Vila do Conde já tem Plano Estratégico para a próxima década

 

Foto: José Mota/Arquivo Global Imagens

 

A
qualidade de vida e o património natural está entre os aspetos mais
valorizados. A oferta na área da saúde está no “top” do pior. As
questões da sustentabilidade preocupam. As conclusões fazem parte do
novo Plano Estratégico Vila do Conde 2020-2030 (PEVC 20-30). A Câmara
queria ouvir a população, mas só 4,3% responderam (1618 em 38 mil
inquéritos enviados).

Aumentar
a qualidade de vida, promover o desenvolvimento sustentável, reduzir as
disparidades concelhias, preservar a identidade, harmonizar o meio
urbano e rural e acelerar a digitalização são os seis grandes desígnios
da próxima década.

Para já, fruto da
proximidade das eleições autárquicas, não há prazos, nem medidas
concretas, nem se sabe quanto vão custar, mas o PEVC 20-30 está pronto,
dando cumprimento ao repto lançado pelo governo aos municípios, no
âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Só
a partir de outubro é que este documento estará completo, com essas
medidas que temos connosco, mas que, por motivos de natureza política,
não podem ser apresentadas agora”, explicou a presidente da Câmara, Elisa Ferraz.

“As
pessoas estão sempre no centro das prioridades. O objetivo é tornar o
concelho mais desenvolvido, equilibrado e sustentável”, afirmou Miguel Taborda, da Deloitte,
a empresa escolhida para ajudar a elaborar o PEVC 20-30. Taborda diz
que a adesão aos inquéritos até está “acima do habitual” em estudos
semelhantes e garante que a opinião e as preocupações dos vilacondenses
(particulares, empresas e instituições) foram tidas em conta ao gizar o
Plano.

Infraestruturas, património,
pessoas, economia e ambiente serão os pilares estratégicos. Para cada um
haverá três programas específicos e um total de 41 medidas, com o
objetivo de “responder a necessidades e fortalecer os pontos positivos”.

Saúde,
educação e ambiente são as áreas onde o investimento é considerado mais
prioritário (de acordo com os inquéritos realizados). Habitação e área
social e cívica as menos prioritárias.Elisa Ferraz lembra que, de acordo com os primeiros dados dos Censos
2021, Vila do Conde foi o município do distrito do Porto que mais
cresceu (e um dos 5 em 18). A qualidade de vida e o património natural,
destacados pelos inquiridos, ajudam, provavelmente, a explicar a subida
em contraciclo e essa, frisa, é uma “marca” que Vila do Conde quer
manter.

 

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Retirado do JN – Adaptado por Dicas Imobiliárias