (do Portal das Finanças) e selecionar a opção “Faturas” no menu superior. Depois é só seguir os passos: 

  1. Na página à qual serás reencaminhado, escolhe a opção “Sr. Adquirente”. É nesta área que conseguirás verificar e registar as tuas faturas, além de consultares os alertas existentes;  
  2. Após o login com Chave Móvel Digita ou NIF e Número de Contribuinte, e-fatura mostra as deduções provisórias em IRS. 
  3. Deves, no entanto, indicar a informação em falta nas respetivas faturas. Seleciona “Complementar Informação Faturas” para aceder à lista de faturas pendentes; 
  4. Poderá ser necessário indicar à Autoridade Tributária qual o contexto da atividade relacionada a cada fatura e escolher o seu respetivo setor (saúde, educação, habitação…). Os trabalhadores independentes devem identificar todas as despesas no âmbito profissional. Depois é só validar cada número de fatura e clicar em “Guardar” no final.
  5. Como adquirente poderás registar a fatura manualmente ao clicar em “Registar Faturas”. Isto pode ser importante quando o comerciante não comunica a fatura até o dia 12 do mês seguinte. Deverás indicar as informações disponíveis na fatura em papel, nomeadamente: data, preço, IVA e taxas em “Dados de Fatura“. O código controlo (se disponível) também deve ser adicionado.

Ao adquirente é também dada a possibilidade de corrigir alguns erros na fatura. Estes são comuns quando tens dificuldade em identificar o setor da atividade. Para aceder à a fatura com erro clica em “Alterar” no fundo da página e regista as alterações necessárias.

Este procedimento pode ser feito através do teu computador, mas também a partir dos dispositivos móveis, através da app e-fatura, que pode ser descarregada para sistemas Android, iOS e Huawei. 

Quais as despesas dedutíveis no IRS 2024?

despesas dedutíveis no IRS

Portal e-fatura

As despesas dedutíveis no IRS 2024 são vastas e abrangem um conjunto de setores. Eis as informações específicas que deverás prestar atenção: 

  • No âmbito das despesas gerais e familiares, as deduções no IRS podem abranger 35% dos gastos, que incluem despesas de eletricidade, gás natural, água, telecomunicações, supermercado, entre outras. Existe um limite máximo não especificado por sujeito passivo. Quanto às mães ou pais solteiros, a percentagem fixa-se em 45%, com limite de 335 euros;
  • As despesas com saúde permitem deduções no IRS de 15%, até um montante máximo de 1.000 euros. Estão incluídas aqui as despesas com consultas, intervenções cirúrgicas, internamentos hospitalares, tratamentos, medicamentos, próteses, aparelhos, óculos, e seguros de saúde;
  • As despesas de educação são dedutíveis em IRS em 30% com um teto máximo não especificado. Incluem as mensalidades dos colégios, das creches e jardins de infância, mas também propinas, manuais e livros escolares, gastos com explicações, refeições, transportes. O limite de 800 euros de despesas dedutíveis pode aumentar para 1.000 euros nos casos de gastos adicionais com rendas de estudantes deslocados, justificando um aumento de 200 euros. O limite da dedução referente a rendas é de 600 euros;
  • As pensões de alimentos podem ser dedutíveis em IRS até 20% dos montantes pagos e não reembolsados;
  • Quanto às despesas com imóveis são dedutíveis em 15% dos gastos com rendas, até máximo de 502 euros, bem como 15% das despesas com juros de empréstimo à habitação para contratos celebrados até 31 de dezembro de 2011, até um máximo dedutível de 296 euros.
  • As deduções IRS também se aplicam às despesas com serviços de apoio domiciliário, lares ou outras instituições apoio à terceira idade ou residências autónomas. As despesas podem ser de 25%, com o limite de 403,75 euros.

De referir, inclusive, o IVA inerente às despesas com reparação de automóveis e motociclos, alojamento e restauração, cabeleireiros e atividades veterinárias tem uma dedução de 15%, e os encargos com passes mensais de transportes públicos podem ser deduzidos em 100%. 

Validar as faturas é suficiente para a declaração do IRS? 

Agregado familiar IRS

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Lembra-te que a validação das faturas é apenas um pequeno passo para a a entrega do IRS. Para que tudo corra bem e dentro dos prazos do IRS deves ter:

– Registado ou atualizado os dados sobre o teu agregado familiar;

– Atualizado as despesas de educação de estudantes, nomeadamente daqueles que se encontram a frequentar um estabelecimento de ensino no interior ou numa região autónoma;

– Atualizado as despesas com as rendas (pela transferência da residência permanente para o interior do país) e atualizado a duração ou cessação do contrato de arrendamento. 

