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Crédito habitação com novos limites de idade a partir de 1 de abril

Perguntas e respostas sobre as mudanças que estas novas regras de concessão de crédito podem trazer às famílias.

Quem quiser contratar um crédito habitação daqui em diante vai deparar-se com novas regras. A partir desta sexta-feira, dia 1 de abril de 2022, entra em vigor a nova recomendação macro prudencial definida pelo Banco de Portugal (BdP) que vem limitar os prazos máximos de pagamento dos empréstimos da casa consoante a idade dos titulares. E vai afetar, sobretudo, a maturidade máxima dos créditos habitação para quem tiver mais de 30 anos. Neste artigo, explicamos exatamente o que vai mudar e como isso poderá afetar os novos créditos habitação e as prestações a pagar.

O que vai mudar nos novos créditos habitação?

A partir de amanhã entra em vigor a nova recomendação macro prudencial do BdP que vem definir novos limites de idade dos mutuários e respetivos prazos para os novos créditos habitação e ao consumo. Segundo a nota publicada pelo regulador liderado por Mário Centeno a 31 de janeiro de 2022, ficou definido o seguinte:

  • Idade igual ou inferior a 30 anos: pode pagar o crédito até 40 anos;
  • Idade superior a 30 anos e igual ou inferior a 35 anos: prazo máximo de pagamento do crédito passa para os 37 anos (ou seja, há uma redução de 3 anos);
  • Idade superior a 35 anos: maturidade máxima dos créditos passa para 35 anos (isto é, têm menos 5 anos para pagar o crédito).

Note-se que esta medida também não irá ser sentida para os mutuários com 40 ou mais anos, dado que a maioria dos bancos em Portugal só financia créditos habitação até aos 75 anos de idade.

Novas regras nos créditos habitação

Quais são os efeitos destas regras na prestação mensal da casa?

Os efeitos destas mudanças vão incidir nos novos créditos habitação e ao consumo. E quem tiver 35 anos ou mais é quem vai sentir mais diferenças. Isto porque, segundo estimaram os especialistas do idealista/crédito habitação neste artigo, a prestação mensal da casa poderá ser agravada em +20,2 euros no caso de o titular mais velho ter 35 anos. Para este cálculo foi considerado um empréstimo de 120.000 euros e uma TAN de 0,70%.

Recentemente, a BA&N Research Unit estimou que, no caso de um cliente ter mais de 35 anos, estas novas regras podem levar a que um empréstimo da casa tenha uma prestação 12% mais cara. Isto considerando que, até hoje, os bancos faziam empréstimos para comprar casa com maturidade máxima de 40 anos para clientes com mais de 35 anos.

Crédito habitação para comprar casa

Há vantagens para as famílias que pretendam contratar um crédito habitação?

Sim. “A redução do prazo do empréstimo também implica um menor custo com o mesmo, uma vez que amortizamos mais capital na prestação mensal e pagamos juros durante menos anos”.

Esta é também uma visão partilhada pela consultora BA&N. Apesar de agravar as prestações mensais dos mutuários com mais idade, este travão nos prazos “acabará por reduzir o valor total que estes vão pagar pelo financiamento já que a amortização será mais célere”.

E por outro lado “terá também a mais-valia de permitir poupanças em custos associados ao financiamento para a compra de casa, nomeadamente os encargos com os seguros obrigatórios (de vida e do próprio imóvel), mas também reduz a despesa total com as comissões destes empréstimos”, dizem ainda desde a consultora.

Novos prazos para pagar o empréstimo da casa

E poderá a medida arrefecer a concessão de novos créditos habitação?

Os bancos estão a mostrar grande disponibilidade para financiar a compra de casa: em fevereiro de 2022, o montante total de crédito habitação concedido foi de 97.462,6 milhões de euros, o maior registado desde, pelo menos, 2016, mostram os dados mais recentes do próprio BdP.

E poderá esta nova regra travar este crescimento? “Medidas deste tipo têm como efeito marginal uma diminuição da concessão de crédito“, comenta Filipe Garcia, economista da IMF (Informação de Mercados Financeiros) citado pelo Dinheiro Vivo. No seu entender, uma futura diminuição da concessão de créditos poderá estar relacionada “com a subida e expectativa de subida das taxas de juro e inflação, diminuição da confiança dos agentes económicos, desaceleração económica e, depois, arrefecimento do imobiliário”.

Mudanças no crédito habitação

Quais são os objetivos deste travão aos prazos dos empréstimos para comprar casa?

