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Como deve ser o quarto de hóspedes: dicas práticas e erros a evitar

Uma cama confortável, mesas de cabeceira, um espelho e espaço suficiente para guardar roupas são chave.

quarto de hóspedes já é uma parte essencial de muitas casas, especialmente no verão, quando a família e os amigos são mais frequentemente recebidos. Este cantinho deve oferecer conforto e privacidade a quem visita a nossa casa, o que fará com que se sintam bem-vindos e aproveitem ao máximo a sua estadia. Por isso, com a ajuda do Estudio Crisadi, especialistas em arquitetura e design de interiores, preparamos uma lista com o que deves ter em conta se queremos um quarto de hóspedes perfeito, tanto para o que deve estar no quarto como para o que não está.

O que deve ter um quarto de hóspedes?

  • Uma cama confortável é a primeira coisa que tem que vir à mente ao mobilaro quarto de hóspedes. Escolhe um bom colchão e roupa de cama macia, bem como travesseiros e cobertores extras para que os hóspedes possam usá-los caso precisem.
  • Certifica-te de que a roupa de cama está recém-lavada e que cada visitante tem a sua toalha limpa. Além disso, fornece também toalhas de mão e rosto, juntamente com toalhas de banho.
  • Verifica se os teus convidados têm espaço suficiente para guardar os pertences pelo tempo que ficarem em casa, seja com um armário com cabides ou gavetas vazias ou espaço para malas.
  • Coloca mesas de cabeceira ao lado da cama para que possam deixar os pertences pessoais em cima delas. Eles também devem ter candeeiros de leitura para que possam ler confortavelmente antes de dormir.
  • Também é recomendado que eles tenham um espelho de corpo inteiro para se fixar e serem capazes de se ver da cabeça aos pés.
  • Caso o quarto de hóspedes não tenha casa de banho privativo, a casa de banho mais próxima do quarto deve estar limpa e ter todos os itens básicos, como papel higiénico, sabonete e shampoo.
  • É preferível que o quarto escolhido tenha privacidade e tranquilidade para que os hóspedes possam descansar sem problemas.
  • Caso tenhas de fornecer alguma informação relevante, como a senha do Wi-Fi ou recomendações, podes deixar uma nota ou uma pasta com informações úteis na divisão.
  • Se tiveres espaço suficiente, também podes incluir umapequena mesa de trabalho. 
  • Além disso, observa o número de tomadas e carregadores disponíveis.
  • Por fim, podes preparar um pequeno kit de boas-vindas com itens essenciais e colocar alguns livros ou revistas no quarto para que eles possam entreter-se em momentos livres.
quarto de hóspedes

Estudio Crisadi

Coisas a evitar num quarto de hóspedes

  • Devemos tentar que na divisão não haja objetos pessoais ou desordem. Além disso, deve estar limpo e sem pertences quando os hóspedes chegarem à casa.
  • Não deve haver roupas sujas, é melhor que o espaço esteja vazio para que os hóspedes tenham espaço suficiente.
  • No caso de haver armários ou gavetas no quarto de hóspedes, deves garantir que estes permitam que o hóspede tenha espaço suficiente e, se possível, que eles estejam vazios.
  • O ambiente deve ser sempre bem ventilado para evitar maus odores. Também podes adicionar uma vela perfumada ou um purificador de ar. O mesmo deve acontecer com a casa de banho, que deve ser limpo e ventilado.
  • Verifica se todos os objetos da divisão estão em boas condições, pois devemos evitar elementos partidos ou danificados. Verifica se as luzes, tomadas e outros itens estão a funcionar corretamente.
Como o crédito de obras pode ajudar a transformar a sua casa

Quando se trata de remodelar a tua casa, as opções são praticamente ilimitadas. Se sonhas com uma cozinha grande, uma casa de banho luxuosa ou uma remodelação total da casa, tornar a tua visão uma realidade pode ser dispendioso. É aqui que os créditos para obras entram em jogo, oferecendo uma ferramenta útil e que pode mudar esta situação.

Em que consiste um empréstimo para obras

Os créditos para obras são instrumentos financeiros especializados utilizados para pagar projectos de renovação, reparação ou construção. Ao contrário dos empréstimos pessoais, os créditos para obras estão direccionados para as necessidades específicas dos projectos de construção. Estes empréstimos são geralmente concedidos por um curto período de tempo, entre seis meses e alguns anos, e incluem termos flexíveis e alternativas de pagamento.

Tipos de créditos para obras

Existem vários tipos de empréstimos para construção disponíveis para atender a várias necessidades de construção ou renovação. Os tipos mais comuns incluem:

Crédito Reabilitação Urbana

Este empréstimo é projetado para revitalizar propriedades antigas ou degradadas. Geralmente oferece taxas de juros favoráveis e prazos flexíveis para encorajar a renovação urbana.

Crédito Habitação e Obras

Este empréstimo combina o financiamento de uma nova casa com a cobertura das despesas de construção ou renovação. É adequado para quem deseja construir uma nova casa ou melhorar uma existente.

Crédito Pessoal Para Obras

Este é um empréstimo pessoal destinado a pequenas reformas ou melhorias na casa. Embora possa ter taxas de juros mais altas do que os outros tipos, é uma opção ágil para projetos menores de construção ou renovação.

Vantagens dos créditos para obras

Agora que já explorámos os diferentes tipos de empréstimos para construção, vamos aprofundar os inúmeros benefícios que oferecem:

Flexibilidade de financiamento

Os empréstimos para construção proporcionam a flexibilidade financeira necessária para realizar grandes empreitadas que podem estar para além do âmbito das suas poupanças imediatas ou das opções de financiamento tradicionais.

Pagamentos só com juros

Durante a fase de construção, normalmente faz pagamentos só de juros, que podem ser mais fáceis de gerir do que os pagamentos totais da hipoteca.

Planos de amortização personalizados

Os termos do empréstimo para construção podem ser personalizados para se alinharem com o calendário e o orçamento do teu projeto. Esta flexibilidade garante que podes pagar o empréstimo confortavelmente.

Protege os activos existentes

Para renovar uma propriedade existente, um empréstimo para construção ajuda a proteger as tuas poupanças e outros activos, uma vez que o empréstimo cobre os custos do projeto.

Simplifica o processo

Os créditos para obras a longo prazo simplificam o processo de financiamento, uma vez que transitam sem problemas para hipotecas a longo prazo após a conclusão do projeto.

Aumenta o valor da casa

Ao investir em construção ou renovação de qualidade, pode aumentar significativamente o valor de uma propriedade, potencialmente levando a um maior valor de revenda ou rendimento do aluguer.

Elegibilidade para um crédito para obras

Embora os empréstimos para construção ofereçam inúmeras vantagens, a obtenção de um pode ser um processo rigoroso. Os credores avaliam vários factores ao considerar a sua elegibilidade, incluindo:

Pontuação de crédito

Uma boa pontuação de crédito é crucial, pois demonstra a sua capacidade de gerir a dívida de forma responsável. 

Planos detalhados do projeto

As entidades financiadoras exigem planos de construção detalhados, incluindo prazos, orçamentos e desenhos de arquitetura, para avaliar a viabilidade do projeto.

A maioria dos empréstimos para construção exige uma entrada substancial, normalmente cerca de 20-25% do custo do projeto. Isto garante que tem uma participação financeira no sucesso do projeto.

Rendimento e rácio dívida/rendimento

As entidades financiadoras avaliam o rendimento e as dívidas existentes para determinar se consegue suportar confortavelmente os pagamentos do empréstimo.

Qualificações do construtor

Caso trabalhe com um construtor profissional, a entidade credora avaliará as suas credenciais e experiência.

Avaliação da propriedade

A avaliação da propriedade desempenha um papel importante na determinação do montante do empréstimo.

Seguro

As entidades financiadoras exigem frequentemente que os construtores e empreiteiros tenham uma cobertura de seguro adequada.

Para aumentar as tuas hipóteses de aprovação, é essencial ter um pedido de empréstimo bem preparado que aborde estes factores de forma exaustiva.

O processo de candidatura 

A obtenção de um empréstimo para construção envolve um processo de candidatura detalhado:

  • Reúne a documentação

Compila todos os documentos necessários, incluindo os planos do projeto, orçamento detalhado, qualificações do construtor e todas as informações financeiras relevantes.

  • Encontra um credor

Pesquisa e selecciona um credor com experiência em empréstimos para construção. Discute o projeto e a sua situação financeira para garantir que se adequa aos teus programas.

  • Pré-qualificação

Obtenha uma pré-qualificação para obter uma estimativa do montante do empréstimo para o qual se pode qualificar. Isto ajuda-o a definir objectivos realistas para o projeto.

  • Pedido formal

Apresenta um pedido formal de empréstimo à entidade credora escolhida e prepara-te para uma análise minuciosa da tua situação financeira.

  • Avaliação e subscrição

A entidade credora irá avaliar a propriedade e subscrever o pedido para determinar a elegibilidade e as condições do empréstimo.

  • Aprovação do empréstimo

Uma vez aprovado, receberás uma carta de compromisso descrevendo os termos e condições do empréstimo.

  • Fecho do empréstimo

No fecho, assina os documentos necessários e a entidade financiadora desembolsa os fundos com base no calendário da construção.

Faz do teu projecto uma realidade

Os empréstimos para construção são recursos cruciais para os proprietários e promotores imobiliários que querem remodelar as suas casas e tornar as suas aspirações uma realidade. Estes empréstimos proporcionam flexibilidade, planos de reembolso personalizados e a assistência financeira necessária para projectos de todas as dimensões e âmbitos.

Por outro lado, a obtenção de empréstimos para trabalhos de construção requer um planeamento cuidadoso e o cumprimento dos regulamentos do credor.

Podes começar a tua viagem de construção com confiança se compreenderes o processo e cumprires as condições de elegibilidade.

Retirado do Ominho – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Empréstimos para compra de habitação descem pela primeira vez desde 2018, diz Banco de Portugal

Montante total de empréstimos à habitação baixou para 99,3 mil milhões de euros, em julho, menos 0,1 mil milhões do que no mês anterior. Amortizações e queda na procura explicam a redução.

O valor total que os bancos portugueses têm concedido em crédito à habitação baixou em julho pela primeira vez desde outubro de 2018, segundo dados do Banco de Portugal divulgados esta segunda-feira. As amortizações antecipadas de crédito, numa altura em que muitos portugueses receberam os subsídios de férias, ajudam a explicar esta evolução – a par da redução da procura por novos créditos.

Segundo o Banco de Portugal, “no final de julho de 2023, o montante total de empréstimos para habitação era de 99,3 mil milhões de euros, menos 0,1 mil milhões de euros do que em junho”. “Relativamente a julho de 2022, os empréstimos com esta finalidade decresceram 0,1%. Desde outubro de 2018 que não se observava uma taxa de variação anual negativa para o crédito à habitação”, indica o supervisor financeiro.

Já os empréstimos ao consumo (ou créditos pessoais) atingiram, no final de julho, 20,9 mil milhões de euros, igual a junho. “Em termos anuais, este valor traduz um crescimento de 4,0% em relação a julho de 2022 (3,8% em junho)”, acrescenta o supervisor.

E o montante de empréstimos concedidos pelos bancos às empresas ascendeu a 73,7 mil milhões de euros, no final de julho de 2023, menos 0,4 mil milhões de euros do que em junho. “Relativamente a julho de 2022, o montante destes empréstimos decresceu 2,6%, evolução semelhante à observada em junho (-2,7%)”, afirma o Banco de Portugal.

Depósitos aumentam face ao mês anterior mas caem 3,4% em relação a julho de 2022

No que diz respeito aos depósitos, no final de julho de 2023 o stock de depósitos de particulares nos bancos residentes totalizava 176,2 mil milhões de euros, mais 1,3 mil milhões de euros do que em junho.

Apesar desta evolução positiva, os depósitos de particulares nos bancos residentes decresceram 3,4% em relação a julho de 2022, acrescenta o supervisor financeiro.

9 ideias fáceis de aplicar para ter um hall de entrada bonito

É a primeira imagem que vemos ao entrar e sair de casa todos os dias. Eis como podes melhorar o hall de entrada.

Hoje vamos falar sobre a decoração de um dos principais espaços de uma casa. Referimo-nos ao hall de entrada, aquele espaço que ora é minúsculo e ora é ótimo, onde gostamos (ou gostaríamos) de poder deixar todas as coisas quando chegamos a casa: carteira, casaco, sapatos, chaves e outros objetos que costumamos trazer connosco. 

Mas, além da sua funcionalidade, devemos ter em mente que é a primeira imagem que vemos ao entrar e sair da nossa casa diariamente. E a soma de tudo faz dele uma das divisões fundamentais a serem levados em conta na hora de decorar uma casa, e um dos preferidos dos decoradores, ao qual o tempo e o cuidado devem ser dedicados.

A escolha da cor

Cores claras e neutras e tons subtis são uma boa opção para criar uma sensação de relaxamento e elegância. Brancos, cinzas, beges e tons terrosos costumam ser excelentes escolhas.

Boa iluminação

Entrada iluminada

Pinterest

É tão importante ter uma boa iluminação ao chegar em casa, como ter ou colocar uma luz ‘ambiente’ adicional que traga aconchego para a nossa chegada; ou quando passarmos por ela se tivermos que atravessá-la para ir de uma divisão a outra. Escolher candeeiros elegantes ou originais trará um toque sofisticado a esta divisão.

Um espelho

Espelho

Pinterest

É uma das peças-chave que todo o hall de entrada deve ter, por mais pequeno que seja este espaço. Um espelho de bom tamanho, que também seja bonito e original, e que esteja em linha e em sintonia com o resto da decoração, fará com que a divisão pareça maior, além de ser muito prático.

A seleção de móveis

Esse aspeto vai depender inteiramente do espaço disponível. Opta por um design elegante com detalhes refinados. Podes acrescentar um vaso, velas ou uma bandeja decorativa por cima. 

Pensado em arrumação, no caso de optares por um pequeno móvel aberto, podes colocar cestos ou caixas na parte inferior. Se combinares pedaços de madeira, com vime ou fibras naturais nos cestos ou caixas de armazenamento, será um conjunto muito aconchegante.

Se não tiveres espaço para colocar um móvel, podemos sempre optar por soluções mais pequenas, como uma pequena prateleira ou mesmo um banquinho, tanto alto como baixo, ou que também sirvam de escada.

Decoração de parede

decoração mural

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Além de colocar um espelho, que pode ou não estar localizado em cima do móvel, também podemos colocar um ou dois quadros na parede ou alguma peça especial, como os enfeites de macramé que são tão usados este ano, ou outro objeto pendurado que seja elegante, sem carregar o espaço (melhor sempre pecar por menos do que excesso).

Plantas e/ou flores

Plantas

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Adicionar plantas – sejam elas pequenas ou grandes, artificiais ou naturais – e/ou flores frescas, dão sempre vida, aconchego e cor a um hall de entrada. Se no final optares por uma planta grande, escolhe sempre um vaso ou cesto bonito e elegante, e se optares por flores frescas, procura um vaso decorativo especial.

Ordem e arrumação

Além das gavetas e cestos ou dos móveis da entrada, é muito importante que o espaço do hall de entrada seja sempre o mais ordenado possível.  Para isso, temos de tentar ter elementos de arrumação em que possamos colocar tudo o que pudermos para não ficar à vista.

Por exemplo, se pudermos colocar um armário pequeno, por menor que seja, onde colocar as agasalhos que costumamos usar mais e as carteiras, sempre será muito melhor do que ter um cabide cheio de roupas a transbordar e que nos sobrecarrega quando chegamos em casa. Ou se pudermos ter um pequeno baú onde depositar os sapatos do dia e poder calçar os nossos chinelos.

Cabide ou sacos pendurados

Quando não tens espaço de arrumação suficiente, muitas tens que recorrer a cabides ou suportes para pendurar roupas ou bolsas, etc. Há desde peças hiper simples, como um candeeiro de parede de madeira que sai perpendicular à parede, até móveis muito completos e bonitos de marcas de móveis conhecidas, que incluem uma estrutura até com um banco na parte inferior.

Pequenos detalhes com importância

molduras

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Os pequenos detalhes são sempre importantes e fazem a diferença. Almofadas, tapetes ou cortinas, a velas ou lanternas, porta-chaves, um relógio ou “alguma” moldura relevante. Tudo isso delicadamente escolhido e sempre com moderação.

Reitado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

VOLTAM A ABRIR CANDIDATURAS PARA APOIO AO ARRENDAMENTO

Hoje o Município da Póvoa de Varzim abre pela sexta vez as candidaturas ao Programa de Apoio ao Arrendamento Habitacional “É Bom Habitar Aqui”.

Este é um programa criado pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim em 2022, no âmbito do investimento de 26 milhões previsto pela autarquia para a Estratégia Local de Habitação.

Este é mais um passo na promoção de habitação digna e igualdade de oportunidades para toda a comunidade poveira, em especial para as famílias.

Depois de consultado o regulamento, os titulares de contratos de arrendamento interessados neste apoio devem apresentar a sua candidatura, através do preenchimento do formulário, até dia 13 de outubro.

O formulário deve ser entregue em formato de papel, após preenchidas todas as informações solicitadas, no Centro de Atendimento Municipal (Praça do Almada 38 4490-438 Póvoa de Varzim).

Se preferir fazê-lo em versão digital, o formulário deve ser remetido em formato pdf por e-mail geral@cm-pvarzim.pt, juntando todos os restantes documentos solicitados para validar a candidatura.

Saiba mais em: https://www.cm-pvarzim.pt/…/voltam-a-abrir-candidaturas….

Retirado CM Póvoa de Varzim – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Bonificação de juros é alargada a mais famílias: o que muda?

Cálculo da bonificação dos juros para a utilizar indexante superior a 3%. E apoio pode chegar a 800 euros anuais. Explicamos tudo.

Quem está a ter dificuldades em pagar a prestação da casa vai poder aceder a um conjunto de novos apoios desenhados pelo Governo. Uma das ajudas reforçadas esta quinta-feira por decisão do Conselho de Ministros trata-se da bonificação dos juros crédito habitação, que vai ser, assim, alargado a mais famílias. Agora, a bonificação anual pode chegar a 800 euros anuais (mais 80 do que inicialmente previsto). E basta que o indexante utilizado para o cálculo da prestação da casa seja superior de 3%. Explicamos tudo o que muda na bonificação dos juros neste guia preparado pelo idealista/news.

“O que fazemos neste diploma é um significativo alargamento das pessoas que podem beneficiar dessa bonificação e um alargamento também dos valores máximos dos quais as pessoas podem beneficiar dessa bonificação”, explicou Fernando Medina, ministro das Finanças, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros realizada esta quinta-feira, dia 21 de setembro.

Em concreto, o Governo aumentou o valor anual da bonificação dos juros para 800 euros e baixou significativamente o patamar de acesso à medida, “passando a ser suficiente que o valor do indexante utilizado para o cálculo da prestação atual seja superior a 3%”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros. “Na prática, isto significa que por este critério, todos os contratos de crédito habitação são neste momento elegíveis”, concluiu Fernando Medina na ocasião, ressalvando que, depois, as famílias também têm de cumprir os outros critérios para aceder a este apoio. Explicamos tudo.

Qual é o novo valor do apoio à bonificação dos juros?

O Governo aumentou o valor máximo da bonificação de juros para 800 euros anuais – até agora o valor máximo anual era de 720,60 euros. Significa que o apoio máximo foi aumentado em cerca de 80 euros/ano.

Quem é que pode aderir à bonificação dos juros?

Para aceder à bonificação dos juros, as famílias têm de cumprir uma série de critérios, que foram também ajustados de forma a apoiar mais agregados:

  • Valor do indexante utilizado para o cálculo da prestação da casa atual deve ser superior a 3%, independentemente da taxa que foi contratada inicialmente (assim, “deixa de ser exigível a variação de 3 pontos percentuais do indexante de referência face ao respetivo valor à data da celebração do contrato”, explicam no documento);
  • Salários até ao 6.º escalão de rendimentos (38.632 euros anuais) podem aderir, sem diferenciação;
  • Taxas de esforço superiores a 35% no pagamento da prestação da casa;
  • Crédito habitação própria e permanente até 250 mil euros.

O que muda na atribuição da bonificação dos juros?

Também a bonificação dos juros atribuída foi aumentada, da seguinte forma:

  • Bonificação de 100% do valor apurado quando o mutuário apresente uma taxa de esforço igual ou superior a 50% (neste momento a bonificação seria de 75%);
  • Bonificação 75% do valor apurado quando o mutuário apresente uma taxa de esforço igual ou superior a 35% e inferior a 50% (até agora a bonificação nestas condições seria de 50%).

Isto significa que as famílias elegíveis para aceder à bonificação dos juros vão receber um maior apoio monetário mensal para fazer face à subida dos juros.

Quantas famílias é que o reforço da bonificação vai beneficiar?

No caso dos juros bonificados, a estimativa do Governo é que haja 200 mil famílias a candidatar-se e a beneficiar deste regime. Tendo em conta o volume atual de créditos habitação, Fernando Medina garante que a medida “vai seguramente abranger mais de metade do universo dos empréstimos da casa”.

Até quando é que a bonificação dos juros vai estar em vigor?

bonificação dos juros deveria terminar no final deste ano, mas vai passar a vigorar até ao final de 2024.

Organizar o quarto: dicas para ter uma boa noite de sono

Os elementos que tens ou não no quarto influenciam a qualidade do teu sono e o processo de regeneração durante a noite.

O quarto é a divisão da casa onde passas mais horas de seguida. É o espaço onde procuras repor a tua energia e recarregar as baterias durante a noite, para enfrentar os desafios que a vida te irá trazer no dia a seguir. É o lugar que deve estar preparado para te acolher da melhor forma possível, que te faça sentir extraordinariamente bem e que te traga aconchego para dormir bem.

Para que tenhas noites regeneradoras, damos-te algumas dicas para transformares o teu quarto num local harmonioso e perfeito para um sono de beleza.

Como organizar o quarto para dormir bem?

Ter um quarto arrumado e organizado é meio caminho andado para nos sentirmos confortáveis na divisão onde passamos maior parte do tempo. Um bom descanso durante a noite, vai ajudar-te a enfrentar o dia a dia com mais energia e otimismo. Por isso mesmo, e porque queremos que durmas descansado, deixamos-te algumas dicas que te podem ajudar.

Começa pela posição da cama

Cama de frente para a porta

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melhor posição para dormir, segundo a prática de Feng Shui, é com a cama colocada na diagonal da porta e sem estar debaixo de uma janela. A cama deve estar na “posição de comando” (conceito que se refere à colocação de objetos de frente ou diagonal para a porta de entrada, sem nunca estar alinhada com ela), visto que é o elemento mais importante do quarto.

Quando dormimos as nossas energias tornam-se mais expandidas e ativas e é necessário fazer o possível com elas fluam sem interrupções. Com a cama na posição de comando, as energias circularão melhor e mais fluidamente. 

Diz adeus aos aparelhos eletrónicos

Usar telemóvel no quarto

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É mais que suficiente (e até demais) passarmos o dia todo ligados, de uma forma ou de outra, a algum aparelho tecnológico. As ondas de radiação afetam o nosso corpo, agitam a nossa mente e alteram as nossas energias. Quando é hora de dormir, é hora de desligar todos os aparelhos eletrónicos que tenhas no quarto.

Especialmente o telemóvel, que pode expor a atividade cerebral a um estímulo acima do recomendado e não te deixar descansar no momento de adormecer. Para além disso, a luz azul que é emitida pelos ecrã do telemóvel altera o teu relógio biológico e interfere na produção de melatonina, a hormona responsável pelo sono, o que pode contribuir para o aumento das malditas insónias. O ideal é colocares o telemóvel de lado – em modo avião – uma ou duas horas antes de te deitares para descansares sem interrupções.

As cores das paredes e da decoração também influenciam

Decorar o quarto

Freepik

As cores têm impacto na mente, corpo e espírito e têm de ser usadas com discernimento. Cada cor tem uma influência específica no nosso ser e pode alterar o nosso campo energético. Num espaço que tem como objetivo o descanso e regeneração, é importante ter cores que contribuem para esse propósito.

Decora o teu quarto com cores pouco intensas (nada de vermelhos, amarelos ou laranjas) e que tragam uma sensação de relaxamento e calma. São elas o bege, branco, rosa claro e azul. Investe especialmente no azul, que é a cor mais relaxante e usada em cromoterapia para ajudar em crises de ansiedade, arritmias e crises de pressão alta. Esta cor inibe a carga de adrenalina e reduz o ritmo respiratório – ideal para dormires em paz. 

Aromaterapia: a importância dos cheiros

Difusor de aroma no quarto

Unsplash

Dá a oportunidade à aromaterapia para ela te comprovar as suas maravilhas.  A aromaterapia é uma terapia que utiliza óleos essenciais e outro tipo de fragrâncias naturais para melhorar o bem-estar de uma pessoa a todos os níveis. Certas fragrâncias têm a capacidade de relaxar, de reduzir o stress e acalmar a atividade mental.

Com a prática de uma hora de aromaterapia antes de dormir (ou colocares o difusor com o temporizador automático) o teu ser vai ficar mais preparado para um momento de renovação profunda. Os óleos aconselhados para um sono tranquilo são o óleo essencial de lavanda, de bergamota, ylang-ylang, de camomila e laranja-doce.

Ventilação e temperatura: nem demasiado quente, nem demasiado frio

Abrir as janelas do quarto

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Abre as janelas do quarto e deixa correr ar fresco antes de te pores na cama durante as oito horas seguintes. A brisa da noite e o arrefecer do quarto vai ajudar-te a dormires bem e teres um ar limpo para os teus pulmões respirarem melhor. Não deves ter nem muito calor, nem muito frio: é aconselhado estar uma temperatura entre 18º a 22º e o ar a arejar 30 minutos antes de dormires.

Adere aos materiais orgânicos 

Roupa de cama orgânica

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Dormir em lençóis criados por materiais orgânicos é uma forma de tornares o teu quarto mais natural e melhorar o teu descanso. Colchões e roupa de cama natural e orgânica é uma opção muito mais saudável do que ter materiais sintéticos onde nos deitamos durante horas a fio. E para além de mais saudáveis, são ideais para regular a temperatura, uma vez que absorvem melhor a humidade do que os materiais sintéticos.

Arrumação e limpeza nunca são demais

Arrumar e limpar o quarto

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Um quarto arrumado é um quarto preparado para um sono de beleza. A tua mente vai acalmar, naturalmente, se estiveres num espaço arrumado e limpo. Um ambiente sem desordem e arrumado pode promover o relaxamento, reduzir o stress e a ansiedade e melhorar a concentração.

Para não falar da melhoria da qualidade do ar num quarto sem pó, que te traz melhor saúde física e um bem-estar geral. Ao teres o teu quarto arrumado antes de dormires vais sentir o impacto positivo na manhã seguinte: acordas com boa disposição, com um estado de espírito mais positivo e com mais entusiasmo para o novo dia. 

Decoração minimalista: quando o menos é mais

Decoração minimalista

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Não é preciso teres o quarto cheio de coisas. Keep it simple: decora o teu quarto com objetos essenciais, simples, e sem cores muito fortes. O excesso de informação vai atrapalhar o teu sono e trazer uma certa instabilidade durante as horas em que dormes. Terás menos distrações e impulsos visuais, o que reduz o stress e a agitação, e a sensação de espaço aumentará ao teres menos objetos na divisão. 

Iluminação capaz de transformar o ambiente

Iluminação no quarto

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A luz que usas no quarto vai ter um impacto estrondoso na qualidade do teu sono. O romance à luz das velas é a melhor opção: luz que não incomoda a vista, não é agressiva nem traz dores de cabeça. Se fores mais moderno e não aderires ao romantismo das velas, opta por luzes dimmers, que podes ajustar a intensidade; luzes de leitura, onde a luz é minimizada; iluminação indireta, como luzes de piso ou fitas de LED atrás de prateleiras ou móveis, para criar uma luz difusa e uma atmosfera suave.

Investe ainda em cortinas blackout, para que nenhum raio de luz externa consiga entrar no quarto e perturbar o teu sono. Dormir num quarto completamente escuro é a chave para uma regeneração completa.

Ler na cama: ter apenas o livro essencial

Ler na cama

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Por muito que sejas um ávido leitor, deixa os livros na estante da sala e traz para o quarto somente os que estás a ler. Os livros em demasia são outra forma de distração quando se aproxima a hora do sono, para não falar do pó que acumulam.

Espelho meu, espelho meu…

Colocar espelhos no quarto

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…quem é mais bonito do que eu? Os espelhos podem ficar no quarto mas a sua posição ter de ser calculada de antemão. De acordo com o Feng Shui, os espelhos não devem estar alinhados com a cama visto interferirem com as energias e trazerem mais elementos de distração para a tua linha de visão.

Também não devem estar virados para a porta; é aconselhado colocar espelhos mais altos para trazer uma boa sensação de equilíbrio no quarto ou à frente de uma janela, de forma a maximizar a luz na divisão.

O quarto é, sem sombra de dúvida, um espaço a ser tornado o teu santuário. Onde tens a tua intimidade, privacidade, individualidade. Onde tens a oportunidade de fazer uma pausa, de dar o merecido descanso ao teu corpo, de colocar o stress de lado, e de sonhar até não poderes mais.

Agentes e corretores de seguros querem reduzir custos na habitação

Aprose – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros apela aos decisores políticos para avançarem com mudanças na lei.

A Aprose – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros apelou a que os decisores políticos alterem a lei, para poupar os portugueses de custos incorridos nos seguros de vida e multirrisco nos créditos habitação.

Num comunicado, a entidade destacou que “numa altura de grandes dificuldades para a generalidade dos portugueses, com a subida constante das taxas de juro, a Aprose apela aos decisores políticos para que, sem mais demora, avancem com mudanças na lei, acabando com a ‘renda escondida’ dos seguros de vida multirrisco nos créditos habitação”.

A associação detalhou que a alteração que propõe “é de forma a garantir que não haja penalização do spread caso o cliente decida mudar o seguro de vida para uma seguradora à sua escolha, no mercado livre”.

A organização denuncia que “os produtos vendidos pelos bancos, numa lógica de pacote, atingem, em muitos casos, o dobro do preço verificado nas seguradoras e em mercado livre e concorrencial”.

Segundo a Aprose, “a alteração da lei permitiria poupanças substanciais na prestação da casa de centenas de milhares de portugueses”, adiantando que “não entende por que razão esta medida ainda não foi colocada em prática, já que seria a forma mais imediata de fazer baixar os encargos com a habitação”.

Associação já apresentou um estudo ao Governo

A associação apresentou ao Governo, aos partidos com assento parlamentar e à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões um estudo “que sustenta a necessidade de se avançar com esta mudança”, e que diz ter merecido “a concordância de todos”, lamentando “que até ao momento nada tenha sido feito, quando milhares de portugueses passam sérias dificuldades para suportar os encargos com a casa”.

Este estudo, que incidiu sobre os “valores dos prémios dos seguros celebrados aos balcões dos bancos, permitiu concluir que, se o seguro for tratado em mercado livre, a poupança, por contrato, pode chegar aos cerca de 50% por mês”.

Poupanças superiores a 500 euros por ano, conclui estudo

A Aprose dá um exemplo, segundo o qual “num financiamento de 240 mil euros a poupança é de 10 a 30 mil euros durante a duração do contrato e de mais de 500 euros por ano”.

“Não podemos limitar-nos a assistir aos anúncios do Banco Central Europeu quando temos esta ferramenta que pode aliviar, em muito, a vida da esmagadora maioria dos portugueses”, disse o presidente da Aprose, David Pereira, citado na mesma nota.

“As autoridades competentes para fazer acontecer as mexidas na lei já foram por nós alertadas, entregámos o estudo ao Governo e ao regulador e reunimos com todos os grupos parlamentares, é hora, agora, de quem decide e legisla fazer a sua parte e não podemos esperar mais tempo. Os portugueses não podem esperar mais”, rematou.

Como remodelar casas antigas mantendo os traços vintage

Respeitar o património arquitetónico, enriquecendo-o com um design e inovação é o grande desafio da reabilitação.

Na cidade de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, o crescimento da procura de consultoria para remodelação de imóveis para fins turísticos e para habitação própria, por parte dos portugueses, mas também de estrangeiros que ficam a residir e a trabalhar na cidade, é cada vez maior. Mas, afinal, quais são os desafios de remodelar casas antigas? Como se pode transformar um imóvel, mantendo o seu caráter vintage e original? Como preservar o património arquitetónico, sem deixar de fora o design e inovação?

Neste artigo preparado para o idealista/news, a MELOM*, empresa especializada e líder em remodelação de imóveis, na sua maioria de uso habitacional localizados em centros com tecidos históricos, como Lisboa, onde os edifícios são mais antigos e com detalhes que os tornam únicos, explica como se pode promover – com exemplos –  uma educação de restauro e manutenção das suas características originais, sem adulteração dos sistemas construtivos e sem comprometer o conjunto edificado na sua estabilidade e harmonia. 

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Reabilitação de edifícios pombalinos: os desafios

O sistema construtivo pombalino faz parte do património arqueológico protegido e uma das missões da reabilitação é evitar que se cometam erros estruturalmente lesivos nas alterações, que muitas vezes se idealizam, para estes espaços. Todos os seus elementos, como é o caso da gaiola Pombalina ou das chaminés em pedra maciça, são perfeitamente passíveis de serem integrados em conceitos mais contemporâneos.

Estes tipos de habitações são geralmente também conhecidos por serem muito compartimentadas e ligadas entre si. Alguns destes compartimentos são interiores, não têm vãos de janela abertos para o exterior e, nos conceitos atuais, uma das premissas é criar áreas mais amplas e luminosas, levando a uma necessidade de demolições mais profundas e mais intrusivas. Nestes casos, não podem ser descurados os estudos que permitam avaliar quais as paredes mais viáveis para subtrair e aquelas que, por função estrutural mais significativa, não sejam aconselháveis mudar. 

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São vários os exemplos de remodelações onde os elementos originais são preservados e destacados. Na generalidade dos casos com este enquadramento, os pavimentos em madeira com dezenas de anos, em tábua corrida, carecem de uma intervenção cuidada para recuperar a sua beleza e charme naturais, aos quais se juntam os restantes elementos de madeira, como as portas interiores e portadas das janelas. Também os pavimentos mais recentes em taco de madeira são maioritariamente recuperados, preservando a traça original e mantendo este material nobre nas habitações, que lhes oferece um carisma próprio.

Como remodelar um apartamento antigo

Utilizando como exemplo, um apartamento remodelado no Príncipe Real, inserido num andar “amansardado” de um edifício de tabique típico daquela zona, que se encontrava em estado original, com o desgaste e patologias de um espaço antigo e desabitado há alguns anos, o desafio foi restaurar e preservar todos os elementos originais de modo a não adulterar a traça original deste apartamento.

O cumprimento de todos os requisitos que na atualidade fazem parte do conforto que as famílias desejam, revestem-se de especial atenção na inclusão de novas tecnologias, como sistemas de aquecimento ou a adotação de um maior número de tomadas elétricas.

Além destas necessidades, a organização espacial das habitações era outrora diferente daquela que hoje convencionamos e daqui resultou a necessidade de inverter a área social, privilegiando a fachada principal, com acesso à varanda corrida e onde se pode gozar da vista sobre a praça e a Igreja de São Mamede. Os espaços mais privados da casa foram orientados para tardoz com vista sobre o Jardim Botânico.

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O resultado permitiu destacar a continuidade de pavimentos originais de madeira natural entre os espaços, com a luminosidade dada às superfícies de paredes e às portas interiores de madeira maciça com almofadas e bandeiras superiores em vidro também restauradas, características deste tipo de edifícios e, ainda, resgatar a vida da varanda há muito obsoleta e que se tornou um dos elementos mais valorizados desta casa.

A preocupação de integrar elementos contemporâneos, mas mantendo a filosofia da época, na cozinha e casas de banho, onde a pedra natural também foi eleita para garantir a robustez necessária. A criação de uma suite, que é um conceito dos nossos tempos modernos, foi viabilizada tirando partido dos compartimentos interiores, todos eles correlacionados entre si, que permitiram manter apenas o vão de porta relacionado com aquele que seria o novo quarto e fazer o encerramento dos vãos de porta, agora desnecessários.

Para manter os pavimentos de madeira intactos, houve necessidade de recorrer a paredes técnicas, ou seja, paredes em gesso cartonado vazadas, onde se instalam todas as infraestruturas de redes de águas, esgotos e de eletricidade. A destacar a banheira e a base de duche pousadas sobre o pavimento original. No caso da cozinha original do apartamento, esta foi convertida num escritório, onde se podem ver os traços originais deste espaço através da antiga chaminé que é hoje um espaço de leitura. 

Outros exemplos de reabilitações de casas antigas

Utilizando outro exemplo de remodelação nas Avenidas Novas, neste caso a principal preocupação foi com o restauro de rodapés, frisos, molduras, sancas e rosáceas, de tetos e de paredes. São geralmente elementos de adorno, meramente estéticos, sem funções estruturais, mas que enriquecem os espaços e lhes dão maior nobreza. São comuns nas casas que eram mais abastadas.

Outro exemplo de remodelação de um apartamento da Lapa, surpreende pela descoberta de paredes construídas em tijolo cerâmico maciço, vulgarmente conhecido como “tijolo burro”, estrutura da época daquela construção, enquadrado numa malha de barrotes de madeira, que se encontram geralmente em paredes de maior relevância estrutural. Removido o estuque que os recobria, hoje ganham um novo sentido estético e passam a fazer parte da ambiência decorativa do apartamento.

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No Bairro dos Atores, demos nova vida a um sótão obsoleto e escuro, com o restauro de todos os elementos de madeira que da cobertura do edifício. Concetualmente, desenhamos este espaço em torno da “árvore”, elemento central formado por vários barrotes. Toda a madeira original foi recuperada de forma a contrastar com as superfícies mais luminosas do teto e das paredes. Adicionaram-se a este espaço duas janelas de sótão automatizadas, de modo a receber luz natural e permitir arejamento. Nas zonas mais escondidas privilegiamos arrumação, com sistemas de portas de correr, obtendo áreas mais reservadas para roupas e outras mais abertas com prateleiras para livros e peças decorativas. 

*Este artigo contou com o apoio técnico da unidade MELOM Select Build, com posicionamento em Lisboa.remodelar casas antigas MELOM Select Build remodelar casas antigas MELOM Select Build remodelar casas antigas MELOM Select Build

Apoios ao crédito da casa devem ser aprovados esta semana

Novas medidas de apoios às famílias discutidas e aprovadas no Conselho de Ministros da próxima quinta-feira, 21 de setembro.

O Governo está a preparar apoios às famílias com crédito habitaçãoAs medidas deverão ser aprovadas no Conselho de Ministros da próxima quinta-feira, 21 de setembro de 2023. Para tal, o Executivo tem estado a “trabalhar de forma muito intensa nos últimos meses” com o Banco de Portugal e com a Associação Portuguesa de Bancos para atenuar o impacto da sucessiva subida das taxas de juro e, assim, “construir uma solução que seja eficaz, sólida para as famílias portuguesas”, adiantou o ministro das Finanças, Fernando Medina.

Depois do Banco Central Europeu ter anunciado uma nova subida das três taxas de juro diretoras em 25 pontos base, tal como na reunião anterior, colocando a taxa dos depósitos no nível mais elevado de sempre da zona euro, o Governo revelou estar a estudar a criação de um mecanismo para garantir estabilidade perante o aumento das taxas de juro, após nova subida, divulgando ainda o alargamento da bonificação de juros no crédito habitação.

“O que o Governo está a fazer é precisamente criar um mecanismo para proteger mais estas famílias relativamente ao movimento dos juros, criar aqui uma situação de previsibilidade, de estabilidade, ao mesmo tempo que alargaremos o acesso à bonificação do crédito, isto é, aos apoios que damos àquelas famílias que, situando-se até determinado patamar de rendimento, estejam hoje numa taxa de esforço muito significativa”, disse Fernando Medina, falando à imprensa portuguesa no final da reunião dos ministros das Finanças da UE, que decorreu em Santiago de Compostela no âmbito da presidência espanhola da União.

Apontando que, “de facto, são muitas as famílias que, fruto destas subidas recentes viram subir muito o encargo, o seu custo com a habitação e o que isso pesa nos seus orçamentos”, o ministro das Finanças defendeu ser necessário “olhar em particular para essas famílias”.

Previsto está ainda o “alargamento do apoio à bonificação de juros para aquelas famílias que têm hoje já taxas de esforço acima de 35% e, sobretudo, para aquelas que têm hoje taxas esforço acima de 50%”, referiu, adiantando que o executivo vai “alargar os critérios de acesso” para “facilitar o acesso das famílias a esse apoio aos juros bonificados”.

O ministro das Finanças garantiu não haver “nenhuma necessidade de compensação” aos bancos no novo mecanismo de estabilidade pelo aumento das taxas de juro, por estar prevista uma diminuição inicial dos encargos e distribuição durante o contrato.

“Eu explicarei em detalhes todo o mecanismo que está a ser trabalhado e na quinta-feira (21 de setembro de 2023) apresentarei todo o detalhe, mas não há nenhuma necessidade de compensação aos bancos”, declarou Fernando Medina.

O governante assinalou que isso deve-se ao facto de que esta operação “o que faz é diminuir os encargos num determinado momento inicial do tempo que depois são repartidos por um período longo, numa fase adiantada do contrato”.

“E, por isso, o contrato mantém o seu equilíbrio, mantém a sua estrutura, é simplesmente uma gestão diferente dos pagamentos”, adiantou.

*Com Lusa