O registo e a confirmação de faturas emitidas em 2023 estende-se até dia 27 de fevereiro. A entrega da declaração de IRS em 2024 acontecerá entre 1 de abril e 30 de junho. 

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Esta cor é usada desde 1400 – e hoje é tendência na decoração

O cinza “azul bebé” é uma cor neutra que combina bem com estilos tradicionais ou contemporâneos. Eis como usá-lo da melhor forma.

O cinza azul bebé, com o seu dégradé que oscila entre o azul e o cinza, é uma escolha de design cada vez mais popular pela sua capacidade de infundir calma e sofisticação na casa. Essa cor, que tem origens no papel usado para embrulhar o açúcar do século XV até meados do século passado, de facto evoluiu para se tornar sinónimo de valor. A versatilidade da cor torna-a perfeita para criar ambientes elegantes e contemporâneos, mas também para dar um toque de classe graças aos acessórios de decoração ou tecidos: descobre, então, como usar o azul bebé no mobiliário.

Ideias criativas para todos as divisões

Embora essa cor combine perfeitamente com todos as divisões da casa, ela deve ser usada de uma maneira diferente, dependendo se é a área de estar ou a área de dormir.

  • Na sala de estar, por exemplo, pode ser usado para as paredes ou para um grande sofá, tornando-se assim o ponto focal em torno do qual giram os outros elementos decorativos.
  • Na cozinha, pode ser a escolha certa para frentes de armários ou unidades de parede.
  • No quarto, o cinza azul bebé convida ao descanso e à tranquilidade, principalmente quando combinado com tecidos macios e confortáveis.
  • Por fim, na casa de banho, essa tonalidade pode ajudar a criar uma atmosfera zen, principalmente quando acompanhada de elementos naturais, como madeira e pedra.
usar cinza azul bebé na decoração

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As melhores cores para combinar com o cinza azul bebé

A capacidade de se misturar harmoniosamente com tons quentes e frios torna esta cor uma aliada valiosa se estiveres a projetar a decoração da casa. No entanto, é fundamental escolher as combinações certas com cores complementares.

O cinza azul bebé fica particularmente bem com branco, preto, bege e outras cores neutras. Essas combinações não apenas criam uma atmosfera aconchegante e sofisticada, mas também oferecem um cenário perfeito para destacar detalhes, mobiliário, pinturas ou obras de arte.

A versatilidade desse tom também se estende a combinações com cores mais vivas: tons quentes como rosa, vermelho e amarelo mostarda ou cores frias como azul-marinho e roxo podem ser usados para personalizar ainda mais as divisões da casa, refletindo a sua personalidade. Estas cores mais vivas são ideais para acentos, ou seja, objetos, móveis ou referências contrastantes.

ideias de decoração

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Que materiais utilizar com esse tipo de cinza?

As combinações, no entanto, não devem ser estruturadas apenas com cores, mas também com os materiais circundantes.

  • A madeira, com os seus diferentes tons e acabamentos, pode acrescentar aconchego a essa tonalidade neutra, criando um agradável contraste visual.
  • Para quem prefere um estilo mais moderno e minimalista, a combinação com metais como aço ou cobre pode ser vencedora.
  • Os tecidos – como sempre – oferecem infinitas possibilidades: do veludo para um toque de luxo ao algodão para uma sensação de frescor e naturalidade.

Por fim, não subestimes a escolha de texturas e acabamentos. Superfícies lisas e brilhantes refletem a luz e amplificam a sensação de espaço, enquanto superfícies ásperas ou incrustadas adicionam profundidade e adicionam profundidade

usar cinza azul bebé na decoração

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Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

De 22 a 25 de fevereiro, Vila do Conde volta a receber o “Villa Sessions – Vila do Conde Blues Festival”, que cumpre este ano a 8ª edição.

Já são conhecidas e estão confirmadas as bandas que vão tornar esta oitava edição “eclética e vibrante”: The Blues Moonshiners; Bluescats ft Tommie Harris; Chris Wragg & Greg Copeland Acoustic Duo; Minnemann Blues Band best of… best of friends (com os convidados Rui Veloso, João Cunha, Eduardo Santos, Felipe Rocha, Jorge Santos e Carl Minnemann) e Shaggy Dogs (com o convidado Domingos Alves).

Para além da música, o festival regressa com o mesmo formato e oferece ao público o concurso Villa Sessions Guitar Riff Contest, workshops, showcases, expositores, demonstrações e tertúlias.