O objetivo maior do BdP é claro: “A convergência da maturidade média dos novos contratos de crédito à habitação para 30 anos até ao final de 2022”, tal como se lê na mesma nota de imprensa.

O que o regulador presidido por Mário Centeno pretende também é que “as instituições não assumam riscos excessivos na concessão de crédito, de forma a reforçar a resiliência do setor financeiro a potenciais choques adversos, e promover o acesso a financiamento sustentável por parte dos consumidores, minimizando o risco de incumprimento”, referem ainda.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Estrangeiros compraram 25 mil casas em Portugal nos últimos dois anos

Entre 2019 e 2021, foram vendidas quase 25 mil casas, num total de 7,3 mil milhões de euros, a compradores com domicílio fiscal fora de Portugal. Algarve foi a região mais procurada.

Entre 2019 e 2021, foram vendidas cerca de 25 mil casas em Portugal a compradores internacionais, num total de 7,3 mil milhões de euros. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Algarve foi a região mais procurada pelos estrangeiros, representando quase metade de todas as casas transacionadas nesse período, bem como do valor total dessas transações.

Nos últimos dois anos, o valor das vendas de habitações superou os 72 mil milhões de euros, sendo que 89,9% deste valor (64,8 mil milhões de euros) corresponderam a transações cujo comprador tinha domicílio fiscal em Portugal. Os restantes 10% estão divididos: 3,8 mil milhões de euros vieram de compradores da União Europeia (UE) e 3,5 mil milhões de euros de compradores dos restantes países fora do bloco comunitário.

Na hora de comprar casa, como é normal, os estrangeiros têm um maior poder de compra em relação aos residentes. De acordo com o INE, as vendas de casas que envolveram compradores de fora do país registaram um valor médio de transação “mais expressivo”. Na categoria de “restantes países”, o valor médio foi de 374.484 euros, mais do dobro do valor médio de 149.644 euros dos compradores com domicílio fiscal em Portugal.

Indicador do valor das transações de alojamentos e valor médio por transação (acumulado 2019-2021).

Ainda entre 2019 e 2021, contam-se 24.988 transações a envolver compradores com domicílio fiscal fora de Portugal, num total de 7,3 milhões de euros. Numa análise por regiões, o Algarve foi a região preferida destes compradores, com um peso de 40,3% em número e de 45,8% em valor. A Área Metropolitana de Lisboa constitui a segunda localização mais representativa — 23,1% do total de transações e 35,4% do valor.

Atrás aparece a região Centro, com um peso de 17,3% do total de transações e de 7,6% do valor. O Norte vem imediatamente a seguir com pesos de 12,4% e 7,4%, respetivamente. “O contributo dos compradores com domicílio fiscal fora do território nacional para o número e valor de vendas totais apresenta diferenças significativas entre as diversas regiões, registando-se o maior peso no Algarve (25,3% e 37,8%) e o menor no Norte (2,4% e 3,1%)”.Retirado do EcoSapo – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Comprar casa: o que procuram, como pagam e vivem os portugueses

Que tipo de casas procuram os portugueses? E porque compram novas casas? Como fazem para encontrá-las? Estudo dá respostas.

A escalada dos preços das casas parece não ter fim à vista. E desengane-se quem pensa que a pandemia abrandou o negócio da mediação imobiliária. Os números mais recentes divulgados pelo INE mostram isso mesmo: em 2021, foram transacionadas 165.682 habitações, mais 20,5% que em 2020. Mas que tipo de casas procuram os portugueses? E porque será que compram novas casas? E como fazem para encontrá-las? Há um estudo que ajuda a dar resposta a estas e outras perguntas. 

O aumento do agregado familiar é a principal motivação para a compra de uma casa nova. Esta é uma das conclusões a retirar do estudo Casa_PT, realizado pela UCI em parceria com o Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa. Em causa está um inquérito realizado entre 2 e 12 de agosto de 2021 a 2.964 pessoas, por telefone. 

Estas são algumas das conclusões a retirar do estudo: 

Porquê comprar ou mudar de casa?

  • 21,6% dos inquiridos que compraram casa há menos de três anos consideram que o aumento do agregado familiar é o fator mais importante na hora de procurar uma nova casa;
  • 18,7% dos inquiridos dizem que optaram por outro bairro ou localidade (18,7); 
  • 13,1% apontam para uma mudança do estilo de vida;
  • 11,7% alegam fatores económicos;
  • 10% responderam que a mudança se deve ao casamento.

Quanto tempo demora a procura de uma casa?

