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Certificado energético: qual a sua importância na venda da casa?

O certificado energético classifica uma casa de A a F mas nem todos sabem o que isso significa para a venda da casa. Nós sabemos.

Quantas vezes é que já viste em anúncios de casas a menção ao certificado energético? Quase sempre certo? Pois, o certificado energético neste momento é sempre um dos temas referidos na compra e venda de uma casa.

Uma boa classificação energética é sempre uma mais valia mas com isto não queremos dizer que uma casa que tenha uma certificação de letra C ou D seja necessariamente má à partida. Apenas que há certos fatores a ter em conta no momento, e no futuro.

Afinal de contas, este documento serve para avaliar a qualidade de uma casa e o efeito que poderá vir a ter na tua gestão do lar, em particular em gastos energéticos (e consequentemente financeiros).

Chave na porta

PhotoMIX Company/Pexels

O certificado energético é obrigatório para vender casa?

Sim, o certificado energético é obrigatório. Neste momento não se consegue fazer a venda de nenhum imóvel para habitação sem a apresentação de um certificado energético no momento da escritura (aliás, nem deves publicitar a casa para venda se não tiveres este documento).

Se compraste casa nos últimos 10 anos quase de certeza que já terás um, mas toma nota que se fizeste obras entretanto podes sempre pedir a sua atualização. A regulação dos certificados energéticos é feita na SCE, da ADENE, a entidade reguladora, e é junto deles que deves pedir essa revisão com um técnico certificado.

Todas as construções novas já possuem certificado energético pelo que apenas precisas de saber qual o prazo de validade do documento no momento da venda da casa.

Análise da planta de uma casa

Alena Darmel/Pexels

Qual a importância do certificado energético?

O certificado energético, se bem analisado, é tão importante para o vendedor como para o comprador mas em medidas diferentes. Nós explicamos porque é que deves estar atento conforme o lado do negócio em que estiveres.

No caso de seres comprador, o certificado energético ganha mais valor consoante a sua letra for das primeiras no abecedário porque:

  • Significa que a casa tem melhor eficiência energética – refletida, maioritariamente, pela qualidade dos materiais utilizados na construção;
  • Uma probabilidade menor de teres de fazer obras de remodelação num futuro próximo – pensa que quanto mais eficiente menor a probabilidade, por exemplo, de teres de trocar logo os vãos por umas janelas que protejam mais a temperatura interior da casa.

Mesmo que a letra não seja do topo da tabela (eles vão de A a F), o certificado energético também pode ser útil para te ajudar a perceber eventuais melhorias a fazer na habitação. Seja a nível de materiais, isolamentos, vãos ou até equipamentos de climatização.

Assinatura de papéis

Mart Production/Pexels

Se és vendedor, o certificado energético importa essencialmente pelos motivos acima descritos que culminam num só: negociação. Ou seja, se um comprador prevê que terá de gastar ainda mais dinheiro na casa, é normal que ele queira negociar contigo o valor final de venda do teu imóvel e por isso poderás ter isso como fator negativo.

Mas não desesperes! Porque por vezes as letras são influenciadas por caraterísticas como vãos grandes que apanham muito sol e alguns compradores querem exatamente isso. No final, acaba por ser tudo um jogo de cintura de perfect match com a casa dos sonhos do comprador.

Então, o certificado energético influencia a venda da casa?

Sim e não. A experiência diz que o comprador comum pode não ligar sequer à letra do certificado energético mas a nossa equipa tem uma dica: toma em consideração a letra e o próprio documento pelos motivos acima descritos.

O certificado energético não é fator decisivo, até porque a tendência é que as pessoas coloquem em cima da mesa fatores como condição da casa, caraterísticas do bairro e até fatores pessoais como gosto e outras questões familiares. No entanto, quando a casa pede obras, ou está a um valor elevado, é usado como uma ferramenta para ajudar na negociação para demonstrar pontos de melhoria na casa.

Mas uma coisa é certa: ele influencia na medida que sem certificado energético não podes vender a casa legalmente.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

“Living in Portugal” atrai americanos de classe média para morar

Trabalhadores remotos ou reformados são os principais interessados em mudar-se para Portugal. Saúde e custo de vida atraem.

A segunda investida dos eventos “Living in Portugal” em São Francisco, Califórnia, teve casa cheia de norte-americanos de classe média que estão em busca do sonho português, disse à Lusa o criador do evento, Bruce Hawker.

“Tivemos talvez dois ou três casais de lusodescendentes. Foi mesmo quase totalmente só americanos”, indicou o responsável pela empresa algarvia Open Media, que vem organizando eventos nos Estados Unidos da América para promover Portugal como destino de emigração.

Depois de eventos bem-sucedidos na Califórnia em fevereiro, a Open Media regressou a São Francisco na semana que passou com várias empresas portuguesas em busca de novos clientes, desde promotoras imobiliárias a seguradoras para expatriados. 

Bruce Hawker disse que cerca de metade da audiência – que reuniu 150 participantes – já visitou Portugal e muitos estão interessados em comprar casa, com orçamentos que chegam a um milhão de euros. É um valor de classe média no contexto da Califórnia, explicou. 

“As empresas que estiveram presentes ficaram muito contentes com as pessoas que apareceram, muitas já com os vistos em curso, outras à procura de oportunidades de último minuto para aproveitar o visto gold”, afirmou.

O responsável referiu que duas das empresas mais procuradas pela audiência foram a Medal Insurance, que fornece seguros, e a Global International Relocation, especializada no auxílio a mudanças internacionais que vai desde o transporte de animais de estimação a carros clássicos. 