Com organização da Dream Sessions Associação Cultura e o apoio principal da Câmara Municipal de Vila do Conde, o Villa Sessions – Vila do Conde Blues Festival desde 2017 leva o nome da cidade de Vila do Conde mais longe, no circuito do Blues internacional e dos festivais de referência em Portugal.

Obras em casa: o que deves saber antes de avançar

Na hora de fazer qualquer tipo de obra, é normal que surjam algumas dúvidas. Se é o teu caso, fica atento aos seguintes conselhos.

A realização de obras em casa ou no prédio pode parecer algo que te diz respeito apenas a ti ou aos restantes condóminos, mas em algumas situações poderás ter de fazer uma comunicação à Câmara Municipal ou, até mesmo, pedir uma licença.

Se precisas fazer obras de melhoramento no teu imóvel, aconselhamos-te a que leias atentamente este artigo. Poderá ajudar-te a esclarecer algumas dúvidas e ficar consciente de todas as obrigações legais.

Obras de melhoramento: atenção ao ruído

Vizinha perturbada com ruído de obras

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As obras de remodelação, recuperação ou conservação apenas podem ser realizadas nos dias úteis e a partir das 8 horas até às 20 horas. Embora este tipo de obras levadas a cabo no interior dos edifícios de habitação, comércio ou serviços não estejam sujeitos à emissão de licença especial de ruído, segundo o Regulamento Geral do Ruído, aconselhamos-te a que deixes afixado, num local acessível aos moradores do prédio, uma informação com a duração prevista das obras e o seu período horário.

O entulho causado implica licença de ocupação da via pública?

Outra situação muito importante com a qual deves ter cuidado é com o lixo produzido pelas obras. Nesse sentido, deverás contactar a Câmara Municipal para perceber se o entulho e a necessidade de colocar contentores ou depósitos de materiais, ou até mesmo andaimes ou tapumes, implica ter uma licença de ocupação da via pública. Aliás, a autarquia poderá mesmo indicar o destino que darás ao lixo resultante das obras.

Em que outras situações é exigida licença?

Fora a questão do entulho causado, que poderá ou não implicar uma licença da Câmara, há outras situações em que o mesmo pode ser exigido. Fica a saber agora quais:

  • Obras de alteração da fachada de um prédio
Obras na fachada de um prédio

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Se o teu condomínio pretende fazer qualquer tipo de alteração à fachada do prédio, como aumentá-la, alterar o número de andares ou pintá-la, terá de ser feito um pedido de licenciamento à Câmara. Mas se apenas se tratar de um retoque na pintura, o mesmo já não é exigido e nem precisas de comunicar à autarquia.

  • Fechar uma varanda

Neste caso, para fechar uma varanda e fazer dela marquise, pode ou não ser exigida uma licença, dependendo do município onde vives. Poderás apenas ter de fazer uma comunicação à Câmara, mas para estares seguro de que não infringes a lei é melhor informares-te junto da autarquia.

De qualquer forma, se se tratar de um prédio em propriedade horizontal, a obra terá sempre de ser autorizada pelo condomínio por maioria de dois terços.

  • Reconstruir uma casa em ruínas

Se o imóvel ou prédio em questão estiver situado numa zona de proteção de imóveis classificados ou em vias de classificação, implica que solicites uma licença de obra.

Obras em casa: quais não precisam de licença?

Podes realizar uma série de trabalhos em casa ou no prédio nos quais não se exige licença. Em alguns casos, pode apenas implicar uma comunicação à Câmara e noutros nem isso ser exigido.

Obras no telhado

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  • Obras no telhado

Se fizeres apenas pequenos trabalhos e não alterações de fundo ao telhado, não irás necessitar de pedir licenciamento, nem mesmo comunicar à Câmara as respetivas obras.

  • Deitar abaixo paredes interiores

Primeiro que tudo, se queres deitar abaixo alguma parede interior, terás de te certificar que essa obra não coloca em causa a estabilidade da fração ou do prédio e nem obriga a modificar a altura da casa ou dos pisos ou a forma dos telhados ou da fachada. Tendo isso garantido, não precisarás de informar o teu município.

  • Instalar painéis solares

Desde que a instalação dos painéis não ultrapasse a altura do prédio em um metro nem exceda a cobertura do edifício, não serás obrigado a pedir licença nem a comunicar à Câmara.

Instalação de painéis solares

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  • Construir uma piscina

Queres aproveitar os dias de maior calor para te refrescares numa piscina só tua? É, sem dúvida, uma excelente ideia e apostamos que a tua família e amigos vai achar o mesmo. E temos uma boa notícia para ti: não precisas solicitar licença à autarquia. Contudo, terás de fazer uma comunicação prévia à mesma.