  • 42% dos inquiridos que compraram casa há menos de três anos encontraram uma nova casa em menos de seis meses;
  • 23,9% demoraram mais de um ano a encontrar casa.

Como encontrar casa?

  • 47% dos inquiridos recorreram a agências imobiliárias para encontrar casa;
  • 42,4% encontraram casa através de pesquisas na internet.

O que é previligiado na procura?

  • 51,8% dos inquiridos privilegiaram a existência de espaços verdes na escolha da localização da casa,;
  • 31,9% responderam que foi a proximidade de comércio;
  • 30,1% mencionaram a proximidade de serviços.

Comprar casa nova

O que importa mais na escolha/decisão?

  • 50,1% dos inquiridos escolheu a casa devido à localização;
  • 42,2% responderam que foi o preço;
  • 12,8% referiram a eficiência energética.

Crédito habitação: sim ou não? Como foi o processo?

  • 77,5% dos inquiridos que compraram casa nos últimos três anos recorreram a financiamento bancário, sendo que 85,2% consultaram o seu banco habitual. Na altura de pagar a entrada, 69,2% recorreram às suas poupanças;
  • 63,4% destes inquiridos demoraram menos de dois meses a completar o processo de financiamento;
  • 52,9% contrataram outros produtos bancários para melhorarem as condições de crédito habitação;
  • 42,6% apontam o spread como um dos indicadores decisivos na escolha da proposta de crédito habitação, apesar de ser apenas um dos custos do crédito habitação;
  • Indicadores como a TAEG e o MTIC, que permitem ter uma noção mais global dos custos do crédito habitação, só foram mencionados por 19,3% e 11,6% dos inquiridos.

Como é a relação e a vivência com a casa?

  • 87,8% dos inquiridos não sabem qual é a classificação energética da sua casa, apesar de 35,2% estarem dispostos a realizar obras para melhoria da eficiência energética;
  • 31,8% dos inquiridos consideram que a sua casa irá precisar de obras nos próximos três anos;
  • 19,9% dos inquiridos ponderam voltar a comprar casa nos próximos cinco anos. Desses, 59,9% planeia mudar-se para uma casa maior e 57,9% não quer morar fora dos grandes centros urbanos.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Custos de construção: valores de empreitadas sobem 6,3% num ano

Valores dos índices de custos de mão de obra, de materiais e de equipamentos de apoio relativos ao 3º trimestre de 2021 cresceram.

O aumento dos custos de construção tem sido constante nos últimos tempos, sendo expectável que se agrave, na sequência da guerra na Ucrânia. No último trimestre de 2021, ou seja, antes do eclodir do conflito armado, os índices de custos de mão de obra, de materiais e de equipamentos de apoio, indicadores usados para refletir a variação dos custos numa empreitada, aumentaram face ao trimestre anterior e ao período homólogo. 

Segundo o ECO, que se apoia no Aviso n.º 5953/2022, publicado esta terça-feira (22 de março de 2022) em Diário da República (DRE), estes índices contemplam várias componentes, mas têm também um valor global (sendo a base 100 janeiro de 2004).

  • Este valor foi de 159,4 para os meses de outubro, novembro e dezembro de 2021, conforme se constata no referido aviso.
  • Um valor que é superior ao registado no trimestre anterior (157,6) e no período homólogo (149,9), tendo-se verificado um aumento anual de 6,3%.

“Para efeito de aplicação das fórmulas de revisão de preços a que se refere o artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 73/2021, de 18 de agosto, publicam-se os valores dos índices de custos de mão-de-obra (Quadro I), de materiais (Quadro II) e de equipamentos de apoio (Quadro III), relativos aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2021, fixados através da aprovação do Conselho Diretivo do IMPIC, I. P., em reunião datada de 9 de março de 2022”, lê-se no Aviso n.º 5953/2022

De acordo com as contas do ECO, a reabilitação ligeira de edifícios, por exemplo, está agora com um valor de 159,5, superior ao do trimestre anterior (156,9) e ao do período homólogo (149,5).

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

IMI dos terrenos rústicos vai ser revisto

Projeto para a revisão da tributação do património rústico português foi aprovado pela Comissão Europeia no início do mês.

A reforma do modelo de tributação do património rústico é um dos projetos do Governo que vai avançar em breve. E o objetivo é só um: tornar este modelo “mais adequado à realidade” e “promover o aproveitamento e valorização da propriedade”, segundo diz fonte oficial das Finanças. Trata-se de um projeto que vai ajustar o cálculo do valor patrimonial tributário (VPT) dos terrenos rústicos, o qual serve de base para determinar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

Foi no passado dia 9 de março de 2022 que o projeto de revisão da tributação dos terrenos rústicos foi aprovado pela Comissão Europeia (CE). E conta com o apoio do Instrumento de Assistência Técnica (IAT), criado pelo próprio Executivo comunitário para ajudar os Estados-membros na preparação, conceção e execução destas reformas, tendo para o efeito um orçamento total para 2022 de 116,8 milhões de euros, escreve o Jornal de Negócios.

Cálculo do VPT para apurar IMI dos terrenos rústicos terá de ser alterado

Este projeto que agora avança vai, em concreto, rever o cálculo do VPT que serve para determinar o valor do IMI a pagar pelos terrenos rústicos, que deverá, entre outros, passar a integrar o índice biofísico da paisagem. Isto porque, recorde-se, o VPT do património rústico ficou de fora da avaliação geral realizada em 2013 ao património imobiliário português, estando, por isso, hoje desatualizado.

De salientar que de todos os imóveis registrados no país (mais de 19,7 milhões), os terrenos rústicos representam cerca de 60%, ou seja, contam-se 11,5 milhões, segundo refere o mesmo meio. Mas o seu peso na receita de IMI foi, em 2020, residual – de apenas 0,5% -, algo que também pode ser explicado pela dimensão dos terrenos, já que 90% têm menos de 1 hectare.

Sem uma avaliação geral, tal como indica o jornal nesta notícia, os imóveis rústicos só veem atualizado o seu VPT para efeitos de IMI quando são transacionados ou por qualquer outra razão – uma herança, uma doação – mudam de mãos. 

A necessidade de reavaliar este patrimônio existe. E o início dos planos do Governo para reformar os impostos sobre o patrimônio rústico remonta a 2017. Isto porque nesse ano já estava previsto no Orçamento de Estado avançar com “um processo de avaliação geral dos prédios rústicos de área igual ou superior a 50 hectares”, cita o mesmo jornal.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Convidados em casa? Dicas para por uma mesa bonita

Com ou sem convidados, há dicas para quem gosta de cuidar de todos os detalhes. E a decoração da mesa é um aspeto importante.

Se o que se põe no prato é fundamental para um jantar ou almoço com a família ou amigos, não menos importante é o posicionamento dos diferentes elementos da mesa: os pratos, os guardanapos, os copos. A refeição é quase tão importante quanto aquilo que vemos quando nos sentamos à mesa. E a verdade é que pode ser um grande cozinheiro, mas um desastre quando se trata da decoração da mesa.

Deixamos-te uma ajuda para por uma mesa bonita. Estas são algumas das dicas a ter em conta:

  • Praticidade: “As mesas devem ser sempre práticas e funcionais. Apesar de existir um “protocolo” que geralmente levamos em consideração, não acho que devemos seguir rigorosamente tudo o que é “ditado”. Quando faço um brunch por exemplo, na maioria das vezes tenho que colocar o guardanapo no prato porque não cabe na lateral. No entanto, procuro não descurar pormenores como a posição dos talheres ou dos copos”.
  • Reutilizar: “Outro fator fundamental para mim é reaproveitar tudo que já tenho com muita imaginação e assim não gastar um milhão em loiças diferentes. Acho que o mais prático é ter sempre uma loiça branca básica que tenha mil opções para combinar com diferentes guardanapos, flores, talheres, etc.”.
  • Imaginação: “Existem elementos quotidianos que ajudam a inovar: dou aos copos de iogurte de vidro, por exemplo, mil usos, desde castiçais, ou vaso para colocar flores ou o seu uso literal de vidro para colocar iogurte com frutas vermelhas e granola. É só ter um pouco de imaginação para que tudo fique bonito… e se alguém não tiver, há muitas fontes de inspiração na internet que te ajudam a seguir a a linhas que procuras”.
  • Tendências: “Para os meses de primavera e verão, o que vem com força é a tendência das toalhas de mesa indianas que encontramos em todos os lugares.”
Decorar mesas de jantar
Melissa Burgos
Loiças de jantar
AIMI: herdeiros têm até 31 de março para decidir tributação

Beneficiários de heranças indivisas têm de informar o Fisco sobre como querem ser tributados no AIMI.

Os titulares das heranças indivisas têm até 31 de março de 2022 para informar o Fisco sobre como querem ser tributados no Adicional ao Imposto Municipal de Imóveis (AIMI). Ou seja, devem declarar às Finanças se querem que o património imobiliário seja tributado no âmbito da própria herança, ou se preferem ser tributados individualmente.