Outra empresa bastante solicitada no evento foi a sociedade de advogados Martínez-Echevarría & Ferreira, que auxilia quem quer mudar-se para Portugal em aspetos como procurações, contratos de arrendamento, números fiscais e até abertura de contas bancárias. 

“Há uma panóplia de serviços de que precisam quando se mudam para Portugal e que nós ajudamos os clientes a obterem”, disse à Lusa o diretor-executivo Ricardo Ferreira. Por exemplo, a sociedade pode ajudar a determinar qual o visto que se adapta melhor à situação: um D7, um D2 ou um gold, enquanto durarem. 

Qual o perfil de norte-americanos que quer viver em Portugal?

É que há alguma diversidade nos interessados, que vão desde casais de 40 anos que querem trabalhar remotamente a reformados que pretendem gozar a sua pensão noutro país. 

“A maior parte são de classe média”, frisou o advogado. “São pessoas que querem mesmo ir viver para Portugal, que estão saturadas do custo de vista nos Estados Unidos, da insegurança, da situação política, dos preços das casas”, explicou. “Eles olham para Portugal com preços ainda muito atrativos, com uma segurança muito boa e também boa comida”.

A título de exemplo, o advogado referiu que um copo de vinho em São Francisco não custa menos de 20 dólares. “Em Portugal compra-se uma garrafa pelo preço de um copo de vinho cá”. 

Pesa ainda a questão dos serviços e da saúde, que é extremamente cara nos Estados Unidos. “Há várias coisas que puxam muito os americanos a virem para Portugal”, referiu. “Nota-se nas conversas que já tomaram a decisão e querem saber o que é necessário fazer, que vistos tirar, alguns querem montar o próprio negócio”, acrescentou.

A organização do “Living in Portugal” ruma agora a Nova Iorque, onde se vai estrear em 27 de junho num evento onde Bruce Hawker espera que apareçam mais lusodescendentes. O responsável também prometeu regressar à Califórnia em 2024, com outras cidades norte-americanas potencialmente na calha.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

O verão chegou: como ter um terraço cheio de estilo

Ter um espaço em casa para relaxar é essencial. Descobre como podes renovar o teu.

O verão começou e com ele chegam os dias mais quentes. Também por isso é preciso começar já a preparar os terraços e varandas para chegada do bom tempo e dos dias mais longos.

Desde que vivemos uma pandemia, os terraços passaram a ser um bem precioso, a ponto de as casas que os possuem, mesmo aquelas que têm apenas uma pequena varanda, terem um preço mais alto e serem muito mais valorizadas do que as que não têm, no mesmo prédio.

Em muitos casos, estas varandas deixaram de ser lugares de armazenamento de objetos que eram pouco usados ​​ou grandes, que não sabíamos onde colocar, como por exemplo, bicicletas, para passar a serem cantinhos de refúgio, lugares mais cuidados e apreciados nas casas.

Dicas para teres um terraço cheio de estilo e que chame pelo verão

Pexels

Para quem tem a sorte de ter assim um espaço exterior, está na altura de o renovar ou preparar para conseguir ter um local especial e acolhedor que convide a ler, a beber uma limonada, a conversar, a beber um copo com os amigos… ou simplesmente a relaxar num espaço em que não pensas em nada, enquanto apanhas apenas uns raios de sol.

Ter um terraço ou espaço ao ar livre, cheio de estilo, não é assim tão difícil. Vê estas dicas essenciais que temos para ti, para conseguires também ter o teu cantinho exterior:

Plantas e flores para um toque natural

Plantas e flores são elementos naturais que trazem vida, alegria e cor a qualquer espaço. Sejam naturais ou artificiais (cada vez mais utilizadas) também dão um toque mais exótico ao teu terraço ou varanda. Podes colocar vasos com plantas de diferentes tamanhos e variedades para criares um ambiente fresco e acolhedor. Ou também podes colocar as plantas dentro de cestas, também de diversos tamanhos e cores.

  • No que diz respeito às plantas artificiais, as que estão tão na moda são: figueiras, bambus, bananeiras, monstera, palmeiras… Há uma infinidade de escolhas e tamanhos, mas para terem envergadura, é melhor que tenham a partir de 80 cm em diante.
  • Se optares por plantas naturais, catos e plantas, como echeveria ou sansevieria (também conhecida como espada-de-são-jorge), que armazenam água nas suas folhas grossas. Estas plantas são uma ótima escolha porque dão um toque muito especial e exigem poucos cuidados.
  • As guirlandas de folhas e plantas penduradas, sejam estas naturais ou artificiais, também estão na moda e adicionam calor e cor aos espaços. Podes colocá-las soltas numa parede como decoração, ou usares estas plantas para decorar os recantos de um móvel, ou para suavizar o metal de um sofá ou poltrona de ferro, ou num corrimão.
Dicas para teres um terraço cheio de estilo e que chame pelo verão

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Usa e abusa de materiais naturais

Usa elementos como a ráfia, vime, juta, vime, madeira… Quer estejam presentes em móveis, sofás, mesas, cadeiras, poltronas, pufes…, quanto para elementos decorativos, como cestos, bandejas ou candeeiros. Estes trazem uma sensação de aconchego e naturalidade a qualquer ambiente e principalmente em ambientes exteriores.