Coimas por falta de licença: toma cuidado

Agora que estás ciente de todas as situações em que é necessário solicitares uma licença à Câmara, não facilites, pois, de acordo com a legislação portuguesa, as coimas em caso de infração podem variar entre os 500 euros e os 200 mil euros.

Fiscalização da obra: pode acontecer a qualquer momento

Nos casos em que é exigida uma licença da autarquia, os trabalhos poderão ser fiscalizados a qualquer momento sem aviso prévio, embora essa fiscalização seja limitada ao local da obra estipulada na licença.

Fiscalização de obra

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Há obras que implicam um contrato? Quais?

Segundo a lei portuguesa, se fizeres obras em que o orçamento exceda os 20 mil euros terás de elaborar um contrato onde conste a identificação das partes, assim como dos alvarás, dos trabalhos a realizar e dos materiais a serem usados, o valor total da obra, o prazo de execução e as penalizações em caso de atraso.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Ideias para pintar as paredes da cozinha e dar-lhe nova vida

Se quiseres rejuvenescer a cozinha, o primeiro passo é definitivamente renovar a cor das paredes: eis algumas dicas.

A escolha da cor para as paredes da cozinha é um elemento-chave para definir o estilo e a atmosfera de um dos espaços mais habitados da casa, ainda mais se quiseres reformá-lo completamente. Se procuras ideias para pintar paredes na cozinha, descobre as tendências mais interessantes que se adaptam a diferentes contextos: do mais clássico ao contemporâneo.

Como escolher a cor das paredes da cozinha?

A escolha da cor para as paredes da cozinha depende de vários fatores que vão muito além da preferência pessoal:

  • Para começar, considera o tamanho da divisão: tons claros podem tornar uma cozinha pequena mais arejada e espaçosa, enquanto cores mais escuras são ideais para divisões grandes – criarão um ambiente aconchegante e sofisticado.
  • Além disso, a luz natural desempenha um papel crucial. Cores quentes podem realçar uma cozinha com pouca luz, enquanto tons frescos combinam perfeitamente com espaços bem iluminados.
  • Outro aspeto a considerar é o estilo dos móveis e os materiais utilizados. Por exemplo, para ilhas ou topos com tampos de mármore ou granito, podes escolher cores que valorizem o grão. Para um visual moderno e minimalista, opte por tons neutros ou monocromáticos.
pintar a cozinha

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As cores mais populares para paredes: ideias e dicas

Quando se decide mudar a cor das paredes, tem que se pensar no futuro. Portanto, é necessário perguntar se o novo estilo resistirá ao teste do tempo. Para estar no lado seguro, é melhor confiar nas últimas tendências em estilo e cores.

  • Para a decoração clássica, cores neutras como cinza, bege e branco continuam a ser uma escolha segura, oferecendo uma base versátil para qualquer estilo de decoração, permitindo uma combinação fácil com elementos decorativos mais tarde.
  • Se quiseres acrescentar uma sensação mais moderna e vibrante à cozinha, considera usar tons como verde sálvia, azul marinho ou até mesmo coral. Essas cores não só adicionam caráter como também são capazes de influenciar o clima, tornando o espaço mais acolhedor e inspirador.
  • As cozinhas rústicas de alvenaria, por outro lado, prestam-se bem a cores quentes e terrosas, como o castanho ou o verde oliva, que lembram a natureza e criam uma atmosfera acolhedora e caseira.
  • Para cozinhas chiques, cores pastéis como rosa antigo, azul claro ou verde menta são ideais, dando um ar romântico e delicado.

De qualquer forma, o sucesso está no equilíbrio. Cores vivas podem ser equilibradas com acessórios e móveis em tons mais contidos, e vice-versa.

pintar a cozinha

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Cores vivas para a cozinha: aqui estão as principais

Cores claras e brilhantes não só amplificam a percepção do espaço, mas também ajudam a criar uma atmosfera serena e acolhedora. O branco, por exemplo, é um clássico atemporal que dá brilho e se adapta a diferentes estilos de mobiliário, do moderno ao rústico. Outros tons como creme ou bege oferecem um aconchego “sofisticado” e são facilmente combinados com outros elementos decorativos.

O efeito de cores pastéis como azul céu ou verde menta não deve ser subestimado, que além de refletir a luz, introduzem um toque de cor delicada e fresca. Para quem quer um ambiente mais animado, pode optar por tons de cor mais intensos, como um amarelo-limão ou laranja suave, que pode ser usado para pintar parte da parede ou para detalhes decorativos.

pintar a cozinha

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Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Arrendar casa com opção de compra: como funciona?

Não deve confundir-se um contrato de arrendamento com opção de compra com um CPCV. Explicamos com fundamento jurídico.

O arrendamento com opção de compra é uma solução que dá a oportunidade a um inquilino de arrendar uma casa por um período específico, com a possibilidade de adquiri-la no final do contrato. Trata-se de uma modalidade flexível para ambas as partes, sendo uma alternativa atrativa no mercado imobiliário. Mas há regras a cumprir e detalhes aos quais é preciso prestar atenção. A pensar nisso, o idealista/news preparou um guia explicativo com fundamento jurídico.

contrato de arrendamento para habitação é um contrato típico, cujo regime legal contém normas imperativas que não podem ser afastadas pelas partes. Exemplo disso, são as normas relativas à duração mínima do contrato e aos períodos de renovação, caso não seja um contrato não renovável.

“A par do regime imperativo, tais contratos admitem também cláusulas que resultem da negociação entre as partes no âmbito da liberdade contratual que lhes assiste. Uma dessas possibilidades, nomeadamente para quem pretende adquirir um imóvel, mas não reúne todas as condições indispensáveis para o efeito, é a celebração de um contrato de arrendamento com opção de compra”, começa por explicar Márcia Passos, sócia contratada e coordenadora de Imobiliário da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados.

Como funciona o arrendamento com opção de compra?

O arrendatário pode acordar com o senhorio que no decurso do contrato ou no término do mesmo, possa manifestar a sua vontade de adquirir o imóvel, podendo desde logo acordar o preço da futura venda. Porém, não deve confundir-se um contrato de arrendamento com opção de compra com um contrato promessa de compra e venda.

Um contrato de arrendamento é aquele através do qual o senhorio cede ao arrendatário o gozo do bem e, em contrapartida, este entrega-lhe determinada quantia a título de renda, ou seja, a título do gozo que lhe é concedido. O pagamento da renda é, assim, a retribuição pelo gozo e usufruto do imóvel.

arrendamento

Foto de Alena Darmel no Pexels

  • Valor das rendas pode ser descontado no preço de venda do imóvel?

No âmbito da liberdade contratual, nada impede, porém, a que as partes estipulem que o valor total ou parcial das rendas que vão sendo pagas, venha a ser imputado ao preço de venda do imóvel, caso o arrendatário exerça, no futuro, a sua opção de compra.

Este é um dos aspetos que mais controvérsia gera entre as partes, sendo certo que o entendimento dos tribunais portugueses tem vindo a ser cada vez mais o de considerar que o acordo de que as rendas pagas durante a vigência do contrato de arrendamento serão deduzidas ao valor de venda do imóvel, não é condição para afastar, só por si, a caraterização do contrato como um contrato de arrendamento.

Será diferente se o arrendatário se comprometer efetivamente a adquirir o imóvel arrendado pois, sendo assim, já não estaremos no âmbito de um contrato de arrendamento com opção de compra, mas sim de um autêntico contrato promessa de compra e venda.

O contrato de arrendamento com opção de compra é um contrato com alguma complexidade, dado tratar-se de um contrato atípico que pode agregar regimes jurídicos de vários contratos, desde logo, do contrato de arrendamento, do contrato promessa de compra e venda e do pacto de preferência.

contrato de arrendamento

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Inquilinos e senhorios: cuidados a ter

Num contrato desta natureza será importante as partes acautelarem o mais possível as suas prestações, nomeadamente:

  • as obrigações relacionadas com o momento a partir do qual e durante o qual a opção de compra pode ser exercida pelo arrendatário;
  • preço da eventual venda;
  • as consequências fiscais para o senhorio;
  • e o acordo relativamente às rendas que vão sendo pagas durante o contrato.

Num contrato de arrendamento com opção de compra, apenas o arrendatário tem a possibilidade de exigir ao senhorio que realize a venda do imóvel.

Na verdade, uma vez exercida a opção de compra, o proprietário e senhorio está obrigado a celebrar o contrato definitivo de compra e venda. Porém, o contrário não é verdade, pois a compra só virá a suceder, caso o arrendatário deseje.

contrato de arrendamento pode, de facto, terminar sem que o arrendatário tenha exercido a opção de compra, pelo que, nestes casos, o mesmo não passará de um contrato de arrendamento, não podendo o senhorio obrigar o arrendatário a adquirir o imóvel. A opção que existe é, como o próprio nome indica, de compra e não uma qualquer possibilidade que o senhorio tem de exigir que o arrendatário compre o imóvel.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias