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Um oásis tropical: 5 plantas exóticas para ter em casa

As plantas tropicais estão de novo na moda, desta vez na sua versão extra-grande. Descobre como adaptá-las à tua decoração.

Muitas plantas tropicais são grandes e, por isso mesmo, são utilizadas para decorar divisões muito grandes ou para preencher cantos vazios. Apesar do seu aspeto e tamanho, muitas destas plantas também podem ser cultivadas com sucesso no interior, exigindo cuidados específicos, mas não excessivos. Entre elas, algumas variedades destacam-se pela sua semelhança com a bananeira, oferecendo uma alternativa decorativa e menos exigente. Aqui ficam então 5 plantas semelhantes à bananeira para ter em casa.

Estrelícia

A Estrelícia é uma das plantas tropicais “maxi-sized” mais populares. Conhecida pela sua floração espetacular que se assemelha à forma e às cores de uma ave tropical, de tal forma que foi apelidada de “ave do paraíso“. Originária da África do Sul, esta planta distingue-se pelas suas grandes folhas em forma de lança que crescem simetricamente e pelas suas flores vibrantes. Em condições ideais, a Estrelícia pode atingir até dois metros de altura, o que a torna uma planta vistosa.

Mas como cuidar desta planta? Para cultivar a Estrelícia no interior, é importante dar-lhe uma boa exposição à luz, mas sem a expor diretamente ao sol durante as horas de maior calor. Prefere ambientes claros e tolera bem o ar seco das salas aquecidas, embora aprecie uma nebulização regular nas folhas. O solo ideal para o seu crescimento é bem drenado e fértil, enquanto a rega deve ser regular, mas não excessiva.

plantas de exterior

Créditos: Pexels

Alocásia

A alocásia, também conhecida como “orelha de elefante” devido às suas folhas grandes e em forma de coração, é uma planta que chama a atenção em qualquer ambiente doméstico. Esta fascinante planta tropical, originária das regiões húmidas da Ásia e da Austrália, é apreciada pela sua capacidade de dar um toque exótico e elegante ao interior das casas com um design moderno.

As variedades de Alocásia são numerosas e diferem em tamanho, cor e forma das folhas. Algumas podem atingir até dois metros de altura, enquanto outras são menores, ideais para espaços mais pequenos. Para cultivá-la com sucesso no interior, é essencial reproduzir o seu habitat natural: prefere ambientes quentes e húmidos com uma boa iluminação indireta.

decoração de interiores

Créditos: Pexels

Costela de Adão

A Costela de Adão é uma das plantas de interior mais populares e procuradas. Nativa das florestas tropicais da América Central, esta planta é um elemento de design natural que se enquadra perfeitamente em interiores modernos, acrescentando um toque de vegetação luxuriante e selvagem.

O crescimento da Costela de Adão pode ser espantoso, atingindo até três ou quatro metros de altura na natureza, enquanto em casa pode ser contido. É também uma planta ideal para quem viaja muito ou passa pouco tempo em casa, pois requer pouca rega e não precisa de muita luz: está habituada a crescer à sombra de árvores maiores.

plantas primavera

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Ravenea rivularis

A Ravenea rivularis, vulgarmente conhecida como palmeira de Madagáscar, é uma planta com folhas verdes gordurosas e arqueadas. Esta palmeira pode atingir uma altura de até 12 metros no seu habitat natural, mas dentro de casa fica geralmente entre 2-3 metros, dependendo das condições ambientais e dos cuidados que recebe.

Para crescer, é importante colocá-la num local luminoso, de preferência no jardim, mas longe da luz direta do sol, que poderia queimar as suas folhas. Gosta de humidade: por isso, a rega regular e a nebulização das folhas ajudarão a manter o nível de saúde adequado.

decorar casa

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Colocasia Esculenta

A Colocasia esculenta, também conhecida como Taro, é uma planta que chama a atenção pelas suas folhas grandes, em forma de coração, que podem atingir um tamanho considerável. Trata-se de uma planta aquática utilizada como alimento nas suas regiões de origem. A planta produz, de facto, tubérculos comestíveis.

Geralmente, esta planta deve ser mantida perto de lagos ou cursos de água, mas dentro de casa também pode crescer em solo húmido com muita água. É ideal se quiseres embelezar o jardim com uma planta grande e de aspeto muito especial.

plantas de primavera

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Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Mais-valias: venda de uma casa

As mais-valias correspondem ao lucro obtido com a venda de um imóvel. O lucro resulta da diferença entre o preço de venda da casa e o preço pelo qual se comprou a mesma. Esta diferença pode ser positiva e representar uma mais-valia, ou negativa, sendo uma menos-valia.

O que são mais-valias de imóveis?

As mais-valias correspondem ao lucro obtido com a venda de um imóvel.

O lucro resulta da diferença entre o preço de venda da casa e o preço pelo qual se comprou a mesma. Esta diferença pode ser positiva e representar uma mais-valia, ou negativa, sendo uma menos-valia.

Quais os dados necessários para o cálculo?

  • O ano e o valor de aquisição: montante pelo qual comprou a casa;
  • Ano e o valor de realização (venda): montante pelo qual irá vender o imóvel;
  • Coeficiente de desvalorização monetária: coeficiente de atualização do valor do imóvel, tendo em conta o ano em que o comprou, aplicado sempre que tenham decorrido mais de 24 meses entre a data da aquisição e a venda. Estes coeficientes são atualizados anualmente em portaria publicada em Diário da República;
  • Despesas e encargos (os gastos com obras, melhorias ou substituição de janelas, encargos com mediação imobiliária, custos de emissão de certificado energético, imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis e despesas com registos e escrituras.)

Que despesas e encargos podem ser deduzidos às mais-valias?

  • Certificado energético;
  • Imposto Municipal sobre Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT);
  • Imposto do Selo (IS);
  • Comissão paga à imobiliária;
  • Custos de solicitadoria;
  • Escrituras;
  • Encargos com a valorização do imóvel (obras de manutenção e conservação que valorizem o imóvel realizadas nos últimos 12 anos).

Como se calculam as mais-valias?

O cálculo da mais-valia resulta da subtração do valor da venda pelo valor da aquisição (ou valor patrimonial tributário que o imóvel tinha quando foi herdado). Devem ainda descontar-se os valores eventualmente gastos com comissões imobiliárias, escrituras, imposto sobre as transmissões de imóveis (IMT) ou obras de valorização feitas nos últimos 12 anos e devidamente comprovadas com fatura.

A fórmula para cálculo das mais-valias é a seguinte:

Mais-valias = Valor de realização – (valor de aquisição x coeficiente de desvalorização da moeda) – (encargos com a realização e aquisição + despesas com a valorização do imóvel)

 Como funciona a tributação das mais-valias?

Sempre que vender um imóvel terá de o declarar à Autoridade Tributária, na declaração de IRS referente ao ano em que a operação ocorreu, independentemente de o imóvel ser sujeito a mais-valias ou não.

No entanto, existem situações em que se verifica a isenção do pagamento de mais-valias.

ATENÇÃO:  Em 2024 será possível, a quem obteve um ganho nos últimos anos ao vender a casa e só o conseguiu  reinvestir  fora do prazo legal poder beneficiar da isenção, graças a uma suspensão da contagem de prazos.  Será possível corrigir o IRS em 2024 para garantir a isenção sobre mais-valias da casa podendo aceder ao incentivo fiscal, mas para isso terão de contactar o fisco. O momento para isso será de abril de 2024 em diante, faz saber a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) num ofício, datado de 27-11-2023 e publicado no Portal das Finanças.

Retirado do Jornal Económico – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Pintar a casa na primavera: cores e tendências

Esta é uma boa estação para pintares a tua casa. Explicamos-te porquê neste artigo e que cores deves escolher na hora de pintar.

A primavera é a melhor altura para pintar a casa. As razões são muitas. Se pensarmos no lado mais prático, nesta altura do ano podes manter as janelas abertas para que a tinta seque corretamente. Além disso, há mais horas de luz natural e esta é mais intensa, o que permite apreciar melhor as cores.

vintage

Créditos: Habitissimo

Mas há outras razões para pintar a casa na primavera. Por exemplo, para lhe dar um novo visual que ajude a criar ambientes mais alegres e animados, ou para vestir as paredes com as últimas tendências. Tens dúvidas? Vamos dar-te algumas ideias que te ajudarão a receber a estação com estilo.

Os neutros que nunca falham

primavera

Créditos: Habitissimo

Os brancos, os cinzentos e os beges são, desde há muito tempo, os reis no que diz respeito à cor das paredes. E são uma boa escolha, especialmente em divisões pequenas ou pouco iluminadas. Mas têm uma vantagem adicional: combinam perfeitamente com quase todas as cores.

O que é que isso significa? Quer dizer que, para introduzir um toque de primavera, basta jogar com os acessórios e optar por cores vibrantes ou mais intensas, desde os verdes aos amarelos, azuis ou terra. Quando a estação mudar, não terás de voltar a pintar, basta substituir os acessórios.

Cores da moda nesta primavera

decoração interiores

Créditos: Habitissimo

Se não te importa optar por cores sazonais, esta primavera traz algumas novidades. A base são os neutros, mas com nuances. O branco ganha algum calor graças a um tom arenoso. E, ao seu lado, triunfa o “greige”, ou seja, a mistura de cinzento e bege.

Duas outras cores também fazem parte da mistura. Por um lado, a cor Pantone 2024, Peach Fuzz, um pêssego com tons de rosaque, além de ser muito primaveril, é perfeito para pintar qualquer divisão. Por outro lado, a cor do ano da Bruguer, Sweet Home, que se move entre os rosas e os castanhos combina perfeitamente com verde, terracota ou mostarda.

Clássicos de primavera

decorar casa

Créditos: Habitissimo

Há algumas cores que estão inevitavelmente associadas à primavera, à vegetação que renasce nesta estação e a um céu mais luminoso. São cores refrescantes, que ao mesmo tempo criam uma maravilhosa atmosfera de calma e bem-estar. Paredes em verde ou azul? Sim, mas não em qualquer tom.

Se quiseres vesti-las de verde, o tom musgo é o ideal, porque tem uma tonalidade quente muito atraente que se enquadra em qualquer divisão. Para um look mais arrojado, o verde azeitona, mas com moderação. Quanto aos azuis, os tons mais acinzentados combinam muito bem com os tons quentes, pelo que são uma opção perfeitamente válida para dar aquele toque primaveril ao quarto.

Uma explosão de cor

design de interiores

Créditos: Habitissimo

Embora apenas para os mais ousados, as paredes também podem ser vestidas com cores quentes. Os amarelos, os rosas ou os laranjas dão um ar alegre e muito primaveril às paredes. No entanto, com moderação, porque em excesso podem ser um pouco avassaladores e podem também ser cansativos. Como pode evitar isso? Ou com tons suaves, como o rosa pálido ou o pêssego, ou reduzindo a cor a uma só parede. Uma opção mais intemporal e clássica é o terracota.

Combinações que funcionam

cores primavera

Créditos: Habitissimo

Pintar a casa na primavera e dar-lhe um aspeto diferente não significa limitar-se a uma só cor. As combinações nas paredes estão na moda e, além disso, dão um maravilhoso toque de dinamismo. Neste sentido, os tetos podem ser revestidos com uma cor diferente da das paredes. E nas paredes, as cores e os tons contrastantes nos rodapés, para realçar uma parede ou mesmo sob a forma de riscas são aceitáveis na primavera de 2024.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

25 de Abril: o que mudou na habitação em 50 anos de democracia?

Habitação existente em Portugal duplicou. Mas há mais casas vazias e residências principais perderam peso, diz INE.

Há 50 anos, Portugal vivia um momento histórico, que punha fim à ditadura de Salazar, a mais longa da Europa Ocidental no século XX (48 anos). O dia 25 de abril de 1974 foi marcado pela Revolução dos Cravos, pela democracia e liberdade de expressão. E também abriu caminho para a reivindicação do direito à habitação, numa altura em que a falta de casas era ainda mais expressiva do que hoje, levando muitas famílias a viver em casas clandestinas, em bairros de lata improvisados, ou em imóveis sem condições. De lá para cá, muito mudou na habitação em Portugal: o negócio do crédito habitação fomentou a compra de casa própria e a construção floresceu, tendo duplicado o número de casas existentes em 50 anos e quase triplicado as casas disponíveis para venda ou arrendamento.

Mas as habitações de residência principal passaram a ter menor expressão do que na década de 70 por várias circunstâncias, nomeadamente falta de atratividade fiscal e alta carga burocrática na área do imobiliário. E também há mais casas vazias, sem rumo. Estas são algumas mudanças na habitação em Portugal em cinco décadas de democracia que são espelhadas nos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que o idealista/news passou a pente fino na celebração dos 50 anos do 25 de Abril.

Mais casas e famílias em 50 anos de democracia 

Na época do 25 de Abril de 1974, viviam 8,6 milhões de pessoas em Portugal, que se reuniam em 2.345.225 agregados familiares, quase metade compostos por quatro ou cinco pessoas. Para estas famílias encontrar uma casa digna para viver era uma tarefa bem difícil na década de 70. Primeiro porque só havia 2.702.215 apartamentos e moradias construídas, ou seja, 1,15 casas por agregado, levando muitos a construir casas clandestinas em bairros de lata, principalmente, junto aos grandes centros urbanos de Lisboa e do Porto. E, depois, porque havia uma percentagem significativa de casas sem água canalizada, duche, instalações sanitárias, esgotos, eletricidade ou cozinha, tal como se pode concluir a partir de uma análise feita pelo idealista/news aos dados do INE consultados na

Pordata. https://datawrapper.dwcdn.net/1jpbl/4/

Desde então, a população portuguesa cresceu 20% chegando às 10,3 milhões de pessoas, segundo os dados do Censos 2021. E também há mais agregados familiares (4.149.096), muito embora sejam bem mais pequenos, sobretudo, formados agora por uma ou duas pessoas. Neste período, a construção de habitação em Portugal deu o salto, tendo mesmo duplicado a oferta de casas existentes entre 1970 e 2021, de tal forma que passou a haver mais 1,8 milhões de casas do que agregados familiares no país.

E embora continuem a existir problemas de conforto térmico e humidade nas habitações em Portugal, a qualidade das casas melhorou – e muito – nas últimas cinco décadas. “A ausência de eletricidade, água canalizada ou saneamento básicosão questões que se colocam de forma muito pontual, ao contrário do problema generalizado que ainda persistia em meados da década de 1970 e que afetava milhões de portugueses. Do ponto de vista habitacional, vivemos, certamente, muito melhor”, disse Gonçalo Antunes, professor e investigador na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH) da Universidade Nova de Lisboa.

Apesar deste aumento do parque habitacional existente, encontrar uma casa para viver continua a ser difícil para os portugueses hoje em dia. Os dados do INE mostram que só há 12% de casas vagas face ao total de apartamentos e moradias existentes. E, destas, menos de metade estão para venda ou arrendamento. As outras casas estão vazias por outros motivos. Perante o elevado número de casas vazias no país, o antigo Executivo socialista de António Costa aprovou o arrendamento coersivo de casas devolutas, uma medida que deverá ser revogada pelo novo Governo da Aliança Democrática liderado por Luís Montenegro, assim como outras medidas do Mais Habitação.

A par de tudo isto, as famílias deparam-se com um mercado habitacional mais competitivo, marcado por uma elevada procura face à oferta, que nos últimos anos tem feito escalar os preços das casas para comprar ou arrendar a ritmo muito superior ao crescimento dos salários. Depois de uma fase marcada por dinheiro barato, baixa inflação e facilidades nos empréstimos para comprar casa, o acesso ao crédito habitação também está agora mais difícil, sobretudo para quem tem baixos salários, uma vez que os juros se mantêm elevados, estando uma descida da Euribor, que impacta diretamente as prestações da casa, à vista apenas para o verão.

Habitação no 25 de abril

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Casas de residência principal perdem peso em 50 anos – mas casas de férias ganham

O número de moradias e apartamentos existentes em Portugal mais do que duplicou em 50 anos de democracia: em 2021 – data dos últimos Censos – contabilizaram-se 5.970.677 habitações existentes, mais 120% que os 2.702.215 alojamentos clássicos registados no ano de 1970. 

Importa ressalvar que, na altura, a legislação da propriedade horizontal criada em 1955 estava a dar os primeiros passos e o direito à habitação só ficou consagrado na Constituição de 1976, uma herança da Revolução de Abril.  Além disso, “a época do 25 de abril marca também uma época de generalização do acesso ao crédito, incentivando-se a aquisição de casas em regime de propriedade horizontal”, recordou Paulo Tormenta Pinto, arquiteto e professor catedrático no ISCTE, ao idealista/news.

Este crescimento do parque habitacional português permitiu, assim, alojar mais famílias, contabilizando-se mais de 4 milhões de habitações ocupadas enquanto residência principal (+84% face a 1970). Mas o aumento mais expressivo é visível nas casas de férias: se em 1970 só existiam 75.570, 50 anos depois passou a haver 15 vezes mais, superando 1 milhão de alojamentos sazonais.

A diferença é também visível analisando o peso das habitações de residência principal face ao total de alojamentos ocupados. Em 2021, só 5 em cada 10 casas correspondiam à primeira habitação (53% das casas ocupadas nesse ano). Esta proporção é bem inferior à registada na década de 70, já que na altura do 25 de Abril quase todas as casas ocupadas eram de residência principal (97%). Já o peso das casas de férias aumentou substancialmente em cinco décadas: em 1970, só 3% dos alojamentos familiares clássicos ocupados diziam respeito a residências secundárias ou de uso sazonal. Mas em 2021 a percentagem de casas de férias aumentou para 21%, ou seja, mais 18 pontos percentuais.

Este aumento das casas de férias ocupadas poderá estar relacionado com a chegada de mais estrangeiros ao país nas últimas décadas (e com maiores rendimentos), incentivados por programas como o vistos gold para investimento imobiliário e o regime de residentes não habituais (RNH), além da cultura, clima e boa qualidade de vida que Portugal oferece. Ambos os programas terminaram, o primeiro em outubro de 2023 com o Mais Habitação e o segundo com o Orçamento de Estado para 2024. E, ao que tudo parece permitir concluir, o fim destes programas já está a ter efeitos no mercado residencial português, em especial na procura de casas de luxo.

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Casas vazias em Portugal sobem 52% desde 1970

Quanto às casas vazias em Portugal, também houve um aumento quase em linha com a evolução das casas existentes, passando de 373.950 alojamentos vagos em 1970 para 723.215 em 2021 (+93%). Esta evolução espelha um crescimento das casas disponíveis para venda ou arrendamento, mas também das casas vazias e sem qualquer utilização, mostram os dados do INE:

  • Casas disponíveis para vender ou arrendar: na década de 70 havia apenas 126.535 alojamentos no mercado de compra e venda e arrendamento, um número que quase triplicou em 2021 para 348.097 habitações;
  • Casas vazias por outros motivos: nos anos 70 havia 247.415 casas vagas. Este número subiu 52% para 375.118 alojamentos vazios em 2021. Ou seja, há mais 127.703 casas vagas em Portugal do que há cinco décadas. As casas vazias de propriedade privada poderão continuar sem rumo, uma vez que o novo Governo de Montenegro quer revogar o  arrendamento coersivo de casas devolutas, sem dar outra solução para estes casos. 

Assim, as casas vazias sem destino continuam a pesar mais de metade do total de alojamentos familiares clássicos vagos mesmo 50 anos depois do 25 de Abril de 1974. E o aumento da oferta de casas existentes em Portugal está a ser mais absorvido por quem tem maior poder de compra para adquirir casas de férias do que por quem precisa de adquirir aquela que é a sua primeira habitação, é possível concluir a partir dos dados do INE.

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Portanto, a habitação em Portugal muito mudou em 50 anos de democracia. Mas ainda há muito que falta fazer, nomeadamente dar mais incentivos à compra da primeira casa, à remodelação e colocação de casas vazias no mercado e também à construção de mais habitações. Estes são alguns pontos que o novo Governo liderado por Luís Montenegro quer resolver na próxima legislatura, nomeadamente dando a isenção de IMT e imposto de selo aos jovens até aos 35 anos para comprar a sua primeira casa, colocando património público vazio no mercado da habitação e dar IVA de 6% na construção e reabilitação. Resta saber se vai conseguir implementá-las sem maioria parlamentar.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

4 pavimentos que podes instalar na casa de banho

Sendo a casa de banho um espaço de muito uso deves ter atenção ao tipo de material que escolhes. Deixamos-te algumas dicas.

A escolha do pavimento adequado para a casa de banho é essencial. Para além da água e da humidade, trata-se de um espaço com muito movimento, pelo que é aconselhável instalar materiais de fácil manutenção e resistentes a choques e riscos. Focamos as vantagens (e contamos-te também algumas desvantagens) de quatro pavimentos (preços incluídos) e dizemos-te porque é que qualquer um deles pode funcionar se estiveres a pensar mudar o pavimento da tua casa de banho.

Pavimento laminado: acessível e de estilo contemporâneo

decoração de interiores

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A principal vantagem do pavimento laminado é o facto de ser barato. Podes encontrar pavimentos de qualidade a partir de 10-12 euros/m2 – quanto mais espessa for a camada exterior, mais caro será o pavimento. O nosso conselho é que escolhas um com, pelo menos, uma classificação AC3 (bastante económico e resistente ao choque) e com um tratamento repelente de água. Em termos estéticos, os laminados dão um toque contemporâneo à casa de banho e estão disponíveis numa grande variedade de acabamentos. Outra vantagem é o facto de serem bastante fáceis de instalar e de não necessitarem de obras, uma vez que podem ser colocados sobre um pavimento já existente.

Pavimentos de porcelana: uma opção muito duradoura

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Créditos: Creative commons

A principal vantagem de instalar o porcelana no chão da casa de banho é que se trata de um material muito estável. É verdade que é um pouco mais caro do que o laminado ou o vinil, por exemplo, mas é durável, fácil de manter e pode ser encontrado em vários formatos e acabamentos (há também aqueles que copiam o aspeto hidráulico, que está agora na moda). Além disso, os pavimentos de porcelana destacam-se pelas suas qualidades técnicas, como a baixa porosidade, condição ideal para pavimentos em divisões húmidas. Mais vantagens? O mosaico de porcelana também pode ser colocado sobre um pavimento existente e pode ser encontrado em muito boa qualidade por cerca de 20 euros/m2. Atualmente, os formatos XXL são os mais populares porque criam um ambiente estético contínuo.

Pavimento vinílico: fácil de instalar e muito económico

Juntamente com o laminado, é a opção mais barata para mudar o chão da casa de banho (existem autocolantes a partir de 10 €/m2), e pode fazê-lo você mesmo sem ter de fazer obras. O pavimento vinílico também imita o acabamento de uma grande variedade de materiais, como a madeira (há alguns que imitam o seu grão de forma muito realista) e, por esta razão, é uma opção cada vez mais popular quando se trata de renovar o chão da casa de banho. Além disso, devido à sua composição plástica – o núcleo é feito de PVC – é bastante resistente à humidade. A instalação, como já dissemos, pode ser feita sem ajuda. Geralmente, trata-se de uma espécie de lâminas que, tal como no caso do laminado, são encaixadas com um sistema de clique. Existem também os autocolantes, como já dissemos. Talvez a única desvantagem seja o facto de, do ponto de vista estético, tenderem a dar uma sensação mais fria.

Pavimentos de microcimento: a opção da moda para uma casa de banho moderna

Em primeiro lugar, e como a espessura é mínima, um pavimento de microcimento pode ser aplicado por cima do pavimento existente, pelo que não requer qualquer obra. Em todo o caso, deve ser instalado por alguém que saiba como o fazer. Esteticamente, é uma superfície contínua e lisa, muito moderna e, além disso, pode escolher a cor que quiser, porque é um material feito com cimento e resinas às quais pode adicionar a cor que quiser. Entre as suas desvantagens: é um material poroso e, das quatro opções que propomos, é também a mais cara. Não custa menos de 50 € por m2.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Nostalgia dos anos 80? Como usar o estilo vintage para mobilar a casa

Algumas caraterísticas do estilo dos anos 80 estão a voltar a ser moda. Eis algumas dicas para aplicar em casa.

O mobiliário dos anos 80, com as suas formas arrojadas, texturas ousadas e soluções inovadoras, é uma fonte inesgotável de inspiração para aqueles que desejam dar um toque de personalidade e dinamismo ao seu ambiente doméstico. Não se trata apenas de trazer de volta à vida um estilo do passado, mas de utilizar a energia desse período para dar um tom diferente à casa.

Cores vivas e combinações invulgares de materiais

A década em questão foi um período de grande experimentação em termos de cores e materiais. O mobiliário dos anos 80 caracterizou-se pela utilização de cores fortes e contrastantes, muitas vezes combinadas de forma inesperada para criar ambientes vivos e enérgicos. Esta abordagem não temia o excesso e, de facto, usava-o de propósito. Se quiseres recriar algum aspeto deste estilo, terás de ter em conta:

  • Paleta arrojada: A integração de cores vivas, justapostas com tons neutros, cria contrastes marcantes. Algumas das cores mais icónicas são o rosa néon, o verde ácido e o azul elétrico, que coexistem com tons mais suaves para equilibrar o efeito visual.
  • Mistura de materiais: a combinação de vidro, metal e madeira foi muito comum. Houve uma tendência para adicionar muito mobiliário em pele, como sofás e poltronas, e o mármore foi muito procurado para o chão.
vintage

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Soluções de iluminação

Muito do design contemporâneo vem desse período, especialmente no que diz respeito à iluminação. A luz, especialmente a luz néon, era utilizada não só como fonte de iluminação, mas também como elemento decorativo capaz de definir a atmosfera de uma divisão. Em espaços abertos, a luz era capaz de destacar diferentes áreas funcionais, mesmo através de lustres extravagantes ou pontos de iluminação difusa.

Ainda hoje são populares as lâmpadas de estilo néon (as mais recentes são predominantemente LED) e os pontos de luz quentes e difusos, como os projetores ou os candeeiros de pé. Para iluminar uma divisão grande, por outro lado, os candeeiros suspensos feitos de ferro e vidro ou os grandes candeeiros circulares de néon eram muito populares.

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Acessórios e mobiliário para um estilo dos anos 80

Os acessórios desempenharam um papel fundamental na expressão da personalidade e do estilo dos anos 1980. Era muito comum ousar com peças de mobiliário que refletiam as tendências pop e kitsch:

  • Detalhes pop: vasos extragrandes, quadros coloridos e móveis de cores vivas como expressão do gosto da época.
  • Elementos icónicos: Posters de filmes e séries de televisão de culto dos anos 80, aparelhos como o Walkman e o cubo de Rubik, que hoje quase podemos considerar como obras de arte.
  • Tecido estampado: Cortinas, almofadas e colchas com estampados geométricos deram um toque de ousadia e dinamismo ao interior.
  • Cantinho da música: Um cantinho para o gira-discos e todos os vinis está incrivelmente na moda hoje em dia, para além de proporcionar uma audição de primeira classe.
iluminação cozinhas

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Onde encontrar peças de época autênticas?

Se não te contentares com reproduções, há muitas peças dos anos 80 que são vendidas diariamente na Internet ou em mercados especializados. Considera, por exemplo, visitar:

  • Lojas de antiguidades: muitas vezes repletas de coleções de mobiliário e objetos decorativos dos anos 1980.
  • Sites de leilões e de vendas privadas: ideais para encontrar peças únicas e obter móveis com desconto.
  • Eventos e feiras temáticas: os eventos dedicados ao vintage podem ser a oportunidade perfeita para comprar diretamente a especialistas e entusiastas.
casas de sonho

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Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Certificados de aforro ou certificados de tesouro: quais escolher?

Se queres saber as diferenças entre certificados de aforro ou certificados de tesouro, temos a informação que te interessa.

Todos devemos fazer por estar informados para tomar as melhores decisões. Este lema serve para tudo na vida, sendo particularmente fundamental na área das finanças e na gestão das contas. 

Os certificados de aforro são um tema que merece ser destacado. Apesar da sua popularidade, muitas pessoas têm muitas questões sobre este tema. Qual a vantagem dos certificados de aforro? Quanto se ganha em certificados de aforro? É preciso declarar certificados de aforro? Qual a diferença entre certificados de aforro e certificados do tesouro? Procuramos aclarar o tema.

O que são certificados de aforro ou certificados de tesouro? 

A procura de uma fonte rentável é algo comum em quem pretende assegurar outras formas de ganhar dinheiro, além do vencimento. Uma das opções consiste em investir em títulos da dívida pública, havendo a possibilidade de destinar o investimento a certificados de aforro ou de tesouro. 

Qual será a melhor escolha? Os certificados de aforro ou de tesouro consistem em produtos de dívida pública, ou seja, na prática é como se estivesses a emprestar dinheiro ao Estado Português e este paga-te juros como “agradecimento”. 

Tanto os certificados de aforro como os de tesouro são contribuições monetárias feitas ao Estado e realizadas mediante poupanças de particulares, sendo que o Estado posteriormente recompensa esses empréstimos através de um rendimento. 

Portanto, ambos os produtos são formas de investimento que não implicam risco de perda de capital. Para obter certificados de aforro ou de tesouro, basta visitares os CTT e demonstrares o teu interesse ou fazeres o mesmo no Espaço do Cidadão ou no portal da IGCP (Agência da Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública).

Quais as diferenças ente certificados de aforro e do tesouro?

Como se teve a oportunidade de ver, ambos são produtos de dívida pública. No entanto, apresentam formas de remunerar distintas. São diferentes no modo de calcular e no rendimento. Geralmente, há remunerações distintas nos certificados de aforro e do tesouro. 

Enquanto os certificados de aforro têm várias séries, os certificados do tesouro já apresentam quatro versões. No entanto, nos últimos anos, temos assistido a uma gradual redução da remuneração destes dois produtos do Estado, por via da evolução das taxas de juros.

O capital investido é garantido? 

É importante ter em conta que não existe risco zero em nenhum investimento. Por isso, o risco deste produto encontra-se associado ao risco do país. O Estado português garante que recebes de volta o capital e os juros. 

No entanto, este produto poderá estar em risco, no caso de falência do país. Embora possa ser altamente improvável, a verdade é que já aconteceu noutros países. Por isso, diz-se que este tipo de produto tem capital garantido.

Rentabilizar dinheiro

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Certificados de aforro ou certificados de tesouro?

Para melhor perceber as diferenças entre estes dois tipos de certificados, nada como aprofundar as caraterísticas de cada um deles.

Certificado de Aforro

Os primeiros certificados de aforro foram emitidos nos CTT e já têm mais de meio século. Foi em 1960 que começaram a ser emitidos. Desde então, surgiram várias séries com diferentes caraterísticas. 

A série dos certificados de aforro (série F) que atualmente se encontra em comercialização foi criada em junho de 2023, apresentando o prazo máximo de 15 anos. O montante mínimo que se exige na subscrição é de 100€ e os reforços posteriores requerem um mínimo de apenas 10€. No entanto, durante os três primeiros meses após a subscrição, os títulos não podem ser resgatados.

Os juros são capitalizados trimestralmente a uma taxa base calculada mensalmente, tendo como referência a Euribor a 3 meses, a qual se encontra limitada entre 0% e 2,5%, taxa bruta. 

Existe ainda um prémio de permanência que acresce à taxa base seguinte: 

  • 0,25% do 2º ao 5º ano;
  • 0,50% do 6º ao 9º ano; 
  • 1% no 10º e 11.º ano; 
  • 1,50% no 12.º e 13.º ano; 
  • 1,75% no 14.º e 15.º ano.

Caraterísticas do Certificado de Aforro

Para perceber um pouco melhor o funcionamento dos certificados de aforro, importa conhecer as suas caraterísticas principais.

  • Atuais: Série F
  • Montante Base: 100 € até 50.000 €*
  • Prazo: 15 anos
  • Período de imobilização: 3 meses
  • Pagamento dos juros: Trimestral
  • Valor: E3+1% (>0 e <2,5%)
  • Capitalização de juros: Sim
  • Prémios: 0,25% do 2.º ao 5.º ano; 0,50% do 6.º ao 9.º ano; 1% do 10.º ao 11.º ano; 1,5% do 12.º ano ao 13.º ano, 1,75% no 14.º e 15.º ano.
  • Resgate: Total ou parcial após 3 meses
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Certificado de Tesouro: como evoluiram?

As condições dos certificados de tesouro tem evoluído em função das diferentes séries lançadas. 

  • 2010: Em 2010, foram lançados os primeiros certificados do tesouro pelo prazo máximo de 10 anos. Então, o rendimento máximo variava entre 5,5% e 7,1% brutos. Estes primeiros certificados do tesouro foram os mais rentáveis de sempre. No entanto, apenas estiveram disponíveis durante dois anos. 
  • 2013-2017: Posteriormente, seguiram-se os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), entre 2013 e 2017, apresentando uma taxa de juro anual crescente e um prazo máximo de 5 anos. O conselho que se pode dar a quem os tem é que sejam guardados até ao fim.

Os Certificados do Tesouro Poupança Crescimento (CTPV) apresentam um prazo máximo de 7 anos. Os juros são pagos a cada ano, a uma taxa de base crescente entre 0,75% e 2,25% brutas. Contudo, a partir do segundo ano, ao valor da taxa base, acresce um prémio que corresponde a 40% do crescimento médio real do PIB. O prémio somente tem lugar no caso do crescimento do PIB se apresentar positivo e encontra-se limitado a um máximo de 1,2% em cada ano (ou seja, PIB de 3%).

  • Atualidade: A série que se encontra atualmente em subscrição é denominada Certificados do Tesouro Poupança Valor. À semelhança da série anterior, o prazo é de 7 anos, pagando juros anuais a taxa crescente. No entanto, as taxas são mais baixas: nos dois primeiros anos, os Certificados do Tesouro Poupança Valor pagam 0,7%, subindo nos anos seguintes para 0,8%, 0,9% e 1%. Já no sexto e sétimo ano a remuneração oferecida é de 1,3% e 1,6% bruta. O montante mínimo exigido quer na subscrição, quer no momento de cada reforço, é de 1000 euros. Além disso, no primeiro ano, não podem ser mobilizados.

Caraterísticas do Certificado de Tesouro

Os certificados do tesouro apresentam caraterísticas distintas das dos certificados de aforro que vale a pena conhecer mais ao detalhe.

  • Atuais: CTPV
  • Montante Base: 1.000 € até 1.000.000€
  • Prazo: 7 anos
  • Período de imobilização: 1 ano
  • Pagamento dos juros: Anual
  • Valor: 0,70% – 1.º ano; 0,70% – 2.º ano; 0,80% – 3.º ano; 0,90% – 4.º ano; 1,00% – 5.º ano; 1,30% – 6.º ano; 1,60% – 7.º ano
  • Capitalização de juros: Não
  • Prémios: Máximo de 1,5% por ano após o 3.º ano
  • Resgate: Total ou parcial após 1 ano

Estes certificados são bons investimentos para o teu dinheiro?

Naturalmente, como cada um deve ser responsável pelas decisões que toma relativamente à forma como fazes a gestão do teu dinheiro, não há uma resposta absolutamente certa para esta questão.

No entanto, tratam-se de investimentos com bastante liquidez. O retorno destes produtos pode não ser muito elevado, mas é um investimento com retorno e de muito baixo risco.

Pensar sobre o investimento a fazer

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Certificados de Aforro ou Tesouro: qual o melhor investimento

Existem diferenças entre ambas as opções que determinam a melhor opção para cada pessoa. O certificado de aforro e o certificado de tesouro apresentam caraterísticas distintas, por exemplo, no que diz respeito à frequência de resgate. 

Se queres ter liberdade para fazer levantamentos a curto prazo, então, o Certificado de Aforro será efetivamente a melhor opção, porque podes fazer resgates a cada trimestre. Assim, é possível usufruíres dos mesmos ou voltares a investi-los.

Se apenas queres um extra-anual, a solução mais viável será o Certificado de Tesouro, pois a cada ano tem um depósito relativo ao mesmo.

Os diferentes lucros do investimento

Existem alguns fatores a ter em conta no que diz respeito à quantidade dos lucros. Ao fim do primeiro ano, o CTPV parece ser mais rentável e acontece o mesmo ao final de 7 anos. 

Contudo, o certificado de aforro torna-se mais lucrativo, se pretender investir durante um período de uma década, devido à capitalização de juros e às taxas fixas

Para os certificados de tesouro se tornarem mais competitivos relativamente aos certificados de aforro, seria necessário obter um valor médio real do PIB superior a 0,75%. Nesse caso, é preciso ter atenção ao comportamento da Euribor, porque o seu aumento acarretará uma subida dos juros no caso da série E.

Se pretendes fazer um investimento superior a 2 anos, opta somente pelo CTPV, se a perspetiva para o crescimento gradual do PIB for positiva. Caso contrário, o certificado de aforro parece ser a melhor solução, mesmo com condições penalizadoras, atualmente.

Na eventualidade de teres interesse em recuperares o teu dinheiro, deves ter especial cuidado com as datas e fazê-lo após o final do trimestre ou do aniversário da subscrição respetivamente. 

No caso do certificado de aforro, por exemplo, se a subscrição for feita a 10 de janeiro, consequentemente os trimestres irão findar a 10 de abril, 10 de julho e 10 de outubro. Assim, se pedires o reembolso a 9 de outubro, os juros relativos a esses três meses serão perdidos.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Desodorizante: como retirar as manchas da roupa?

Como retirar as manchas de roupa provocadas pelo desodorizante? Que desodorizante escolher?

Amigos ou inimigos? Os desodorizantes são produtos essenciais na nossa rotina de higiene pessoal, porque nos ajudam a manter o corpo fresco e livre de transpiração a cada minuto do dia. Contudo, apesar dos vários benefícios que proporcionam, estes produtos podem revelar-se os nossos piores inimigos ao provocarem manchas indesejáveis nas nossas roupas. Serão, por isso, um incómodo para quem não tem mudas de roupa e apenas anseia regressar a casa.

Como tal, partilhamos soluções secretas para remover as manchas de desodorizante das roupas, com alguns métodos caseiros infalíveis.  

Como tirar manchas de desodorizante da roupa preta ou branca 

mistura de limão e vinagre

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Remover manchas de desodorizante das roupas pode ser mais fácil do que imaginas. Curiosamente, as peças de roupa mais propensas a ficarem manchadas são aquelas de cor branca ou preta. Para que consigas retirar as manchas da roupa rapidamente deves, primeiro, testar numa pequena área ou até mesmo noutro tecido com nódoas, para evitar danificar a roupa. Em seguida podes: 

  • Aplicar detergente da roupa diretamente sobre a mancha e esfregar suavemente. Deixa a solução atuar durante alguns minutos antes de lavar a roupa à mão ou na tua máquina de lavar a 30 ou 40ºC;
  • Aplicar sabão da loiça (o clássico Fairy) ou pasta de dentes: costumam ser a resposta imediata e à mão de todos para enfrentar as manchas mais persistentes. Aplica uma destas soluções com moderação diretamente sobre a mancha, utilizando uma escova de dentes para uma limpeza mais profunda;
  • Mistura de água e limão: caso não queiras aplicar compostos químicos sobre a tua roupa podes experimentar uma solução caseira de água e sumo de limão, a ser aplicada na mancha. Depois deverás deixar a roupa secar ao sol e caso ainda notes nódoas convém repetir o procedimento. Esta solução é normalmente eficaz nas roupas de tons claros, graças às propriedades branqueadoras naturais do limão; 
  • Vinagre branco: o ácido do vinagre branco também pode ser útil, estando cada vez mais presente em muitos produtos tira-nódoas. Para retirar a mancha basta mergulhar a mancha em vinagre, esperar uma a duas horas, esfregar e lavar normalmente. Podes experimentar esta técnica em roupas claras ou coloridas que estejam manchadas pelo desodorizante ou por bebidas;
  • Bicarbonato de sódio: junta três colheres de sopa de bicarbonato de sódio a seis colheres de sopa de água e aplica a solução obtida sobre a mancha. Convém deixares atuar durante alguns minutos e, posteriormente, lavar a roupa em água quente;
  • Água oxigenada: mistura água e água oxigenada em partes iguais, mergulha a mancha na solução e aguarda alguns minutos. Deixa a roupa secar normalmente e perceberás que a mancha desapareceu. Caso isso não aconteça, podes repetir o procedimento, sobretudo para as manchas mais difíceis. Esta costuma ser uma resposta eficaz nas roupas mais escuras. 

Obviamente podes também remover as manchas de desodorizante através de alguns produtos tira-nódoas disponíveis em grandes superfícies. Contudo, alguns destes produtos podem estar fora do teu orçamento ou ter compostos químicos, sendo interessante encontrar soluções baratas e rápidas que podes fazer rapidamente em casa. 

O que causa as manchas amareladas na roupa? 

As manchas nas roupas podem ser causadas pelo suor, pelos desodorizantes, pelo café, vinho ou por sumos. Quando falamos dos desodorizantes, as manchas amareladas ou esbranquiçadas são provocadas pelos componentes químicos presentes nesses produtos. O alumínio, por exemplo, é amplamente utilizado no mercado, e como as suas moléculas são finas, penetram imediatamente nos tecidos.

Desodorizante na roupa

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Além do impacto nas roupas, há preocupações quanto aos possíveis efeitos nocivos para a saúde causados pelo alumínio. Ao bloquear os poros e impedir a transpiração, o alumínio pode afetar o equilíbrio térmico do corpo, sendo preferível utilizar desodorizantes de pedra 100% natural, uma fórmula cada vez mais procurada pelos consumidores por se tratarem de um desodorizante sem alumínio e sem álcool, à venda em pequenos negócios de comércio biológico e produtos naturais. 

Também não esquecer que as manchas na roupa podem ser provocadas pelos protetores solares e outros óleos, sobretudo com filtros anti-UV fabricados à base de óxido de zinco ou dióxido de titânio. A própria aplicação incorreta do protetor solar pode também causar manchas. Para tal, deves esperar até que o protetor solar seja absorvido pela pele. 

Segredos para evitar as manchas de desodorizante na roupa 

Apresentamos finalmente um conjunto de técnicas para que consigas evitar as manchas de desodorizante na tua roupa desde o primeiro minuto. 

Manchas de desodorizante

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  • Comprar desodorizantes sem alumínio: começa por ler o rótulo dos desodorizantes e opta por aqueles que não têm alumínio na sua composição. Existem ainda desodorizantes transparentes, em gel e sem corantes intensos. Na maioria das vezes, deixarás de ter manchas nas roupas, só com este cuidado extra na hora da compra; 
  • Aplicar o desodorizante com moderação: convém usar apenas uma quantidade limitada do desodorizante e aguardar pela sua absorção para reduzir a probabilidade dos resíduos passarem para a roupa;
  • Lavar as roupas como especificado pelo fabricante: cada peça de roupa contém instruções específicas sobre os cuidados de lavagem. Uma forma de evitar manchas e nódoas é tratar as roupas com cuidado, removendo as nódoas com produtos que sejam conhecidos e não prejudiciais à saúde;
  • Desodorizantes brancos em roupas escuras: se usares habitualmente um desodorizante branco, deverás optar por roupas de tom escuro, porque irão ajudar-te a disfarçar as manchas. Os antitranspirantes invisíveis, no entanto, são uma opção versátil e funcionam bem em qualquer peça; 
  • Remoção imediata de manchas: se, apesar dos cuidados, notares manchas de desodorizante na tua roupa, é importante agir o mais depressa possível. Usa métodos de remoção de nódoas específicos, como aqueles referidos acima – com sabão da loiça, vinagre e bicarbonato de sódio -, e trata a área afetada antes de lavar a peça de roupa na máquina. 

Ao adotares estas práticas, podes finalmente desfrutar do teu desodorizante favorito sem comprometer a qualidade (e aparência) das tuas peças de roupa.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Cozinha sem azulejos: como proteger as paredes da sujidade

Dicas sobre como proteger as paredes da cozinha graças a soluções elegantes e versáteis, adequadas para todos os gostos.

Uma das escolhas mais importantes na hora de reformar ou projetar ambientes domésticos tem a ver com o revestimento de paredes. Se quiseres optar por uma cozinha sem azulejos, deves pensar em como proteger a parede da sujidade para evitar manchas irritantes e danos à parede. Atualmente, existem muitos materiais inovadores para neutralizar manchas, estagnação da água e fumos de cozinha: problemas que estão na ordem do dia numa divisão tão usada quanto a cozinha.

Neste artigo descobre quais são as soluções mais práticas e versáteis para revestir paredes e recriar um ambiente elegante, moderno e confortável. Painéis, tintas, resinas e revestimentos: encontra a alternativa ideal para atender a todas as preferências e necessidades.

Porquê optar por uma cozinha sem azulejos?

A escolha de uma cozinha sem azulejos pode ser motivada por diversos fatores, como estética, funcionalidade e facilidade de limpeza. Ao contrário dos revestimentos cerâmicos clássicos, os materiais inovadores no mercado permitem recriar designs cativantes e criativos, que podem ser totalmente personalizados.

Se estás a pensar sobre o que colocar na parede atrás da cozinha, é essencial avaliar todas as diferentes alternativas e características específicas. Seja qual for o material escolhido, ele deve ser repelente à água, retardante de fogo e fácil de limpar. Desta forma, será possível manter a integridade das paredes ao longo do tempo sem recorrer a trabalhos de manutenção frequentes.

Tintas para cozinhas em vez de azulejos são alternativas viáveis que podem oferecer benefícios significativos. Graças à sua fórmula especialmente concebida para resistir à água e à sujidade, permitem criar um ambiente personalizado em termos de cor e acabamento, sem sacrificar a praticidade.

Outra solução igualmente funcional é o uso de resinaem vez de azulejos na cozinha. As propriedades tornam um material versátil que se presta a uma variedade de personalizações. Diferentes acabamentos, tonalidades e efeitos aliados à possibilidade de aplicação homogénea são características essenciais que fazem da resina para cozinha lavável uma das escolhas mais populares do momento.

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Como proteger a parede atrás do fogão

Na hora de proteger a parede atrás do fogão, é essencial adotar soluções eficazes que possam manter a cozinha arrumada e preservar a integridade das paredes. Salpicos de molho, vapores podem facilmente causar danos e manchas teimosas que são difíceis de remover.

Os backsplashes estão entre os dispositivos mais utilizados para proteger a parede atrás da placa, além da sua função puramente prática, acrescentam um toque de estilo a toda a decoração e são verdadeiros elementos de design. Estão disponíveis numa ampla gama de materiais, incluindo aço, que é extremamente elegante, ou vidro temperado, que é moderno e refinado.

A resina backsplash de cozinha também está entre as escolhas mais populares devido à sua aparência brilhante e resistência ao calor. É também uma solução prática porque permite cobrir superfícies existentes e renovar rapidamente a estética da sala sem intervenções complexas.

O que pode ser colocado na cozinha em vez de azulejos: todas as soluções

Além dos tradicionais revestimentos cerâmicos, existem muitas outras alternativas modernas e atraentes a considerar para revestir as paredes da cozinha. Entre as opções mais comuns e práticas:

  • Vidro temperado: tanto na versão brilhante quanto na fosca, é o melhor material para facilitar a limpeza. Extremamente refinado, dá brilho a todo o ambiente;
  • Pedra acrílica: amada por quem prefere um estilo rústico e atemporal, não absorve sujidade e humidade e cria uma barreira contra germes e bactérias. Pode ser personalizado com diferentes acabamentos, tonalidades e padrões;
  • Porcelanato: conhecido pela sua resistência e durabilidade, é muito utilizado por quem prefere uma cozinha sem azulejos.
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O que colocar na cozinha para não sujar a parede

Em alguns casos, não é possível recorrer a soluções permanentes para proteção de paredes. Mas como cobrir a cozinha sem azulejos e sem recorrer a trabalhos invasivos? Podes optar por várias alternativas que são igualmente funcionais.

Quando o orçamento é apertado e vives numa casa arrendada, os painéis de cozinha em vez de azulejos são baratos e fáceis de instalar. Disponíveis numa ampla gama de tons e efeitos texturizados, eles geralmente têm entre 2 e 4 milímetros de espessura, consequentemente são extremamente leves e fáceis de manusear, mas ao mesmo tempo ultra-resistentes.

Os painéis de revestimento podem ser colocados entre bancadas e paredes, neutralizando o acumular de gordura, sujidade e água durante o preparo de alimentos ou lavagem de louças.

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Como fazer quadros decorativos: ideias para os mais pacientes

Como fazer quadros decorativos de cartolina, cartão, gesso ou bordados? Segue os passos e diverte-te.

Queres renovar o visual das tuas paredes de acordo com as últimas tendências, mas sem que percam personalidade? As possibilidades estão ao teu alcance e podes fazer quadros decorativos em casa ao utilizar apenas cartolina, papel, massa ou colagens.

A simplicidade destes materiais e o facto de estarem disponíveis em qualquer lugar, irão incentivar-te a renovar a casa de uma forma divertida, numa atividade que poderá contar ainda com a ajuda dos mais pequenos. 

Quadros de cartão ou cartolina: as opções mais simples 

quadro de cartão com desenho

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Para um estilo minimalista, e a partir de materiais simples, podes criar quadros decorativos com cartolina ou cartão. Para tal, vais precisar de folhas de cartolina, cola resistente, uma tesoura, cordas, marcadores e tintas acrílicas, caso queiras dar um toque especial ao quadro. Podes criar um quadro com uma só cartolina ou podes recortar várias cartolinas de diferentes cores e criar um quadro colorido. 

Para um quadro de cartolina (ou até um quadro de cartão) que reflita as cores da primavera deves: 

  1. Comprar folhas de cartolina em tons verde, castanho, amarelo e outras cores que te transportam para a eterna primavera;
  2. Escolher uma cartolina de grandes dimensões, que será usada como base para o quadro. Uma cartolina em tons de azul, com alguns brilhantes, poderá relembrar o céu típico desta estação;
  3. Com um lápis, desenha os elementos representativos da primavera como árvores, flores ou borboletas. Recorta-os e organiza-os sobre a cartolina principal. Para fixar, basta usar cola;
  4. Podes adicionar um contorno a lápis ou outros elementos. Algumas plantas secas no canto do quadro irão adicionar vitalidade. 

Por último, é só encontrar a moldura perfeita e pendurar o quadro de cartolina na tua parede. 

Quadros de massa: passo a passo para ter o quadro perfeito 

quadro decorativo de relevo

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Para quem vive em ambientes industriais e privilegia uma técnica de decoração despojada, poderá criar quadros de massa, peças bastante apelativas. 

Para criar o quadro de massa deverás escolher o enchimento e o betume (em pasta ou pó). A massa em pasta vai simplificar o processo de criação do quadro, porque não precisas de adicionar água para obter a espessura desejada. 

Segue este passo a passo para criar o quadro de massa perfeito: 

  1. Reúne todos os materiais necessários para a atividade. Para além da massa, quadro, vais precisar de uma espátula e até podem ser necessárias algumas tintas. A área de trabalho deve ser protegida com jornais ou revistas;
  2. Cobre o quadro com a massa e, com recurso a uma espátula, deixa a imaginação fluir. Podes criar formas geométricas consoante o teu gosto; 
  3. Deixa o quadro de massa secar durante algumas horas;
  4. Podes utilizar uma tinta para adicionar um toque de elegância. Podem ser cores que combinem com a paleta presente numa sala ou quarto. 

Nota que, ao contrário da cartolina, a massa requer um período de secagem superior a 24 horas. Uma vez seca, poderás pendurar o quadro na parede. Avançar com um quadro minimalista feito com massa é uma tarefa exigente, portanto convém pensar num determinado ambiente que queres decorar. 

Quadros bordados: o que são? Como fazer? 

quadro de bordado

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Os quadros bordados em tela são maravilhas dos tempos dos nossos avós, que vão oferecer versatilidade à tua casa, além de serem uma técnica descontraída, para aqueles que têm muita paciência. 

Nos quadros bordados poderás criar qualquer paisagem, sendo que o segredo reside na liberdade de expressão. É a atividade perfeita para quem não sabe o que fazer durante o fim de semana

Vais precisar de escolher o tamanho do quadro e reunir os materiais certos, como agulhas e linhas (de linho ou de algodão). Se não quiseres correr riscos, aproveita um esboço e borda consoante o desenho. Começa com elementos simples, como flores e plantas, e passa depois para algo mais complexo. Finaliza o teu quadro e pendura-o com cuidado.

Quadros mandalas: o hobby para recarregar energias 

quadro de mandala

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Uma última ideia para quadros decorativos em casa, são os quadros mandalas. São uma ideia relaxante para quem quer boas energias dentro do lar. 

Para fazer um quadro mandala vais precisar de:

  1. Reunir uma tela ou base de madeira, lápis, canetas ou pincéis, uma régua e fita métrica, que vão auxiliar na simetria. Um compasso ajudará a traçar um círculo no centro e podes partir daí para criar o restante padrão;
  2. Cria os teus padrões com linhas, curvas ou outras formas geométricas. Para criar o mandala mais personalizado possível opta um estilo que combine contigo; 
  3. Poderás aplicar brilhantes ou outros elementos que consideres bonitos. Para quem gosta de improvisar poderá ser interessante criar a mandala com CD’s antigos, vinis, tampas de garrafa ou cartões. É uma forma de reutilizar o que já não usas; 
  4. Caso utilizes tintas, aplica verniz acrílico para proteger a pintura durante mais tempo.  

Podes acompanhar esta experiência com música suave de fundo, para acalmar a mente e despertar a criatividade. Independentemente do quadro que escolheres, o mais importante é divertir-se e expressar-se livremente através da arte.

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