O AIMI tem regras diferentes para pessoas coletivas e para pessoas singulares, daí a importância de entregar esta declaração. Tal como explica a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), numa publicação no Facebook, “para afastar a equiparação da herança a pessoa coletiva, o cabeça de casal da herança deve entregar uma declaração com a identificação dos herdeiros e das quotas respetivas, entre 1 e 31 de março”.

“Sendo afastada a equiparação da herança indivisa a pessoa coletiva, a quota-parte de cada herdeiro sobre o valor do prédio ou dos prédios que integram a herança indivisa acresce à soma dos valores patrimoniais tributários dos prédios que constam da matriz na titularidade desse herdeiro, para determinação do valor tributável para efeitos de AIMI”, acrescenta o Fisco.

Assim, os cabeças de casal das heranças indivisas, em que os herdeiros prefiram ser tributados individualmente, devem até esta data entregar à AT uma declaração a dar essa mesma indicação, caso contrário a herança será tributada como coletiva.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Quantos imóveis inativos, devolutos ou abandonados tem o Estado?

Estado tem mais de 700 imóveis inativos, devolutos ou abandonados, segundo uma lista publicada em Diário da República.

O Estado tem mais de 700 imóveis inativos, devolutos ou abandonados, segundo uma lista publicada esta quinta-feira (17 de março de 2022) em Diário da República (Despacho n.º 3260/2022). Uma lista que contempla, por exemplo, habitações, terrenos, armazéns e residências de estudantes que estão espalhados um pouco por todo o país.

Segundo se lê no despacho, a “lista atualizada do património imobiliário público sem utilização identifica, por município, os imóveis do domínio privado do Estado ou dos institutos públicos e os bens imóveis do domínio público do Estado que se encontram em inatividade, devolutos ou abandonados”. 

São, ao todo, mais de 700 imóveis que estão localizados em várias geografias do país e sob tutela de diferentes Ministérios e entidades públicas. De acordo com o ponto 3 do despacho, esta é uma lista que pode, no entanto, sofrer alterações: “A atualização semestral da lista do património imobiliário público sem utilização anexa ao presente despacho, [será feita] sempre que tal se justifique”.

Para consultares a lista em causa clica neste link. No concelho de Lisboa, por exemplo, há três imóveis: a Torre do Galo, na Ajuda, um imóvel na Alameda das Linhas de Torres e outro na Avenida Cidade de Luanda. Já no concelho do Porto existem seis: um terreno, uma moradia, uma loja, dois edifícios e uma fração autónoma. 

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Estas plantas purificam o ar em ambientes fechados

Procuras plantas que purificam o ar no interior da casa? Para a agência NASA estas são as melhores plantas para oxigenar o lar.

Na hora de decorar a casa, as plantas são um elemento que não pode mesmo faltar. E no momento de escolher podes sempre optar pelas plantas que purificam o ar, já que são um precioso aliado à saúde e conferem, ao mesmo tempo, elegância aos ambientes fechados. Além disso, ter plantas que purificam o ar em casa acaba por ser uma escolha terapêutica, pois ajuda a minimizar os níveis de stress e ansiedade e têm o poder de melhorar o humor.

Se a ideia é colocar as plantas no interior da casa, importa saber quais são as plantas a cultivar em ambientes fechados. Assim, podes colocá-las em qualquer divisão da casa, seja no quarto, numa casa de banho ou numa grande sala de estar. A sua principal função é só uma: purificar o ar que respiramos.

Razões para ter em casa plantas que purificam o ar

As plantas que purificam o ar em interiores são uma maneira de reduzir o uso de purificadores de ar, velas ou perfumes para a casa. Afinal são as melhores amigas do ser humano e representam um método natural para:

  • equilibrar o nível de humidade;
  • absorver dióxido de carbono ou substâncias químicas (tolueno, benzeno, xileno, metanal, tricloroetileno, etc.);
  • libertar oxigénio, através da sua fotossíntese.

Uma planta que purifica o ar da casa ou apartamento pode garantir excelentes níveis de higiene e eliminar, por exemplo, o fumo acumulado das lareiras tradicionais a lenha. Com o ar mais limpo, mantêm-nos afastados de substâncias tóxicas encontradas em sprays, tintas, inseticidas, e vernizes.

Decorar a casa com plantas
Foto de cottonbro en Pexels

Antúrios

Os antúrios têm folhas verdes muito brilhantes (designadas de espatas) que criam um contraste magnífico com a sua flor avermelhada em forma de coração. Aí, surge a inflorescência (o espadice) que pode ser amarelo ou branco.

Os antúrios são plantas que purificam o ar dos ambientes internos, mas podem ser colocadas no exterior. A questão é que devem ser colocados bem longe da luz direta do sol, para que as suas flores durem mais tempo. Se procuras uma planta que purifique o ar e consiga destacar-se em salas ou quartos de casas pequenas, os antúrios são a escolha certa.

Plantas que purificam o ar
Antúrios / Pixabay

Lírio da Paz ou Espatifilo

lírio da paz – também conhecido como espatifilo – é a planta perfeita para dar um toque exótico aos quartos, onde costuma ser colocado no chão ou sob algum móvel ao centro desta divisão.

É muito parecido aos antúrios pelas folhas verdes chamativas. A irrigação do lírio da paz deve ser frequente, sendo uma planta que gosta de ambientes luminosos com muita humidade. As cozinhas e as casas de banho com janelas também são espaços adequados para receber esta planta.

lírio da paz é muito eficaz contra produtos químicos como o formaldeído, identificado em produtos de limpeza.

Plantas para renovar as energias em casa
Lírio da Paz / Pixabay

Espada de São Jorge

espada-de-são-jorge ou sansevieria trata-se de uma planta herbácea perene e rizomatosa proveniente dos continentes africano e asiático e bastante utilizada para purificar o ar em interiores.

Consegue eliminar compostos orgânicos encontrados em detergentes e em produtos químicos, habitualmente acumulados em casas de banho e lavandarias.

Esta é das plantas que purificam o ar à noite, por produzir quantidades abundantes de oxigénio durante esse período. Consegue ficar longas semanas sem água e cresce rapidamente mesmo em más condições. Com as suas folhas pontiagudas é uma planta que saltará à vista dos teus convidados.

Plantas que purificam o ar à noite
Espada de São Jorge / Pixabay

Gerberas

As gerberas purificam o ar e absorvem o xileno de ambientes fechados. Com um pouco de atenção e muita luz, conseguirás ter rapidamente o teu pequeno jardim em casa e uma valiosa ajuda contra a poluição doméstica.

São plantas sem caule e com uma raiz muito longa e grossa, cujas folhas verdejantes podem alcançar os 40 cm de comprimento. Atualmente é possível encontrar gerberas em diferentes cores como rosa, laranja ou vermelho.

Convém entender que as gerberas gostam de solo húmido e existem estudos científicos que confirmam o quanto é capaz de combater a insónia. Coloca-a num vaso no teu quarto e aproveita para dormir descansado.

Gerberas purificam o ar
Gerberas / Pixabay

Ficus benjamina

Na versão bonsaia figueirabenjamim ou ficus benjamina é uma planta que purifica o ar ao absorver, durante a fotossíntese, um conjunto de produtos químicos presentes em pesticidas e detergentes.

De preferência deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, para que assim possam surgir as folhas verdes, entre 2 e 50 cm de comprimento.

ficus benjamina pode ser colocada num grande vaso junto à entrada de uma casa e em algumas circunstâncias até pode ser colocada fora de casa, quando a temperatura for superior aos 15°C.

Plantas para decorar a casa
Pixabay

Plantas que purificam o ar, segundo a NASA

Todas as plantas mencionadas integram a lista de plantas que purificam o ar, segundo a NASA. Apesar de estar associada ao espaço, a agência norte-americana também trabalha, em alguns momentos, os solos e as plantas.

Segundo a NASA, as raízes das 19 melhores plantas que purificam o ar de ambientes fechados conseguem destruir vírus patogénicos, bactérias e produtos químicos orgânicos.

Estas são outras plantas que purificam o ar selecionadas pela agência:

  • Dracena de Madagáscar;
  • Aloe vera;
  • Begónias;
  • Cactos;
  • Planta Aranha;
  • Orquídea Borboleta;
  • Jibóia;
  • Crisântemo;
  • Flor de Natal (Poinsettia);
  • Hera-Inglesa;
  • Azaléia;
  • Café de Salão Dourado;
  • Palmeira-Bambu.

Além destas plantas de interiores que podem ser dispostas com alguma criatividade pela casa ou apartamento, tenta manter os ambientes arejados e deixa janelas abertas pelo menos durante 10 minutos do dia. Assim, poderá o ar ficar completamente livre de toxinas.

Plantas de interiores