  • Escolhe móveis de exterior que se adaptam ao estilo que pretendes alcançar no teu terraço. Seja este moderno, rústico, boémio ou minimalista, certifica-te de que os móveis e acessórios se complementam;
  • Para aqueles ambientes húmidos ou frios, uma boa opção, principalmente para móveis de exterior, é o vime sintético. Esteticamente também é quente aos olhos e requer pouca manutenção, é muito resistente, lavável com água, resistente às intempéries, costuma estar disponível em várias tonalidades, é ecológico e mais barato que o rattan natural.
Dicas para teres um terraço cheio de estilo e que chame pelo verão

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Almofadas e têxteis

Adiciona almofadas e tecidos ao teu mobiliário de exterior para criares uma sensação de conforto e aconchego. Escolhe cores e padrões que complementem a paleta de cores do teu terraço.

  • No entanto, usa tons naturais e neutros para dar um ar aconchegante, cores com branco, beges, crus, cinzentos, trigo… e podes sempre adicionar algum contraste ou nota de cor, como por exemplo um apontamento de verde.
  • Este ano os padrões vegetais e geométricos estão em alta e alguns podem ser selecionados em almofadas, por exemplo, para dar aquele toque alegre com base em neutros e naturais.
Dicas para teres um terraço cheio de estilo e que chame pelo verão

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Iluminação ambiente: um detalhe importante

A iluminação certa pode transformar completamente a atmosfera de um terraço ou varanda. Usa luzes que possas pendurar, lanternas, velas ou luzes de corda para criares uma atmosfera aconchegante à noite. Caso queiras pendurar candeeiros de teto, os mais populares são sem dúvida os candeeiros de ráfia, vime, bambu e vime.

  • Para não teres aquela preocupação com as velas e evitar possíveis perigos, uma ótima opção é comprares velas artificiais que funcionam com pilhas e ficam lindas dentro das lanternas, ou lampiões e guirlandas solares, que acendem com a chegada da noite e carregam durante o dia, através de energia solar.  

Tapetes são sempre uma ótima opção

Colocares um tapete ou um revestimento no chão pode tornar o teu terraço mais acolhedor e quente. Escolhe sempre uma cor clara, como o bege, creme, tabaco ou cinzento claro, que confere luz e conforto.

  • Embora os tapetes de fibra natural estejam na moda e tenham um ótimo visual, estes também são menos resistentes, principalmente à chuva e aos climas mais frios. Opta pelos tapetes que são feitos de materiais sintéticos, que ficam muito bem e também são ecológicos, como os tapetes feitos com PET (polietileno tereftalato).

O que são tapete feito de PET?

 São materiais mais resistentes às intempéries e muito fáceis de limpar com água e sabão, não absorvem substâncias líquidas, o que permite ter um tapete durável ao longo do tempo. É um tipo de carpete ideal também quando tens animais de estimação ou crianças em casa.

Dicas para teres um terraço cheio de estilo e que chame pelo verão

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Outros acessórios decorativos

Para além de todas as dicas mencionadas, cada vez mais adicionamos elementos decorativos nos terraços e espaços exteriores, especialmente para decorar as paredes e dar um toque final.

  • Há quem opte por ter um tema, por exemplo, com objetos marítimos se gostarem muito de náutica, ou com objetos étnicos.
  • Mas também existem opções mais “transversais” que procuram um ambiente acolhedor, como espelhos de ráfia, vime ou rattan…

Outro complemento decorativo interessante é instalar algum elemento de água, como uma fonte, se houver espaço disponível, ou um pequeno lago ou cascata. Estes elementos não só adicionam beleza visual, mas também podem proporcionar um som relaxante.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

ATM ou multibanco: sabes como diferenciá-los? Nós explicamos

Reunimos as principais características das caixas ATM e caixas Multibanco para conheceres as diferenças e evitar pagar taxas.

Quantas vezes já confundiste uma caixa de Multibanco com um ATM da rede Euronet? Mesmo que à primeira vista pareçam semelhantes, contam com uma série de diferenças, que todos deveriam entender. 

Prepara o bloco de notas e aponta as características das caixas de Multibanco e as dos ATM’s que te vão ajudar ao longo do dia a dia. Não queremos que sejas surpreendido com taxas e comissões na tua conta bancária que podem afetar as tuas poupanças pessoais

Qual é a diferença entre ATM e multibanco? 

caixa Euronet

Unsplash

Quando falamos de ATM (Automatic Teller Machine) referimo-nos às caixas automáticas, criadas para automatizar e tornar alguns processos financeiros mais simples e menos burocráticos. Além disso, as caixas de ATM operam como sistema de relação mais próxima entre os bancos e os seus clientes. 

Ora, em Portugal existem os ATM da rede portuguesa (SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços), que recebem o nome de rede Multibanco.Mas também existem caixas da rede ATM Express, detida pela mesma empresa nacional, e ainda as caixas automáticas da rede Euronet Worldwide, uma rede estrangeira nascida na Hungria. Com tantos nomes para memorizar, está instalada a confusão entre os utilizadores. Digamos, assim que:

  • As caixas automáticas da rede Multibanco são exclusivas de Portugal e podem ser utilizadas para transações bancárias e outras gestões. Existem, inclusive, caixas de Multibanco disponíveis um pouco por todo o país, das pequenas localidades às grandes cidades;
  • As caixas ATM da rede Euronet Worldwide e ATM Express são dirigidas aos turistas, portanto é comum encontrá-los nas grandes cidades com Lisboa ou Porto e em aeroportos, hotéis e seus arredores, e até alguns centros comerciais. Enquanto as caixas da Euronet são em azul e amarelo, as caixas da ATM Express são em laranja. Pela Europa existem ATM de diferentes empresas, por isso convém sempre perceber se os levantamentos exigem o pagamento de taxas ou não. 

Quais as operações de um Multibanco? E as de ATM? 

caixa de Multibanco no metro do Porto

Wikimedia commons

As nossas caixas de Multibanco são muito mais abrangentes do que as caixas ATM e oferecem uma série de operações. No total são mais de 60 operações, entre as quais se destacam:

  • Levantamentos em dinheiro e consulta de saldo;
  • Transferências bancárias;
  • Pagamentos de serviços (eletricidade, gás natural, telecomunicações ou água);
  • Pagamentos ao Estado (IRS, IUC, IMI, etc.);
  • Carregamentos de cartões de telemóveis;
  • Depósitos na conta à ordem;
  • Cancelar débitos diretos;
  • Pré-pagamentos.

Pelo contrário, os ATM da rede Euronet  permitem apenas quatro operações: 

  • Transferências bancárias;
  • Pré-pagamentos;
  • Levantamentos em dinheiro;
  • Consulta de saldos. 

Estes sistemas ATM da rede Euronet são ainda fortemente associados a taxas e comissões que geram sempre imensas dúvidas e que poderás esclarecer de seguida.

Quanto cobra o ATM? Conhece todas as comissões e taxas  

Se não tiveres outras solução senão levantar dinheiro num ATM da rede Euronet, deverás saber que podem ser cobradas taxas e comissões, porque os levantamentos são a crédito. Isto acontece apenas com cartões de crédito e cartões duais (que permitem levantamentos a débito e a crédito) e não com os cartões que são apenas de débito. 

As taxas são variáveis consoante as condições da conta e do banco de cada utilizador. De qualquer maneira, este nunca é um valor fixo e corresponde a um valor variável, de acordo com o montante que quiseres levantar. Existem comissões entre os 10€, os 15€ e os 20€.

ATM da Halifax

Unsplash

Imaginemos, por exemplo, que queres levantar 50 euros. Neste caso terás de pagar uma taxa de 5 euros, ao qual acrescem 4% sobre o montante levantado. 

Importa perceber que as taxas são sempre apresentadas no ecrã do ATM da rede Euronet antes de terminares a transação, algo que não acontece nas caixas automáticas da rede Multibanco. Portanto, todo o cuidado é pouco e convém que tenhas este aspeto em consideração. 

Onde posso ativar o serviço MB WAY? Multibanco ou ATM?

Queres passar a fazer transferências através do telemóvel e receber dinheiro de forma imediata? Em Portugal existe o serviço MB WAY, que só pode ser ativado diretamente nas caixas automáticas nacionais da rede Multibanco. Na realidade não está relacionado com os ATM da rede Euronet nem com as caixas da rede ATM Express. 

Para ativar o MB WAY deves dirigir-te a um terminal Multibanco e: 

  • Selecionar a opção “MB WAY”, inserir o teu número de telemóvel e definir um pin MB WAY – que deve ter seis dígitos. Este mesmo pin será utilizado para confirmar as transações na app MB WAY.
  • Posteriormente deverás descarregar a aplicação MB WAY para o teu smartphone – disponível para dispositivos iOS (App Store), Android (Google Play) e Huawei  (AppGallery). Para ativação, basta colocar o teu número de telemóvel e o pin MB WAY associado, previamente escolhido no Multibanco.

A partir de agora poderás utilizar o MB WAY para simplificar as tuas transferências bancárias nacionais. Não são cobradas quaisquer tipo de taxas o que se torna uma mais valia. 

Verão arranca com AL bem quente em Portugal: oferta subiu 11% num ano

O turismo em Portugal está a ganhar nova vida e cor, arrancando com calor e em boa forma o verão de 2023 esta quarta-feira, dia 21 de junho. O azul do mar, as praias de areia branca, os monumentos históricos singulares, as paisagens verdejantes e a paz do campo, a par da gastronomia e da oferta cultural, atraem cada vez mais turistas nacionais e estrangeiros para visitar o nosso país. Prova disso é que o número de hóspedes e dormidas aumentou na ordem dos 30% no arranque de 2023 face mesmo período do ano passado – e já supera níveis pré-pandémicos. E apesar do clima de incerteza gerado no setor pelo programa Mais Habitação, que quer penalizar a atividade com o argumento de gerar mais oferta de casas para viver, há mais estabelecimentos de Alojamento Local (AL) do que há um ano (+11%) – mas os números estão ainda aquém dos níveis de 2019.

Não há margem para dúvidas: os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o turismo em Portugal voltou a estar em alta, depois de ter arrefecido durante a pandemia. “Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), no conjunto dos primeiros quatro meses de 2023, registaram-se 8,4 milhões de hóspedes e 20,9 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 31,3% e 29,9%, respetivamente”, lê-se no boletim publicado na passada quarta-feira, dia 14 de junho.

E já supera níveis registados antes da Covid-19. Isto porque, comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas nestes alojamentos aumentaram 14,7%. E este aumento é mais expressivo nos turistas residentes (18,6%) do que nos turistas estrangeiros (13%), que vêm sobretudo de Espanha, Reino Unido, EUA, França, Alemanha e do Brasil, revelam ainda as estatísticas oficiais.

Muito cresceu, em concreto, a procura por unidades de Alojamento Local (AL) no arranque de 2023 – muito embora, pela mesma altura, o setor tenha sido colocado debaixo de fogo com as propostas do Mais Habitação, um programa que está Assembleia da República e vai ser discutido e votado na especialidade brevemente, que visa nomeadamente penalizar esta atividade com o argumento de gerar mais oferta de habitação. Só no AL foram registadas 2,8 milhões de dormidas entre janeiro e abril deste ano, mais 31% face ao mesmo período de 2022 e mais 17% face a igual período de 2019, antes da pandemia. Resta agora saber como está a oferta de Alojamento Local em Portugal para fazer face a esta tendência de alta procura, bem como os preços.

Oferta de AL em Portugal está quase em níveis pré-pandemia

Apesar de o Alojamento Local (AL) muita tinta ter feito nos últimos anos em Portugal – com novos regulamentos e novas zonas de contenção a surgir em Lisboa e no Porto dada a alta pressão sobre a habitação -, o setor tem dado provas de resiliência. O número de apartamentos turísticos disponíveis para arrendar pouco oscilou entre 2019 e o arranque de 2023 – apesar de neste período ter vivido os efeitos da pandemia, da guerra na Ucrânia e, agora, das mudanças legislativas propostas no Mais Habitação.

Os dados da AirDNA – parceira da AvaiBook (software de gestão de alojamentos turísticos do idealista) – revelam que a oferta de anúncios ativos de AL em Portugal foi de 83.845 no primeiro trimestre de 2023, um número apenas 1,6% inferior ao registado no mesmo período de 2019 (menos 1.342 anúncios).

Também na vizinha Espanha, a tendência foi de ligeira queda na oferta apartamentos turísticos disponíveis para arrendamento de curta duração. Os mesmos dados da AirDNA – que agrega anúncios dos principais portais de gestão de apartamentos turísticos, como o Airbnb, Vrbo (Expedia) ou a Rentalia (plataforma de alojamentos de curta duração do idealista) – indicam que no mercado espanhol estavam ativos 314.454 anúncios no primeiro trimestre de 2023, menos 0,8% face ao mesmo período de 2019. Já em Itália a diferença é bem maior: estavam 352.565 anúncios ativos, menos 12,9% do que antes da pandemia.

Apesar da oferta de apartamentos turísticos ainda estar abaixo dos níveis pré-pandemia para os três países do sul da Europa, há sinais de recuperação dos efeitos da pandemia da Covid-19. Entre janeiro e março de 2023, Itália (11,7%), Portugal (11,6%) e Espanha (11%) voltaram a aumentar o número de alojamentos disponíveis face ao mesmo período de 2022.

Importa salientar que, no caso de Portugal, sempre que é anunciada uma alteração legislativa ao AL ou novos regulamentos que apertam as regras, tende a haver uma corrida às novas licenças. Foi isso que aconteceu recentemente em Lisboa com o anúncio das novas regras do AL no Mais Habitação, que preveem suspender as emissões de novas licenças de AL até 2030, criar uma contribuição extraordinária para o setor, agravar IMI nos AL situados em prédios antigos e dar incentivos à transição de casas do AL para arrendamento até 2024.

Acontece que muitas das licenças de AL atribuídas podem não estar a ser usadas. Isto é, apesar de as licenças serem atribuídas, os alojamentos locais podem não ser colocados no mercado, não se traduzindo em novos anúncios ativos. Estes são os chamados alojamento locais “fantasma”. Em Lisboa, por exemplo, dois em cada três AL não têm atividade. Isto pode ajudar a explicar o facto da corrida ao AL sentida pelas autarquias (sobretudo, de Lisboa e do Porto) no início de 2023 não se traduzir num aumento da oferta real de unidades no nosso país.

Ocupação e preços do AL não param de aumentar em Espanha, Itália e Portugal

Olhando para os três países do Sul da Europa, salta à vista que Portugal foi o que obteve a melhor taxa de ocupação dos apartamentos turísticos nos primeiros três meses de 2023, 54,8% do total, mais 6 pontos percentuais (p.p) face ao mesmo período do ano passado, revelam ainda os dados da AirDNA.

Em Espanha, a taxa de ocupação de apartamentos turísticos nos primeiros três meses atingiu os 51,4% do total, melhorando o desempenho do ano passado em 2,6 p.p. Esta foi mesmo a melhor taxa de ocupação registada nos últimos quatro anos no país vizinho (considerando os primeiros trimestres).

Já Itália registou a pior taxa de ocupação em AL dos três países em análise pela AirDNA. Foi de 48,7% entre janeiro e março de 2023, cerca de 3,8 p.p. superior à observada um ano antes.https://datawrapper.dwcdn.net/CzwG1/5/

Também os preços médios por noite nos apartamentos turísticos aumentaram nos três países entre os primeiros três meses de 2023 e o mesmo período de 2022, o qual, note-se, foi marcado pelo eclodir da guerra na Ucrânia deixando os turistas de todo o mundo em alerta:

  • Portugal: apresenta o preço médio mais baixo dos três países, de 135,77 euros por noite. Este valor é 19,2% superior ao registado um ano antes. Face ao primeiro trimestre de 2019, os preços médios no AL subiram 60%.
  • Espanha: neste país uma noite num apartamento turístico custou, em média, 164,05 euros por noite no arranque de 2023, mais 16% face ao início de 2022 e mais 44,1% face ao período pré-pandémico.
  • Itália: aqui é onde arrendar uma casa para férias é mais caro, tendo custado em média 171,39 euros por noite no início de 2023, mais 24,3% em termos homólogos e 49,5% face ao mesmo período de 2019.

Com o arranque do verão esta quarta-feira, o turismo no Sul da Europa deverá continuar em alta. Mas quem resolver arrendar um apartamento turístico em Portugal, Espanha ou em Itália deverá estar preparado para pagar mais do que há um ano – ou até mesmo do que antes da pandemia –, num momento em que a inflação continua alta, pelo menos, em Portugal e em Itália (5,4% e 8,0% em maio, respetivamente) e em Espanha se situa cada vez mais perto do objetivo de 2%.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

6 truques caseiros para matar mosquitos este verão

Os mosquitos podem ser uma verdadeira dor de cabeça. Mas repelentes naturais que podem fazer milagres.

As temperaturas sobem e alguns hóspedes muito irritantes aparecem nas nossas casas: os mosquitos. Este pequeno inseto é capaz de nos roubar a paz enquanto jantamos tranquilamente na esplanada e nos desesperam com as suas picadas. E o pior é que podem ser transmissores de doenças para os humanos e para os nossos animais de estimação.

Existem soluções muito eficazes para evitá-los em casa, por exemplo, redes mosquiteiras ou aqueles aparelhos que ficam ligados à tomada e emitem odores ou ultrassons que os afugentam. Mas quando estamos no pátio ou no terraço é mais difícil afugentá-los. Em ambos os casos, existem alternativas e remédios caseiros que funcionam.

Limão e cravo

É o remédio mais tradicional e tão simples como cortar limões em dois e espetar alguns cravos na polpa. Basta distribuí-los pela casa, o mais próximo possível daquelas áreas onde estamos habitualmente, como a cama ou o sofá. Se há uma coisa que os mosquitos odeiam são os aromas cítricos.

picadelas de mosquito

Pexels

Sprays caseiros

Uma maneira de espantar os mosquitos que é muito agradável para os humanos é fazer aerossóis e borrifar os quartos com eles. Prepará-los é muito fácil, basta misturar água num recipiente com algumas gotas de óleo essencial de limão ou eucalipto. São aromas que esses insetos não suportam.

Também podes fazer sprays com citronelamanjericão ou camomila. Mas, nesses casos, a mistura requer um pouco mais de tempo de preparo, pois é preciso colocar as ervas em água fervente e deixá-las descansar antes de coar e pulverizar.

afastar mosquitos

Habitissimo

Plantas aromáticas

Qualquer um dos remédios acima é perfeito para dentro de casa. Mas o que acontece quando estamos nos espaços exteriores? A melhor forma de espantar os mosquitos é colocar plantas aromáticas. Podemos achar o aroma de menta, manjericão, lavanda ou hortelã muito agradável. Mas os mosquitos têm outros gostos, então podemos relaxar tranquilos e sem companhias indesejadas.

Citronela

A citronela merece uma menção à parte, pois com ela podem ser feitos vários remédios para evitar que os mosquitos colonizem as nossas casas. O mais fácil é colocar vasos com essa planta em pontos estratégicos da casa. Mas também podes fazer um spray com ele ou colocar perto de nós velas perfumadas com o seu cheiro.

Vinagre e alho

O seu cheiro é muito menos agradável do que o de frutas cítricas ou plantas aromáticas, mas se não gostamos muito, os mosquitos odeiam. Para não incomodar muito, o truque é colocar recipientes com duas partes de água e uma parte de vinagre branco perto de portas e janelas.

remédios para evitar picadas de mosquito

Habitissimo

Armadilhas antimosquitos

Os truques anteriores servem para espantar os mosquitos, mas se queremos matá-los precisamos de algo diferente. As armadilhas são eficazes e fáceis de fazer.

Basta cortar uma garrafa de plástico na zona da boca e colocar no seu interior uma mistura de água, açúcar e fermento. Em seguida, colocar a parte que foi cortada para dentro, com a boca voltada para dentro da garrafa, e embrulhar com papel ou um pano escuro. Os mosquitos entrarão na armadilha atraídos pelo cheiro da mistura, mas não conseguirão sair.

Essa outra armadilha é mais fácil: basta encher um recipiente com água, algumas colheres de açúcar e um pouco de vinagre. Os mosquitos virão até ela atraídos pelo cheiro, mas ficarão presos e morrerão afogados.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Pagamentos do apoio à renda começam a ser processados esta terça-feira

34.937 beneficiários irão receber um apoio mensal de 86,72 euros, por terem agregados com rendimentos exclusivos da Segurança Social. Esta medida pretende reduzir o impacto do aumento das rendas.

Os primeiros pagamentos do apoio à renda vão começar esta terça-feira a ser processados, devendo chegar, nesta fase inicial, a quase 35 mil beneficiários, que receberão um valor médio mensal de 86,72 euros

A medida, criada para mitigar o impacto da subida de preços e da habitação no rendimento das famílias, abrange contratos de arrendamento celebrados até 15 de março de 2023 e registados no Portal da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Os dados relativos ao processamento dos apoios que esta terça-feira começam a ser efetuados foram referidos, em resposta à Lusa, pelo Ministério da Habitação que precisou que estes primeiros pagamentos são para agregados com rendimentos exclusivos da Segurança Social.

“Os primeiros pagamentos, a agregados com rendimentos exclusivos da Segurança Social, vão ser processados a 30 de maio”, disse a mesma fonte oficial, precisando que são 34.937 beneficiários e que o valor médio mensal do apoio que vão receber é de 86,72 euros, o que equivale a 1.040,64 euros por ano.

O universo total de beneficiários da medida é, no entanto, mais vasto, com o Governo e estimar ter por estes dias o número exato dos agregados familiares elegíveis para este apoio ao arrendamento, cujo valor máximo mensal pode ir até aos 200 euros e que será pago com efeitos retroativos a janeiro.

Este apoio é concedido a agregados com residência fiscal em Portugal, cuja taxa de esforço com a renda supera os 35% e com rendimentos até ao limite máximo do sexto escalão do IRS, sendo atribuído oficiosamente, sem necessidade de pedido.

Refira-se que o apoio chega a todas as pessoas que reúnem os requisitos referidos mas que não estejam obrigadas à entrega de declaração anual do IRS e que tenham rendimentos mensais de trabalho declarados à segurança social ou sejam beneficiárias de prestações sociais como pensão de velhice, sobrevivência, invalidez ou pensões sociais, prestações de desemprego, prestações de parentalidade, subsídios de doença e doença profissional, com período de atribuição não inferior a um mês, Rendimento social de inserção (RSI), Prestação social para a inclusão (PSI), Complemento solidário para idoso (CSI) ou subsídio de apoio ao cuidador informal principal.

Depois deste primeiro levantamento dos beneficiários, o apoio passa a ser pago até ao dia 20 de cada mês, sendo pago semestralmente quando o seu valor for inferior a 20 euros mensais.

Retirado do Observador – Adaptado por Dicas Imobiliárias

IMI tem margem para subir em Portugal (e IMT para descer), diz OCDE

Também as tributações de heranças têm espaço para aumentar, defende a organização num relatório publicado esta quinta-feira.

Em Portugal, há margem para subir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), bem como as tributações das heranças. Quem o diz é a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) no mais recente Economic Survey sobre Portugal, divulgado esta quinta-feira, 15 de junho. Esta já é a segunda vez que a OCDE insiste que estes impostos devem ser agravados.

“Os impostos sobre bens imóveis e impostos sucessórios são relativamente baixos, existindo potencial espaço para aumentos”, lê-se no documento. Aqui entra o IMI, que só pesou 0,8% do PIB em 2021.

Para a OCDE, “a matéria coletável do IMI deverá ser revista e alargada, nomeadamente através da abolição de algumas das suas numerosas isenções”. Por exemplo, quem compra a primeira habitação própria e permanente não paga imposto nos primeiros três anos.

Também as tributações de heranças têm margem para subir, de acordo com a visão da OCDE. De notar que este imposto foi abolido em 2004 para os herdeiros legítimos (cônjuges, pais, netos, filhos). Mas continua a ser aplicado para irmãos e sobrinhos da pessoa falecida, que têm de pagar Imposto do Selo a 10% dos bens herdados,.

Já no que diz respeito ao Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT), a organização internacional admite que o Governo português devia desgravar este imposto. Na sua visão, o Estado deveria depender “menos de impostos sobre transações, que têm efeitos negativos sobre a mobilidade residencial e laboral”.

No caso concreto da carga fiscal sobre o imobiliário, a OCDE já tinha dado conta, em relatórios anteriores, que defendia o aumento do IMI, e a diminuição do IMT e do Imposto do Selo (imposto pago na transação do imóvel pelo comprador). Na sua perspetiva, este reequilíbrio fiscal beneficiaria o ajustamento do mercado imobiliário e daria recursos às autarquias para apostarem em habitação social.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Mais-valias de imóveis: não residentes com novas regras no IRS

Tributação das mais-valias imobiliárias em sede de IRS passa a ser igual para residentes e não-residentes. Explicamos o que muda.

Há mudanças na tributação das mais-valias decorrente da venda de imóveis para emigrantes ou cidadãos não residentes em Portugal desde janeiro. Depois de uma alteração introduzida no Orçamento de Estado para 2023 (OE2023), as mais-valias de imoveis passam a ter tributadas em 50% e, depois, são englobadas aos restantes rendimentos, passando a ser-lhes aplicadas as taxas progressivas do IRS, tal como já acontece com os residentes no país. O Fisco agora veio explicar como tudo se vai proceder.

De forma a uniformizar a tributação das mais-valias imobiliárias, em sede de IRS, entre residentes e não residentes, o Governo mudou as regras sobre esta matéria no OE2023. A motivar esta alteração no Código do IRS estiveram vários casos em tributal, nos quais o Fisco saiu derrotado e acusado de discriminar os cidadãos não residentes nesta matéria.

Antes, os cidadãos não residentes em Portugal – estrangeiros ou emigrantes portugueses – que obtivessem mais-valias imobiliárias teriam de tributar em sede de IRS os ganhos decorrentes da venda de imóveis pela totalidade e a uma taxa autónoma de 28%. Já as mais-valias imobiliárias dos residentes no país eram – e continuam a ser – tributadas em 50%, sendo o valor em causa englobado aos restantes rendimentos e sujeito às taxas gerais dos escalões do IRS.

Agora, a regra é igual para ambos, residentes e não residentes: as mais-valias imobiliárias são tributadas em 50% do total e têm de ser englobadas aos restantes rendimentos, sendo sujeitas às taxas progressivas de IRS.

Mais-valias imobiliárias

Foto de Antoni Shkraba no Pexels

Como é que vai funcionar a tributação do regime de mais-valias imobiliárias para não residentes?

Com vista à “harmonização de procedimentos”, o Fisco veio explicar como é que se aplica o regime de tributação das mais-valias imobiliárias auferidas por sujeitos passivos não residentes, lê-se no ofício publicado no Portal das Finanças.

Desde logo, indica que no caso dos cidadãos não residentes em Portugal, a tributação dos rendimentos não é englobada, à exceção das:

  • das mais-valias decorrentes da “alienação onerosa de direitos reais sobre bens imóveis”;
  • da “cessão onerosa de posições contratuais ou outros direitos inerentes a contratos relativos a bens imóveis”.

Depois, esclarece que “sempre que a lei imponha o englobamento de rendimentos auferidos por sujeitos passivos não residentes em território português são tidos em consideração, para efeitos de determinação da taxa a aplicar, todos os rendimentos auferidos, incluindo os obtidos fora deste território, nas mesmas condições que são aplicáveis aos residentes”. Nomeadamente, aplicam-se aos rendimentos auferidos a partir de 1 de janeiro de 2023. A ideia não é que os valores sejam objeto de tributação em Portugal, mas sim que sejam utilizados para determinar qual é a taxa a aplicar.

Portanto, “os rendimentos auferidos em território nacional por sujeitos passivos não residentes, referentes a mais-valias que resultem da alienação onerosa de direitos reais sobre bens imóveis ou da cessão onerosa de posições contratuais ou outros direitos inerentes a contratos relativos a bens imóveis, a partir de 01/01/2023”, passam a estar sujeitos ao seguinte regime de tributação:

  • apuramento do valor dos rendimentos qualificados como mais-valias;
  • englobamento obrigatório do rendimento apurado;
  • “aplicação das taxas gerais do Código do IRS aos rendimentos englobados auferidos em território nacional, considerando-se, apenas para determinação desta taxa, todos os rendimentos auferidos, incluindo os obtidos fora do território português, nas mesmas condições que são aplicáveis aos residentes”, explica ainda.

Quanto aos rendimentos de mais-valias imobiliárias auferidos por não residentes, até ao último dia de dezembro de 2022, cujas liquidações tenham sido ou venham a ser objeto de procedimento ou processo tributário, “mantém-se em vigor o entendimento no sentido da aplicação do disposto no nº 2 do artigo 43º do CIRS aos sujeitos passivos não residentes, considerando-se o saldo das mais-valias imobiliárias em apenas 50% do seu valor, sujeito a tributação autónoma à taxa especial de 28%”, concluem.

De acordo com os advogados e fiscalistas, esta medida de tributação de mais-valias em sede de IRS para não residentes é “mais justa” e “menos discriminatória”. Mas consideram que o preenchimento do modelo 3 poderá ser mais “complicado e oneroso” e pode haver ainda dificuldades em controlar o seu  preenchimento.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias

Como preparar o terraço ou varanda para o bom tempo

Ter um terraço confortável, prático e também bonito leva tempo, mas é possível se tiveres prioridades claras. Eis algumas dicas.

Se há sítio que adoramos quando chega o bom tempo é o terraço. Não importa se é grande ou pequeno, porque é sempre possível aproveitá-lo e desfrutar de momentos de lazer e pequenos encontros com a família ou amigos. Mas ter um terraço confortável, prático e também bonito leva tempo. Ainda assim, não é necessário atrasar a tarefa de configurá-lo. Será mais fácil se tiveres prioridades claras.

Por onde começar?

O terraço fica “abandonado” durante vários meses, e a verdade é que o tempo (cronológico e meteorológico) cobra o seu preço. Portanto, a primeira coisa é dar uma boa revisão no terraço. Trata-se de ver se há algum elemento que se deteriorou, se é necessário algum reparo e se podemos simplesmente renová-lo um pouco. 

Montagem do terraço

O ideal é esvaziar o terraço, se for necessário fazer uma pequena reparação, tudo será muito mais rápido. É hora de pintar as grades ou corrimão (se existirem), consertar aquela tomada que não funciona ou mesmo colocar um piso de resina naquele outro que perdeu o brilho. Se tens plantas no terraço, também é uma boa ideia ver como estão e substituir as que não sobreviveram ao inverno.

mobiliário de jardim e terraço

Unsplash

Mobiliário para o terraço

A próxima coisa é a mobília do terraço. Também podem precisar de um pouco de ajuste, uma boa limpeza ou até serem envernizados se forem feitos de madeira. E os têxteis? Se os assentos e almofadas de sofás, bancos ou cadeiras não estiverem em bom estado, o ideal é renová-los. Podes sempre aproveitar a mudança para escolher modelos com capas diferentes das anteriores. 

móveis de terraço exterior

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E já que falamos de mudanças, olha bem para o terraço. Porquê? Porque às vezes algo tão simples como uma mudança de distribuição tem efeitos surpreendentes. Pode fazer com que ganhes espaço para uma mesa um pouco maior que te permita ter uma zona de refeições exterior ou colocar um balcão onde possa preparar algo rapidamente.

Acessórios e iluminação

É o que vai dar o toque final ao terraço. Um tapete de fibra vegetal, algumas almofadas no chão, algum detalhe de barro ou vime nas paredes ou as típicas lanternas são essenciais para enfeitar o terraço e torná-lo mais acolhedor. Se os móveis estiverem bons, podes sempre trocar apenas esses acessórios para renovar o visual do terraço. E sem gastar muito.

terraço exterior

Unsplash

E, claro, a iluminação não pode faltar. Certifica-te de que há uma luz principal quente e também luzes ambiente para aquelas noites tranquilas no frio. As guirlandas de LED, nesse sentido, são perfeitas. Um pequeno truque: se guardaste os de Natal, podes aproveitá-los agora no terraço.

A sombra, imprescindível

O toque final para deixar o terraço pronto é aquela sombra que tanto apreciamos nos dias de calor mais forte. Se tiveres toldo ou pérgula, verifica se o tecido está em perfeitas condições e se os encaixes estão lubrificados. Caso não tenhas, é melhor pensar em colocar algum tipo de sombra antes que as temperaturas subam muito.

terraços ao ar livre

Pexels

Com estas dicas poderás ter um terraço em perfeita ordem para aproveitá-lo até chegar o outono. E o ideal é não deixar para depois.

Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias