Etiqueta energética de eletrodomésticos: o que é e para que serve?
Nova escala energética é composta por sete classes, da A à G. A primeira corresponde à mais eficiente e a última à menos.
Eficiência energética e sustentabilidade estão na ordem do dia. Afinal, todos, pessoas e empresas, temos de nos comprometer a proteger e a melhor cuidar do ambiente e a contribuir para a saúde do planeta.
Baixar o consumo de energia é uma das preocupações que está em cima da mesa, daí ser importante, por exemplo, adotar comportamentos sustentáveis. Um deles passa por comprar eletrodomésticos com boa classificação energética.
O meu frigorífico combinado avariou e não tem reparação. Quero comprar um aparelho que seja bom e eficiente em termos de gastos de energia. Sei que existe desde o ano passado uma etiqueta energética diferente. Podem explicar-me de que se trata e como escolher bem?
A tua pergunta é muito pertinente. A etiqueta energética é um instrumento fundamental para comprar bem, tanto para o teu orçamento familiar, como para a saúde do nosso Planeta! A sua interpretação é essencial para se escolher de forma responsável e sustentável.
Tal como dizes, desde 2021 que a etiqueta energética associada aos equipamentos eletrónicos sofreu algumas alterações. A nova escala energética é agora composta por sete classes, da A à G, sendo que a primeira corresponde à mais eficiente e a última à menos eficiente. O “+” associado à classe A desapareceu, uma vez que levantava dúvidas aos consumidores e o pretendido é que tenhas uma leitura fácil e inequívoca deste instrumento.
A escala da etiqueta energética e os símbolos que nela constam podem variar consoante o tipo de produto e a sua categoria. Não obstante existem elementos que estão sempre presentes e que são comuns a todas, nomeadamente:
- A nome do fornecedor/marca e a própria identificação do modelo do equipamento;
- A classe energética;
- A própria escala de eficiência energética;
- O consumo anual de energia em kWh;
- Os símbolos que identificam as características dos artigos, como por exemplo o ruído emitido.
Além da etiqueta energética, deve ser-te apresentada também a ficha do produto, um documento informativo e obrigatoriamente traduzido na língua oficial do país no qual está a ser vendido, isto é, em português. Mesmo nas lojas online esta informação tem de estar presente para consulta do consumidor.
Em regra, o preço dos equipamentos mais eficientes é mais elevado, porém, não podes esquecer que esse custo inicial é um investimento a médio prazo, que irá influenciar (e muito) as tuas faturas de energia. O consumo será mais reduzido!
Retirado do Idealista – Adaptado por Dicas Imobiliárias
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